A basílica dos Santos João e Paulo no Celio é dedicada a dois legionários que foram vítimas das persecuções durante o governo de Juliano o Apóstata, na segunda metade do século IV, e enterrados na própria casa após o martírio.
O batistério da Catedral de Roma (São João em Latrão) é, certamente, um batistério do qual você nunca ouviu falar! Os mais famosos são os de Florença, Pisa, Pistoia, Parma, e por aí vai. Curiosamente, talvez por ficar hoje ao lado do transepto e não da entrada principal, este importantíssimo monumento de Roma quase não é conhecido e visitado.
Por que vale à pena visitar o batistério da Catedral de Roma
Lucus Feroniae foi um antigo santuário sabino ao norte do Lácio, aos pés do MonteSoratte, já ativo no VIII século a.C. (40 minutos de Roma) e dedicado à deusa Feronia, equivalente à Perséfone (ou Proserpina), cuja festa era celabrada dia 13 de Novembro. Strabone nos conta sobre a celebração de um ritual onde “pessoas possuídas pelo demônio” caminhavam sobre brasas e cinzas com pés descalços, sem que se ferissem.
Lucus Feroniae, Colônia Julia Felix
A exposição Mostra do Bernini está linda e a Galleria Borghese nunca esteve tão bonita com tantas obras do grande maestro que praticamente “nasceu” com este espaço espositivo ideado pelo grande Cardeal apaixonado por arte, Scipione Borghese. A exposição comemora os 20 anos da reabertura da Galleria após o restauro.
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A acrópole de Roma: Capitólio
Roma também teve uma acrópole com seus templos na antiguidade, no Capitólio. Conhecer Roma é descobrir sobre esta importante colina, onde hoje é a prefeitura. Na antiga acrópole de Roma, existe a Igreja de Santa Maria in Aracoeli, os Museus Capitolinos e o famosíssimo e odiadíssimo monumento Altar da Pátria.
Estar em Roma no verão é como estar no Rio de Janeiro no período mais quente do verão carioca, mas mais do que isso, num daqueles verões memoráveis de quente. Aqui vão conselhos para brasileiros se sentirem bem no verão italiano: Sejam Bem-vindos!
Santa Pudenciana e um pouco de sua história – A rua que conhecemos hoje como Via Urbana chamava-se na antiguidade Vicus Patricius exatamente pelo fato de ter construções de patrícios, isto é, de pessoas ricas da na antiga Roma.
Igreja de Santa Maria in Aracoeli no Capitólio
Não é um fenômeno comum que uma igreja tenha sido construida em um lugar habitado e construído pelo Homem há quase três mil anos. Estamos falando de mais uma pérola de Roma, a Igreja de Santa Maria in Aracoeli.
José Carlos e Marli, comemorando o aniversário de casamento em Roma com a gente!
Localizada na diagonal da subida principal da colina Capitólio, atrás do “faraônico” Altar da Pátria, essa igreja pode passar muitas vezes despercebida ao viajante que vem pela primeira vez à Roma, sobrecarregado com quantidade de monumentos, museus e obras de arte da colina Capitólio.
À parte a vista, la do alto, que é de tirar o fôlego…
Como faço sempre, vou dar uma pincelada no que pode ser visto nesta maravilhosa e importante igreja e sublinho o fato que este blog de jeito nenhum substitui a visita com uma guia profissional que desvende Roma com você.
Breve história da Santa Maria in Aracoeli
Esta igreja foi construída sobre um antigo templo romano dedicado à Juno Moneta (“Juno, a avisadora”, do latim “mŏnĕo”, avisar), onde os romanos cunhavam as moedas – talvez já aqui seja explicada a origem da palavra moneta, moeda em português.
A igreja é mencionada em documentos antigos do IX século, mas há quem acredite que ela foi fundada pelo papa Gregório Magno. O que vemos hoje é a arquitetura de uma igreja com três naves e quase intacta, do século XIII!
Detalhes da arquitetura e decoração
O teto, típico o estilo do século XVI, comemora a batalha de Lepanto, vencida por Marco Antonio Colonna, com motivos navais; realização do Papa Gregório XIII da família Boncompagni, o mesmo que mandou afrescar a Galleria dos Mapas nos Museus Vaticanos.
O pavimento e composto por enormes lastras de mármore e faixas com decoração cosmatesca.
Na capela da família Eufalini temos uma “Glória de São Bernardinho” do final do século XV, afresco de Pinturicchio.Espetacular, como sempre, as paisagens deste pintor, a delicadeza com a qual representa os anjos numa composição extremamente equilibrada e simétrica.
A capela das famílias Morelli e Mattei têm dois afrescos do “nosso” Pomarancio (século XVI), a “Crucificação de Jesus com a Virgem e Madalena” – pavimento cosmatesco.
Impressionante o pavimento em opus sectile da capela das famílias Mattei e Antici com varios brasões de família!
Aqui temos a sorte de poder ver mais uma obra do grande maestro Arnolfo di Cambio: o monumento a Luca Savelli (1287)!
Vou encerrar com un pequeno afresco da Virgem de Pietro Cavallini, da tumba do Cardeal Mateus Acquasparta. Se consegui passar a ideia que esta igreja é um museu e que deve ser admirada, valeu a leitura! Obrigada!
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A Praça Navona é uma das praças mais famosas do mundo, criada no século XVII, praticamente pelos grande escultores e arquitetos Bernini e Borromini, para o Papa Inocêncio X Pamphilj.

A sua forma (um grande retângulo com os lados menores arredondados) se deve ao antigo estádio de Domiciano, sobre o qual foi construída. Apesar de Bernini e Borromini serem os protagosnistas deste espetáculo, o que vemos hoje é o resultado do trabalho de vários gênios que trabalharam juntos durante o século XVII.
A visão do Papa Inocêncio X, que pediu aos gênios Bernini de construir a fonte central, ao Borromini, de construira Igreja de Santa Inês; a Rainaldi, de construir o palácio Pamphilj.

As fontes menores da Praça Navona
Das fontes menores, a “Fonte dos Mouros” foi realizada pelo grande Giacomo della Porta mais pra frente, durante o papado de Gregório X Buoncompagni (século XVI), sobre desenho de Bernini.
A “Fonte do Netuno” permaneceu por muitos séculos somente uma bacia, como aquela da fonte dos Mouros. Somente no século XIX foi realizada uma licitação! Vencida por Antonio della Bitta, este escultor realizou o Netuno. As figuras marinhas secundárias (cavalos marinhos, sereias, putos) foram relizadas pelo escultor Zappalá.

Praça Navona de noite, espetáculo garantido!
A Praça Navona na Antiguidade
Vamos começar do início: na antiguidade, aqui existia o estádio de Domiciano, que tinha sido construído no ano de 86 d.C! O estádio tinha 276m de comprimento, 106 de largura e capacidade para 30.000 expectadores. Era maravilhosamente decorado com estátuas…

Não é verdade a lenda metropolitana que diz que durante a antiguidade também aconteciam batalhas navais nesta praça. O que realmente acontecia, era um alagamento da praça no mês de Agosto. Isso aliviava o calor: se tapavam os ralos da fontes, e a água alagava a praça.
Entre 1810 e 1839 realizaram-se corridas de cavalos.
A Navona é um dos melhores exemplos do que os artistas criaram durante o período barroco. Aqui contribuíram artistas do calibre de Bernini, Borromini e Rainaldi (Igreja de Santa Agnes) e Pietro da Cortona.

A Praça Navona durante o Barroco
A praça foi realizada com a ideia de celebrar a grandiosidade da família Pamphilj (do Papa Inocêncio X), em clara competição com as famílias Barberini e Farnese. Por isso ordenou a construção do Palácio e da fonte. Para a realização da praça fosse perfeita foram demolidos vários edifícios medievais.
Quem não podia ficar de fora da importante escolha dos trabalhos a serem reliazados foi a superpotente Donna Olimpia Maidalchini. Donna Olímpia, mulher de personalidade fortíssima e cunhada do Papa exercia uma forte influência sobre ele. Para saber melhor quem foi essa figura, leia o post http://tinyurl.com/o6shhrt).
A Igreja de Santa Inês na Praça Navona
A Igreja de Santa Agnese (Inês) foi construída no lugar onde a santa sofreu seu martírio durante as perseguições de Diocleciano. Ela tinha apenas 12 anos. Existem várias lendas sobre a sua história. Logo após a sua morte, por causa da sua idade, a santa ficou famosíssima. Vou tentar dar uma breve ideia sobre a sua vida e seu martírio.
A linda menina chamada Agnes se recusava a se casar, dizendo que tinha feito o voto de castidade a Jesus. O prefeito Simprônio condenou-a a viver junto com as castas sacerdotisas vestais, que protegiam a cidade. Quando ela se recusou, ele a mandou arrastar nua pelas ruas, e viver em um bordel. Enquanto era martirizada, seus cabelos cresciam e os homens que se aproximavam dela para violentá-la, ficavam cegos.

Tendo sobrevivido à essas torturas, Agnes foi definitivamente condenada à morte. Amarrada a um poste ao qual tentaram colocar fogo, mas o fogo não pegava, e não queimavam a santa. A este ponto, um oficial pegou a sua espada e a decapitou. O sangue derramado no chão atraiu rapidamente outros cristãos, que embeberam suas roupas com ele. Agnes foi posteriormente enterrada em catacumbas, na Via Nomentana.
A igreja foi edificada sobre o bordel onde Diocleciano tinha mandado trancar a santa. Desde o período medieval já existia lá uma igreja dedicada à ela.
Curiosidades e observações finais da Praça Navona
Voltando à fonte central, uma das fofocas mais famosas a respeito dela, é sobre a rivalidade dos grandes arquitetos barrocos Bernini e Borromini: em duas das alegorias dos rios, Bernini teria expressado o seu desdenho pelo grande Borromini, representando o rio Nilo com uma faixa tapando seus olhos para não ver a igreja e o rio da Prata com a mão protegendo a sua cabeça com medo que a cúpola de Borromini caísse sobre a sua cabeça; mas estas são mais lendas metropolitanas, já que a Igreja foi realizada DEPOIS da fonte! Interessante notar que o Nilo foi representado com os olhos tampados pela faixa, por que as duas nascentes ainda não tinham sido encontradas.
Origem do nome da Praça Navona
O primeiro nome da praça foi “in Agone” (que vem do grego agones, que quer dizer jogos), já que o antigo estádio era utilizado para competições entre atletas.
Com o tempo ocorreu a corruptela do topônimo em Praça in Agone , depois Praça Nagona para depois se transformar em Praça Navona!
Palácios da Praça Navona:
Palazzo Braschi – do final do século XVIII, construído onde existia o Palácio de Francesco Orsini, no século XV.
Palazzo Torres Lancellotti – construído em torno ao ano de 1552 por Pirro Ligorio.
Palazzo Pamphilj – construído entre 1644 e 1650 por Girolamo Rainaldi.
Palazzo Tuccimei ( antes chamado Cupis Ornani) – construído na segunda metade do século XVI, sobre um predinho e casas limítrofes do século anterior.
Quanto à tomar um café num bar na Praça Navona, veja antes o menú para não tomar sustos, pois o preço muda se você senta em uma mesa ou não; aliás isso é uma regra para 99% dos bares e lanchonetes na Itália.
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. Clique para ler sobre subterrâneos da Praça Navona.
Como chegar na Praça Navona
Para chegar na Praça Navona dos principais pontos da cidade, você tem à disposição as seguintes linhas de transporte público (feita excessão ao metrô, que não chega aqui!):
– Ônibus: 30, 492, 628, 70, 87, 81, 916
– Bonde: 8 (desça na Piazza Argentina e caminhe 10 minutos).
A igreja Santa Maria del Popolo (ou Santa Maria do Povo, em português), de padres agostinianos, está no centro de Roma, colada nos muros aurelianos, ao lado da mais importante entrada da cidade até a construção da ferrovia. Esta igreja foi construida em 1099 por Papa Pasqual II para “banir” os espíritos malignos da família Domizi (do Imperador Nero).
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setembro 13, 2011
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