Quem viaja à Roma, não pode ficar indiferente à quantidade de mármore usado nas construções da cidade, nas esculturas, nos detalhes em todo o lugar. De onde vieram esses mármores antigos? Quais são as pedreiras principais e qual a história deste material?
Os Mármores Antigos de Roma
Graças a este lindo trabalho com um resumo interessantíssimo das relações que envolveram a extração do mármore e o seu comércio no tempo dos romanos.
Variedade de mármores antigos encontrada no Palatino; no Museu do Palatino
OS MÁRMORES ANTIGOS
de Giovanni Guasparri
Superintendente da Seção Geológica do Museu de História Natural da Academia dos Fisiocríticos de Siena
Tradução de Patricia Carmo Baltazar
Os mármores da antiguidade constituem um dos temas mais estudados e de relevante significado histórico, artístico e científico, entre os materiais do patrimônio lapidário.
A seguir, vamos enumerar os aspectos essenciais que determinam o interesse sobre estes materiais, começando pelo valor histórico.
Neste contexto é importante salientar que mármore não é somente a rocha derivada da metamorfose de rochas carbonáticas, como nos diz a petrografia, mas sim o que entendemos sob o aspecto comercial e significado etimológico (do grego marmairo = resplender).
Mármores são todas as rochas que ao ter as suas superfícies lixadas, tornam-se brilhantes.
Entre os mármores antigos encontramos diversos tipos de rochas: das ígneas às metamórficas, às sedimentárias. Esta notável discrepância da classificação científica causa, como veremos adiante, problemas de identificação e de nomenclatura relativos à complexa história destas pedras.
Arco de Constantino, Foro Romano
Acontecimentos históricos
No sentido clássico da denominação, os mármores antigos são aqueles extraídos e utilizados no período do Império Romano; na literatura específica encontram-se variedades que entraram em uso durante o Renascimento e até em época relativamente mais recente.
Os momentos mais importantes da história dos mármores antigos podem ser resumidos da seguinte maneira:
1) Desde o período tardio-republicano, os mármores chegavam à Roma exclusivamente por iniciativa privada. A sua utilização era limitada à realização de esculturas e sarcófagos. O mármore grego, em particular o Pentélico, era certamente o mais difundido mármore branco da Attica e foi com este material que o Partenon foi construído em Atenas.
Entre os séculos II e I a.C., com a conquista quase integral do leste do mediterrâneo, as monarquias helenísticas deixaram uma herança de valor cultural à classe governante romana, que se apropriou dos valores ideológicos ligados à utilização do mármore branco e das pedras coloridas. O caráter monumental da arquitetura foi assim introduzido aos santuários laciais ( Magna Mater no Palatino, Hércules, em Tivoli), nos pórticos e nos templos (Victória no Palatino ou Concórdia no Foro Romano).
Diana de Êfeso, Museus Vaticanos
Nas casas da aristocracia romana do final da República (510 – 27 a.C.), o mármore representava o status do seu proprietário. Além da utilização arquitetônica, é importante sublinhar a utilização do mármore na decoração de interiores, como por exemplo, nos pisos e paredes construídos em opus sectile (obra cortada, em latim. Trata-se de uma técnica de arte e decoração onde peças de pedras coloridas são arranjadas em painéis compondo uma imagem. A técnica é similar à do mosaico, mas ao contrário deste, que usa peças pequenas e regulares, o opus sectile emprega peças maiores de formas variadas. – Wikipedia, (n.t.)), isto é, com fragmentos de mármores inseridos nos pisos dos ambientes principais das casas, painéis com temas geométricos e figurativos (como por exemplo, o piso do Duomo de Siena, realizado depois do séc. XIV e inspirado por esta técnica antiga).
2) O Império Romano despertou um enorme interesse pelos mármores policromáticos. Cada território do império fornecia a sua quota de pedras à Roma: a Espanha, a Gália, a Grécia, a Ásia Menor, o Egito, a Tripolitânia, a Numídia, a Mauritânia, e naturalmente, a Itália. Praticamente não existe nenhum tipo de mármore da mais remota colônia do Império que não tenha sido em algum modo utilizado em Roma, ou do qual não se tenham encontrado resquícios durante as escavações, arqueológicas ou não, no nosso tempo ou antigamente.
Apolo do Belvedere (224cm), Museus Vaticanos (segunda metade do séc. II a.C) – cópia de original em bronze do escultor grego Leocares (entre os anos de 325-350 a.C.)
Em todas as pedreiras conhecidas dos países do Mediterrâneo e também nas últimas exploradas existiu uma atividade extrativa intensa. Na gráfica ao final da pèagina poderemos localizar as principais pedreiras. A administração e a extração nos locais mais importantes eram gerenciadas diretamente por fiduciários do império; essas pedreiras eram chamadas de imperiais. Aquelas de menor importância eram dirigidas por contratantes. A organização desta atividade era extremamente hierárquica: no nível mais alto tinha um centurião ou um procurador, até chegar aos pedreiros, que eram escravos condenados por delitos comuns (damnati ad metalla, eram denominados geralmente os indivíduos que trabalhavam como mão de obra nas pedreiras). Os mármores eram então transportados pelas naves lapidariae, que tinham uma capacidade para transportar de 100 a 300 toneladas de mármore. O destino principal era, naturalmente, Roma, e o cais era o statio marmorum de Ostia, perto da foz do rio Tibre. Daqui os mármores subiam o rio em direção aos armazéns, em particular na zona aos pés da colina do Aventino (chamada “Marmorata”), para o Campo Marzio (onde eram vendidos aos artesãos das oficinas dos marmoreiros), ou ainda para a zona entre as igrejas de Santa Maria em Vallicella e Sant’Apolinário. O rio Tibre continuou a manter a função de transporte comercial dos mármores até pelo menos a metade do século XVII, como demonstram algumas oficinas de marmoristas deste período.
Antinoo
Restos de naves afundadas no Mediterrâneo nos nossos dias nos permitiram reconstruir as suas rotas principais. Tais achados comprovam também que as naves transportavam não somente blocos de mármore, mas também elementos arquitetônicos e outros tipos de manufaturas esculturais em diversos estados de desenvolvimento, como colunas, bases, capitélios, estatuas, sarcófagos e elementos de decoração.
Opus sectile, Museo Palatino
O primeiro imperador, Augusto (63 a.C- 14 d.C.) se vangloriava de ter iniciado o seu governo em uma cidade construída em tijolos e de a ter deixado com o esplendor dos mármores policromáticos.
3) A partir do final do séc. III, os mármores preciosos começaram a se exaurir e os preços a subir: iniciou-se um rápido declínio da época fabulosa do mármore em consequência da crise econômica do império. Foram promulgadas leis para estimular a iniciativa privada: a primeira lei foi feita por Constantino, em 320.
Depois chegou a época da decadência medieval. O cristianismo se afirmou como religião e em seu nome foram construídas e decoradas igrejas em Roma, com a utilização de mármores antigos de templos pagãos e do império; grandes basílicas, batistérios e catedrais, até de outras cidades da Itália, reciclaram estes mármores romanos. A própria Roma virou a maior pedreira de todos os mármores que tinham sido importados durante o período tardio-republicano até o V século, vendo construções antigas serem transformadas em altares, tabernáculos, púlpitos, degraus, pisos e até mesmo alicerces ou simplesmente transformadas em cálcio.
Exemplo de decoração parietal em opus sectile, Palatino, Museu Palatino
Os mármores abandonados em Marmorata constituíram uma pedreira inexaurível de restos de mármores antigos, desfrutada desde os últimos anos do império até o início do século XX. Esta zona foi intensamente escavada por arqueólogos desde o século XIX.
Fontana em mármore branco, no Parque de Villa Borghese em Roma
4) Durante o Renascimento, quando o gosto pela arte clássica e a destreza técnica das artes da pedra foi despertado, o uso dos mármores antigos voltou a ser um grande atrativo no revestimento de altares e capelas de família no interior das igrejas, além de novas preciosas manufaturas, como mesas, móveis e arredos, inspirados pelo opus sectile antigo, que se encontram nos principais museus e coleções de arte do mundo. Entre estas manufaturas particularmente famosas estão as da produção do Opifício das Pedras Duras de Florença, que surgiu no século XVI, por ordem da família dos Medici (o Opificio existe ainda hoje e é um departamento do Ministério dos bens Culturais, de cuja atividade principal é atuar na conservação de obras de arte, n.t.). Em Florença, por estímulo do Granducato, existiu uma grande estocagem de mármore: as coleções de arte se multiplicaram, textos foram escritos com a intenção de recuperar o significado histórico dos mármores e os léxicos técnicos dos antigos escultores.
Fontana em travertino, Roma
5) Com o florescer do interesse pelos mármores coloridos, nasceu também, sobretudo em Roma, uma espessa rede de “procuradores” (aspas são minhas), comerciantes e artesãos ambiciosos que tentavam lucrar com a mistura de diferentes tipos de mármores antigos com outros parecidos e de qualidade inferior. Estes últimos vinham de pedreiras que recentemente tinham entrado em atividade. Por exemplo, o “giallo di Siena della Montagnola” de Siena, que começou a ser extraído a partir do século XVII (ou cuja extração começou a prosperar depois deste período), começou a substituir o “Galo Antico”, que vinha da Numídia; o granito rosa da Sardenha e o cinza de Elba substituíam os granitos do Egito.
Na onda de entusiasmo deste novo interesse que tinha sido “redescoberto”, faziam-se exposições destas manufaturas, e até o colecionismo destas peças começou a proliferar-se, sobretudo nos séculos XVIII e XIX, muitas vezes acompanhados de uma catalogação dos exemplares. A primeira pessoa que catalogou os mármores antigos foi Plínio (23-79d.C.), que dedicou um inteiro livro da sua grande obra Historia Naturalis.
Até os móveis mais preciosos eram construídos com inserções de pequenas lastras de mármore, com o objetivo de formar verdadeiras litotecas.
Entre as mais famosas coleções, podemos citar a de Faustino Corsi e a de Tommaso Belli, ambas do século XIX.
Faustino Corsi foi um advogado romano e é considerado o mais respeitado expoente do colecionismo de mármores antigos. Além de uma rica coleção composta por aproximadamente 1.000 exemplares, todos perfeitamente cortados e lucidados, deixou um abrangente tratado sobre esta matéria, que se tornou importante por tentar fundir o aspecto filológico com os conhecimentos científicos do período. A sua coleção se encontra atualmente no Museu de História Natural da Universidade de Oxford.
Também relevante é a coleção de Tommaso Belli, outro advogado romano, com uma documentação menor em relação à anterior, mas com uma coleção composta por mais ou menos 600 exemplares, hoje conservada no Museu de Geologia da Universidade “La Sapienza”, em Roma.
As coleções aqui citadas são certamente mais importantes e ricas do que aquela exposta na Academia dos Fisiocráticos de Siena, apesar desta última ter sido completada no mesmo período e se encontre para todos os efeitos inserida na história do colecionismo dos mármores antigos.
Variedade e problemas de nomenclatura dos mármores antigos
As dinâmicas das vicissitudes históricas e a carência científica na caracterização do material determinaram uma variedade de denominações que muitas vezes complicam a identificação das pedras em questão. Uma mesma tipologia possui muitas vezes diferentes nomes (chegamos a contar até 5 nomes para um mesmo tipo de mármore), que foram sendo adicionados e que se referem às várias fases e aos diferentes especialistas através das quais passou o mármore – mão de obra extrativista, marmoreiros, escultores, arquitetos, colecionistas. Os principais motivos que ao longo do tempo influenciaram a nomenclatura dos mármores antigos serão esclarecidos nas próximas linhas através de alguns exemplos.
Em vermelho, travertino revestindo a construção em tijolos do Teatro Marcello
A denominação latina de um mármore (que é obviamente a mais antiga) deriva frequentemente do nome dos lugares de extração, que os romanos tendiam a mudar, quando chegavam. Exemplo típico é o pórfido vermelho, com a sua característica cor vermelha escura (máxima expressão da potência e prosperidade imperiais, tanto que todos os governantes desejavam mandar fazer uma representação estatuária nesta pedra): vinha do Deserto Oriental Egípcio, escavado no “Gebel Dokhan”, um relevo territorial que foi rebatizado pelos romanos como Lápis Porphyrites e depois chamado “Porfido Vermelho Antigo”, nome com o qual é comumente conhecido.
Em outros casos foi adicionado o nome do monumento no qual o mármore tinha sido esculpido ao nome original em latim. Um exemplo deste caso é o granito branco e preto, que também vinha do Deserto Oriental, Gebel Fatireh, e que em honra ao imperador Claudio, foi chamado Mons Claudianus. Então batizou-se este mármore com o nome de Marmor Claudianum e depois ainda, em “Granito del Foro”, por ter sido extensamente utilizado no complexo monumental do Fórum Traiano.
Outras denominações sofreram mudanças, ou melhoradições, sobretudo na época moderna, sobre a observação das características estéticas ou da textura da pedra. Assim, o mármore de Caristo (ilha do Egeu), inicialmente chamado Marmor Carystium, foi rebatizado de “Cebolinho verde” (“Cipollino Verde”) pelas suas veias verdastras e sub-paralelas, que lembram as camadas visíveis na cebola; à uma variedade de “breccia” com fragmentos finos e “variegati” (irregolares), que vem da ilha de Skyros (Grécia), foi dado o nome de “Sementesanta” (“Semesanto”), pela semelhança com um laxante em formato de confeitos coloridos, comumente dado às crianças; “Breccia Frutticolosa” foi denominada uma “breccia” “a clasti” de formato redondo que lembrava algumas frutas ou nozes; “Lumachelle”, enfim, eram todas as pedras que apresentam restos de fósseis com conchas.
Templo de Adriano em Roma, hoje sede da Câmera de Comércio de Roma
Em relação ao lugar onde se encontrava e/ou da reciclagem do material, o Marmor Scyreticum foi o mármore mais importante da ilha de Skyros (uma “breccia” marmorea de fragmentos relativamente grosseiros) foi também chamado de “Breccia das Settebasi” pelo fato de fragmentos desta pedra terem sido descobertos nos restos de uma mansão, a Vila de Settebassi, no século XVI, por sua vez uma sincretismo do nome Settimio Basso, a quem era atribuída esta construção da Via Tuscolana; o mármore de Chio (ilha do Egeu), Marmor Chium, virou “Portasanta” pela utilização moderna nos batentes da Basílica Vaticana.
Precisa-se tomar cuidado com algumas denominações geográficas que parecem indicar a origem de alguns tipos de mármore: o mármore antigo usado para decorar a tumba de Dante em Ravenna (1483), um mármore vermelho escuro “brecciato”, foi denominado “Africanone” pelos cidadãos de Ravenna; na verdade trata-se de um mármore de Iaso, na Asia Menor, e por isso chamado na antiguidade de Marmor Iassense ou Marmore Carium; um outro exemplo parecido é o da “breccia” de marmore de Teos (na Turquia), chamada Marmor Lucullaeum ou Marmo Africano, onde o primeiro nome deriva de “Lucullo”, o cônsul que o introduziu em Roma, enquanto que o segundo nome foi dado posteriormente pela tonalidade escura da pedra.).
Metodologia e objetivo da pesquisa
A pesquisa destes materiais têm adquirido sempre maior importância e envolve dois campos: o humanístico (em particular a arqueologia e história da arte) e o científico (especialmente nas disciplinas das ciências da terra, algumas vezes com bons resultados até no âmbito da integração de duas culturas). A Arqueometria e a Conservação dos monumentos de pedra são as disciplinas mais interessadas nas pesquisas dos mármores antigos.
A arqueometria tem como objetivo principal a catalogação dos materiais ou objetos escavados de valor histórico, artístico e arquitetônico; a catalogação científica dos materiais é o primeiro passo para descobrir ao outro principal objetivo desta ciência, isto é, a origem da pedra (pedreira ou lugar geologicamente compatível). A Conservação dos monumentos em pedra é a disciplina mais importante que sustenta cientificamente os trabalhos de restauro de objetos de valor artístico e arquitetônico, de cuja primeira fase de estudo coincide com os mesmos objetivos da arqueometria: é importante conhecer bem um material para poder restaurá-lo e é importante conhecer bem a sua origem para poder eventualmente poder substituí-lo. Estas duas disciplinas são complementares, se considerarmos a conservação e o restauro segundo as modernas concepções, onde ambas pressupõem uma fase de reconhecimento do objeto de arte para depois iniciar a intervenção técnica (em harmonia com o dito de Cesare Brandi), isto é, o conhecimento das vissicitudes históricas dos materiais do objeto que se pretende conservar. Em outras palavras, precisa-se prever um momento de pesquisa arqueométrica propedêutica no trabalho de conservação das manufaturas.
Em muitos casos, para a identificação de um litotipo, pode ser suficiente um simples exame macroscópico. Para a classificação da sua composição mineralógica e da sua estrutura, realizamos os métodos analíticos típicos da Petrografia, que por sua vez utiliza principalmente a análise das seções sutis no microscópio de polarização. Os mármores antigos, sobretudo nos casos de semelhança das características macroscópicas e microscópicas, como por exemplo nos mármores brancos das estátuas em Pentélico, Pario, Imezioe Lunense, a análise petrográfica pode não ser suficiente algumas vezes para a identificação do litotipo. Nestes casos, nos voltamos à geoquímica através da determinação da quantidade de elementos menores ou de isótopos em cada pedra e sucessivamente confrontamos os resultados com os dados disponíveis na literatura.
Mapa do mediterrêneo e seus mármores
Lorenzo Lazzarini contribuiu decisivamente para a identificação de exemplares da coleção de mármores antigos da Academia dos Fisiocráticos de Siena e publicou em 2004 um tratado sobre o assunto que traz importantes contribuições aos conhecimentos arqueométricos, com base na importância dos dados objetivos representados na classificação petrográfica dos principais litotipos. Neste trabalho, a cultura científica se insere com perfeição na cultura histórica, em virtude da incomparável experiência adquirida pelo autor durante as excursões realizados nos últimos trinta anos nos antigos lugares de extração. Algumas das contribuições bibliográficas mais significativas deste trabalho são citadas aqui para quem desejar se aprofundar no assunto:
BIBLIOGAFIA DE REFERÊNCIA
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O estudo dos mármores antigos atualmente é curado pela ASMOSIA (Association for the Study of Marble and Other Stones In Antiquity).
Todas as fotos Patricia Carmo, salvo as excessões com nomes e links aos respectivos autores.