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O nosso city tour Anjos e Demônios

outubro 18, 2016 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário

O nosso city tour Anjos e Demônios é um passeio para fortes corações! Seguir os passos do Prof. Langdon é uma maneira diferente de mergulhar na essência de Roma: o Antigo e o Barroco, com uma pitada de Renascimento. Neste tour vamos direto a alguns monumentos importantes e igrejas que representam pedras milhares da História da Arte e Arquitetura.

O nosso city tour Anjos e Demônios

city tour roma portugues santa maria vitoria afresco - O nosso city tour Anjos e Demônios

 

Passeio Anjos Demonios portugues Igeja Vittoria - O nosso city tour Anjos e Demônios

 

Monumentos e igrejas visitados no Tour Anjos e Demônios

 

Sem dúvida o Pantheon é o edifício antigo mais amado não só por leigos, mas por engenheiros e arquitetos, pois a simplicidade do seu desenho deixa as maiores inteligências perplexas há dois mil anos. Visitá-lo no contexto de um roteiro de um filme americano pode ser um modo fácil de apresentar esta obra monumental à crianças ou somente ter a oportunidade de saber mais sobre as técnicas e materiais de construção e o contexto no qual foi construído.
pantheon edificio turismo roma - O nosso city tour Anjos e Demônios
A pequena e discreta Santa Maria del Popolo poderia passar despercebida ao marinheiro de primeira viagem, mas quem conhece Roma vai saber desvendar os mistérios de Anjos e Demônios, indo além do filme e mostrando um pintor de caráter genial e demoníaco, como o Caravaggio, que tem dois quadros em uma das capelas. O cenário do filme é a Capela Chigi, com a arquitetura de um Rafael Sanzio muito jovem e ambicioso que trabalha no monumento funerário de dois personagens importantes como os seneses Chigi, cujo funeral foi frequentado por nada menos do que 86 carroças da família do papa. Agostinho Chigi foi a grande figura do Renascimento romano que mandou construir e afrescar a VillaFarnesina; foi amante da famosa Impéria. A Capela Chigi é uma obra-prima construída em homenagem à Redenção e à Ressurreição em um ambiente de padres agostinianos da Roma renascimental.
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City tour Anjos e Demônios

 

O Castel Sant’Angeloé um monumento que deve ser compreendido em todas as suas fases, pois é interessante demais para que se percam detalhes desta também monumental obra do imperador Adriano. Este monumento foi inspirado por um mausoléu do Egeu do qual hoje não sobrou nada além das fundações; Roma nos oferece ainda a fantástica possibilidade de, não só observá-lo por fora, mas de entrar neste grandioso edifício. 

santa maria popolo bernini guia portugues - O nosso city tour Anjos e Demônios

O grande cilindro posicionado ás margens do Tibre é hoje um museu, mas foi monumento funerário, forte, prisão e aposentos papais. As suas dimensões se fazem sentir somente quando entramos no seu interior e visitamos os bastiões e subimos a rampa helicoidal entre uma das paredes que eu mais gostaria que pudesse falar – ou talvez não!

city tour roma portugues caste santangelo - O nosso city tour Anjos e Demônios

 

A igreja de Santa Maria della Vitória, é visitada somente por apaixonados por arte e barroco, pois fica um pouquinho fora do centro histórico; passei horas, dias e anos lá dentro estudando-a e deliciando-me com a sua riqueza e posso dizer com tranquilidade que é uma das igrejas que, além da estória do Prof. Langdon, convém ter uma guia para que se possa apreçar melhor sua história, as suas obras de arte e a sua semântica velada – pois é muito mais do que uma igreja, é um museu! 

Passeio Anjos demonios ponte SAntangelo - O nosso city tour Anjos e Demônios
Na ponte Sant’Angelo, antes de entrar no Mausoléu de Adriano

 

Passeio Anjos demonios castel SAntangelo - O nosso city tour Anjos e Demônios
City Tour Anjos e Demônios – No alto do Castel Sant’Angelo

Essa igreja tem uma história muito interessante pela sua posição geográfica e ficava longe da cidade. Durante a sua construção foram encontradas esculturas antigas; aqui temos altares maravilhosamente decorados com pedras semi-preciosas. A arquitetura é tipicamente Barroca e foram empregadas as ordens do Concílio de Trento. Temos revestimentos em diversos tipos de mármores, alabastro da Sicília, uma tela do Domenichino, um afresco atribuido anteriormente a Guido Reni, além do famoso “Êxtase de Santa Teresa” e tantas outras preciosidades.

Passeio Roma Anjos Demonios portugues CastelSAntangelo - O nosso city tour Anjos e Demônios
O cappucino merecido do final do tour!

Para compreender Roma são necesessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia. Garanta a sua viagem na Itália com guia em português particular da mais alta qualidade; não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.

Passeios Vaticaso Sao Pedro guia portugues - O nosso city tour Anjos e Demônios

Veja também os Museus Vaticanos, Capela Sistina e Basílica de São Pedro com a gente…
e o Coliseu e área arqueológica!

Coliseu FOro Palatino GUia portugues - O nosso city tour Anjos e Demônios
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Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

agosto 28, 2016 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário

Palermo, cidade que faz juz à sua bagagem cultural, Palermo nasceu sobre uma terra extremamente fértil. A Sicília é uma ilha maravilhosamente mediterrânea, onde povos arcaicos caminharam desde o terceiro milênio antes de Cristo. A maior ilha do mediterrâneo teve a sua terra cultivada, uma produção enorme de conhecimento e nos oferece uma quantidade infinita de áreas arqueológicas, palácios, igrejas e obras de arte.

 Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Palermo é o resultado de mais de 4 mil anos da presença humana neste território que faz com que esta cidade seja um dos cantos mais fascinantes desta terra. Palermo, como toda a Sicília, se apresenta hoje à nós como cidade grega, onde após à dominação romana (254 a.C.-491 d.C.), o próprio cônsul era obrigada a deixar o latim de lado para interagir com o governo local.

Palermo cairá sob os domínios bizantino, árabe, normando, svevo, angioino e espanhol, até chegarem os austríacos e os Bourbons.

E o que nós podemos ver do resultado desta imensa e maravilhosa história?

guia de palermo portugues monte etna - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

 

O que ver em Palermo:

Primeira parada: vamos começar das belezas naturais, miha escolha é o Etna.  O vulcão  deu à essa terra a fertilidade necessária para que fosse possível colher excelentes produtos!

Comemorar meu aniversário no alto deste vulcão maravilhoso e potente foi o que desejei no ano de 2015. E aqui estou em, em Novembro, subindo o vulcão. Foi uma grande emoção, um desejo realizado de cujas memórias levarei sempre comigo!

Capela Palatina:

Segunda parada: correndo, à Capela Palatina!
Localiza-se no primeiro andar do Palácio Real, entre os pátios Maqueda e o pátio da Fonte.
Com dimensões  de 32m de comprimento, a planta basilical em cruz latina funciona em maneira perfeita, com a planta em cruz grega do batistério.

Aí o lance é olhar para o alto, para ver os maravilhosos mosaicos bizantinos que com seu fantástico equilíbrio de cores e luzes que têm a clara intenção de nos envolver em um clima fortemente místico. O plano iconografico da cúpola glorifica o Cristo Pantocrator, ou Cristo Onipotente e no arco do triunfo, vemos uma maravilhosa Anunciação com o Anjo Gabriel à esquerda e Maria à direita.

capela palatina mosaico guia palermo portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

 

presbiterio mosaico sapela palatina guia palermo portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Nos arcos do transepto, temos profetas, santos e santas, e cenas da vida de Cristo. Segue aqui embaixo a “Entrada em Jerusalém”, da parede do lado Sul.

palermo capela palatina mosaico entrada jesus jerusalem - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Na nave central, temos o Antigo Testamento, com temas que vão da “Criação” à “Luta de Jacó com o Anjo”.

mosaico capela palatina criacao guia palermo portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Agora, isso tudo sem falar da loucura que é o teto árabe da Capela Palatina que rompe com a tradição cristã e permanecerá uma  mistura ú-ni-ca no Mediterrâneo!

teto arabe capela palatina guia palermo portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Duomo de Palermo:

Terceira parada: pertinho do Palácio Real, não podemos perder o Duomo de Palermo, qualquer coisa como um escândalo de construção típica palermitana. Construído na Baixa Idade Média sobre uma basílica cristã, que tinha sido transformada pelos árabes numa mesquita, sucessivamente transformada pelos normandos  em uma igreja. Consagrada antes de ser terminada em 1185.

duomo palermo guia portugues dia - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

 

duomo palermo guia portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Durante o século XIV a construção sofreu influências do gótico catalão (portões, arcos e nervuras); e  aí está: à geometria pura dos normandos foram adicionados os luxuosos detalhes do gótico florido.

No século XVIII, o nosso velho conhecido de obras em Roma (Santa Maria Maior e Sant’Apollinare), Ferdinando Fuga, mudou a planta da igreja em uma cruz latina e adicionou a cúpola.
Igreja, mesquita, normandos, igreja e cúpola… ficamos sem palavras!

Capela de São Cataldo:

Quarta parada: então, já que estamos perto do Duomo de Palermo, não dá para não entrar na Capela de São Cataldo, cuja arquitetura nos atrai como um imã para dentro das suas paredes (Patrimônio UNESCO desde 2015 – “Itinerario Arabo-Normanno di Palermo, Cefalù e Monreale“!

Construída em 1154, possui arquitetura con claras características islâmicas com 3 cúpolas vermelhas que fazem um maravilhoso contraste com as rochas arenárias claras, veja isso!

capela san cataldo palermo guia portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo
Foto de palermodintorni.blogspot.it
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O interior exprime a sua beleza através da sobriedade normanda: nenhum afresco, somente um crucifixo pendurado sobre o altar; este é feito em mármore e decorado com o Agnus Dei no centro e os símbolos dos evangelistas nos quatro ânegulos de uma cruz imaginária; o jogo de arcos que sustentam as cúpolas, representação do céu.

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duomo monreale lateral guia portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo
Lateral do Duomo de Monreale

Duomo de Monreale:

Quinta parada: ver o pátio e o Duomo de Monreale, pérola da arquitetura normanda com mosaicos bizantinos e pórtico barroco, é um jeito de estar no coração de Palermo e das suas misturas culturais.

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A lenda nos conta que a catedral foi erguida após um sonho de Guilherme II da Sicília, da família Altavilla.  A Virgem teria contado sobre um tesouro embaixo de uma árvore de alfarroba. Ela pedia a ele desenterrar o tesouro e construir um templo em sua homenagem. O rei mandou cavar e de fato encontrou moedas de ouro e iniciou a magnífica construção.

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guia palermo portugues colunas patio - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Difícil um pátio tão lindo quanto este: as colunas de mármore são todas decoradas, uma diferente da outra, com pasta de vidro colorida. Os capitéis são uma raridade e, neste tema, os mais lindos que vi na vida: esculpidos com flores, frutas ou passanges da bíblia (“capitéis historiados”).

mosaico monreale palermo guia portugues multiplicacao paes - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

E o que dizer do interior do Duomo?! Simplesmente não há palavras para descrever tanta beleza. A nave central conta estórias do Antigo e Novo Testamento. As cenas que mais me marcaram foram a multiplicação dos pães e a hemorroíssa, uma cena do Novo Testamento que gosto muito e que raramente vi representada em igrejas.

Jardim Botânico:

Sexta parada: bom, quem acompanha o blog sabe que estudei Arte Plásticas na Alemanha, e exatamente por essa razão vim parar na Itália, isto é, pelo amor que os alemães têm por este país. Como não visitar o Jardim Botânico onde Goethe fez questão de vir na sua viagem à Itália em 1787, para procurar a sua Urpflanze?! Eu não sou louca nem, nada, e lá fomos nós.

Entramos como loucos atrás da grande Figueira da Austrália, Ficus macrophylla, símbolo do Jardim Botânico de Palermo. É realmente um esplendor de árvore, importado das Ilhas Norfolk em 1845.

jardim botanico palermo guia portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

A história do Jardim Botânico é curiosa, pois a intenção da sua criação era de cultivar plantas medicinais para a saúde pública!

jardim botanico palermo guia portugues bacia - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

O “Aquarium”, grande bacia para as plantas aquáticas foi inaugurada em 1798.

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A estufa “Maria Carolina”, construída em 1823. Desde 1923 o Jardim Botânico faz parte da do Departamento de Botânica da Universidade de Palermo.

Igreja de Santo Agostinho em Palermo:

Sétima parada: Igreja de Santo Agostinho.
Maravilhosa fachada da época normanda-sveva-angioina com rosácea e brasões da importante família Chiaramonte e Sclafani. O choque é entrar nesta igreja e se deparar com capelas barrocas e túmulos renascentistas.

igreja santo agostinho palermo guia portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Interessante a reforma feita durante o século XVII pelo Serpotta, que foi  inseriu lesenas entre as capelas e realizou esculturas das virtudes franciscanas: a Fé, Humildade, Mansidão, Modéstia, Verdade, Justiça, Teologia, Caridade. No seu interior, um lindo São Jorge de Antonello Gagini (1526).
Curiosidade: em dialeto siciliano “serpe” significa lagartixa, e foi com uma lagartixa que o artista afirmou a sua autoria na segunda alegoria à direita.

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Na praçinha na frente desta igreja comemos fantásticas focaccie na Antica Focacceria San Francesco: ambiente romanticamente conservado dos anos ’50, ótimos preços e prato feito com amor. Aqui passaram nossos ídolos sicilianos, os juízes Falcone e Borsellino.

Igreja de São Domingos em Palermo:

Oitava parada: San Domenico, flores para o juiz brutalmente assassinado. Quando fiz meu primeiro curso de italiano, na noite dos tempos, aprendi o ABC da cultura contemporânea italiana, isto é, aprendi a idolatrar Giovanni Falcone e Paolo Borsellino. Nesta minha última ida à Palermo, não pude deixar de fazer uma pequena homenagem a este grande personagem palermitano!

Na Capela de San Giuseppe, um fantástico barroco palermitano!

palermo igreja sao domenico falcone guia portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo
capela barroca sao domenico guia portugues palermo - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Aqui a dica é dupla, pois além da beleza da igreja com a fachada barroca, estamos praticamente atrás do famoso mercado da Vucciria, atrás da Piazza Garraffello, onde compra-se peixe e comem-se sanduíches feitos na hora.

Monte Pellegrino e a “Santuzza”:

Nona parada: Monte Pellegrino. Se você for das caminhadas e trekkings, pode subir o Monte Pellegrino (definido por Goethe como o “monte mais lindo do mundo”) e ir visitar a “Santuzza”, ou Santa Rosalia, lugar de culto mais importante de Palermo. Ar puro e vegetação mediterrânea, fantástica vista sobre a baía. A subida pode ser feita do lado da Addaura, onde encontraram pinturas pré-históricas em cavernas!

Décima parada: Gênio de Palermo. Essa é uma pegadinha! Não é um “monumento” em um lugar específico; vão ter vários, mas não muitos, dos Gênios de Palermo durante as tuas caminhadas. São exatamente seis as figuras que representam esta estranha figura com coroa e serpente que parece morder o peito da figura masculina.

Ela representa a alma de Palermo, o protetor da cidade, figura sem dúvida ligada a antigos cultos pagãos que nunca foram completamente apagados!
Tentamos delinear o seu significado, mas o fato é que ela permanece um mistério entre os tantos da cidade!

GENIO palermo guia portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

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Palácio Abatellis de Palermo:

Falar de uma das mais importantes cidades italianas sem “esforar” os monumentos é impossível.
Não perca o maravilhoso Palácio Abatellis, com a arquitetura em estilo gótico-catalão, verdadeira pérola da cidade, com uma coleção de quadros incríveis, cujas obras que nominarei aqui são a “Anunciada” (Nossa Senhora) de Antonello da Messina, gênio siciliano do Renascimento que não deve nada aos grandes mestres umbros, emilianos e florentinos, e o curioso afresco do “Triunfo da Morte”.
anunciada antonello messina portugues - Dez razões para ver e se apaixonar por Palermo

Anunciada, Antonello da Messina, ~1476, óleo sobre madeira, 45×34,5cm

Mais sobre a Sicília: 

Comida na Sicília, uma pequena introdução: https://guiaderoma.blogspot.de/2015/08/o-que-e-que-sicilia-tem.html

Palermo: https://guiaderoma.blogspot.de/2016/08/se-uma-cidade-e-tao-fascinante-quanto.html

Selinunte: https://guiaderoma.blogspot.de/2016/10/selinunte-grecia-aqui-na-sicilia.html

Catânia: https://guiaderoma.blogspot.de/2015/08/o-museu-arqueologico-de-siracusa.html

Siracusa: https://guiaderoma.blogspot.de/2015/07/especial-sicilia-siracusa.html

Museu Arqueológico de Siracusa: https://guiaderoma.blogspot.de/2015/08/o-museu-arqueologico-de-siracusa.html

Trapani:  https://guiaderoma.blogspot.de/2015/08/trapani-o-sal-e-o-vinho.html

Aqui o post sobre Ginostra, uma cidadezinha que fica em Stromboli: https://www.romaemportugues.com.br/ginostra-na-sicilia/

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Basílica de São Nicolau em Cárcere

agosto 20, 2016 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário

Uma boa dica para quem se apaixona pelos mistérios dos subterrâneos é a Basílica de São Nicolau em Cárcere.

san nicola carcere roma guia portugues - Basílica de São Nicolau em Cárcere

A rua onde ela fica, a Via del Teatro Marcello, é uma das mais interessantes de Roma, pois começa com templos antiquíssimos – na verdade, fundações de templos republicanos no que os arqueólogos chamam de Area Sacra di Sant’Omobono, temos os Templo de Hércules, o Templo de Portunus, passando por antigas mansões-fortes medievais e vai até às construções de edifícios da prefeitura, realizados pelo Mussolini! É ú-ni-ca.

Relembro que a profissão de guia de turismo na Itália é regulamentada, portanto é necessário que o profissional escolhido seja um GUIA  – e não ACOMPANHANTE –  credenciado.

Basílica de São Nicolau

Aqui, contruída sobre três templos antigos, em 1128 foi construída a Basílica de São Nicolau em Cárcere.

nave central sao nicolau carcere guia brasileira - Basílica de São Nicolau em Cárcere

A basílica é dividida em três naves com colunas de monumentos antigos (“colonne di spoglio“). O altar tem um afresco do século XIX, de Vincenzo Pasqualoni, que representa a Glória de Cristo entre a Virgem e São Nicolau.

O teto  da nave central possui três escudos: do Cardeal Martini (titular da igreja em 1865), de Pio IX (centro), o da igreja oriental (altar). Os afrescos da nave central são de Guido Guidi (1865-1866) e representam dez cenas da vida de São Nicolau.

guia de roma afresco altar sao nicolau - Basílica de São Nicolau em Cárcere

Digno de nota é também o cucifixo (séc. XIV) no final da nave da esquerda, que, como afirma a inscrição da nave da direita, moveu os olhos durante uma missa celebrada por São Gaspar del Bufalo (sacerdote da ordem dos Missionários do Preciosíssimo Sangue) no final do século XIX.

A parte mais fascinante desta igreja são… os subterrâneos; para quem acompanha o blog, sabe que onde tiver uma escada para subterrâneos, eu vou descer e olhar!

A maquete que a associação cultural que cuida da igreja nos propõe nos serve de guia para quando estivermos nos subterrâneos.

reconstrucao templos basilica sao nicolau carcere guia roma - Basílica de São Nicolau em Cárcere

O templo do lado Sul era dedicado à deusa do pantão romano, Esperança, e tinha sido construído no ano de 254 a.C.; o templo meio era dedicado à deusa Juno Sospita, construído em 147 a.C.; o templo do lado Norte era dedicado ao deus Jano e tinha sido construído em estilo jônico, no ano de 260 a.C., após a vitória contra os cartagineses, durante a primeira guerra púnica.

subterraneos sao nicola guia brasileira roma - Basílica de São Nicolau em Cárcere

Nos subterrâneos é emocionante ver o antigo nível da estrada, os enormes blocos de tufo e travertino que sustentam a igreja, o pódio e as escadas do templo do lado Norte, colunas em peperino, além da capela bizantina do VII século.

 

pavimento espinha peixe subterraneos guia de roma brasileira - Basílica de São Nicolau em Cárcere

Se  você gosta de subterrâneos, veja São Clemente,Via Appia, as catacumbas, Santa Cecília, Necrópole Vaticana…

Para o seu roteiro personalizado na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira para pedir seu orçamento.

Santa Maria in Cosmedin, Templo de Portunus, Teatro Marcelo

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Praças e Fontes de Roma

outubro 30, 2015 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário

A beleza das praças e fontes de Roma atrai milhões de visitantes dos quatro cantos do mundo e que desejam ver a escadaria da praça de Espanha, jogar uma moedinha na Fontana di Trevi ou apreciar as fontes da Praça Navona. A urbanização que conta a história destes lugares, muitas vezes milenários, vale à pena ser vista de perto e com uma lupa, pois como uma esfinge propunha uma pergunta, Roma propõe um mistério de rara beleza a ser desvendado em cada esquina.

turismo roma praca espanha - Praças e Fontes de Roma
Praças e Fontes de Roma – Fontana da Barcaccia, Praça de Espanha
 
A maior parte das famosas praças se concentra no que chamamos hoje de centro-histórico e que era chamado em parte de Campo Marzio no período imperial; sua superfície era coberta por templos, termas, edifícios de caráter civil ou centro para praticar esportes, e aqui falo em especial da Praça Navona, que teve a sua função alterada várias vezes com o passar dos séculos, até à transformação em “peça preciosa de museu”, que é hoje em dia.
 
turismo roma praca popolo - Praças e Fontes de Roma
Praças e Fontes de Roma – Fonte com leão, Praça del Popolo

A praça dos Capitólio abriga a prefeitura de Roma, sem sombra de dúvidas, a mais bonita da Europa. A ocupação desta colina é do X século a.C. e foi o centro da vida religiosa a partir da grande Roma dos Tarquínios. A fachada dos Museus Capitolinos é um projeto do Michelangelo. 

guia turismo portugues fontana trevi - Praças e Fontes de Roma
 Fontana di Trevi, encanta pessoas há mais de dois séculos
turismo roma praca capitolio2 - Praças e Fontes de Roma
Estátua equestre de Marco Aurélio no centro da Praça do Capitólio
Maravilhoso o resultado de uma discórdia entre Espanha e França, a ponta da cidade antiga com a colina dos jardins abandonados. A França construiu a Igreja e… alguém teve que fazer a tal da escadaria para chegar nela!
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Fonte dos Mouros, Praça Navona
praca roma navona turismo - Praças e Fontes de Roma
De importância histórica fundamental, a Praça São Pedro foi o centro do poder político do período após o retorno de Avignon dos papas; até então tinha sido a Praça de São João em Latrão, onde por exemplo, chegou Francisco de Assis para pedir a Inocêncio III a aprovação da sua Ordem.
turismo roma sao joao latrao - Praças e Fontes de Roma
A poderosa fachada de São João em Latrão

A Praça del Popolo ficava na saída da cidade, no final da antiga Via Lata, e por muitos anos teve o papel de receber viajantes e pelegrinos que chegavam do norte. A urbanização que vemos aqui hoje é o resultado de 500 anos de pensamentos e re-prensamentos de um espaço público pelos papas visionários, empenhados em embelezar uma possível capital européia e facilitar a circulação dos peregrinos; essa praça tem um toque de Michelangelo com finalização moderníssima do Valadier.

praca montecitorio turismo roma - Praças e Fontes de Roma

 A praça  Montecitório de noite, encantadora

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23 Monumentos do Fórum Romano

junho 2, 2014 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário
Monumentos do Fórum Romano

Este artigo dará uma noção básica de 23 monumentos do Fórum Romano, de modo que você adquira uma ideia do que te espera aqui em Roma. A grande maioria das pessoas diz “Nossa, eu não imaginava que a área arqueológca fosse tão grande!”. De fato esta cidade é única por causa da herança do Império Romano. Neste artigo podem ter termos não utilizados no nosso quotidiano, mas não se preocupe. Aqui com a nossa guia, você vai adquirir uma boa base para compreender o Fórum Romano e o significado dos monumentos que chegaram até nós.

Monumentos do Fórum Romano – e Coliseu

arco const colosseo - 23 Monumentos do Fórum Romano
Fórum Romano e Coliseu em Roma

Muita gente nem imagina que esta preciosa área arqueológica possui a beleza de 12 hectares!

A área visitável é tão vasta, que o ticket nos permite de ver o Coliseu (onde você não passará menos do que uma hora) em um dia e o Foro (e Palatino!), no outro. Se vier sem guia, aproveite este tempo para visitá-lo com calma, pois é sem dúvida, uma tarefa árdua!

Este pequeno post tenta esclarecer algumas dúvidas e dar uma orientação superficial sobre o que espera por você nesta preciosa área arqueológica que é o Fórum Romano.
foro romano2+copy - 23 Monumentos do Fórum Romano
Mapa do Fórum Romano

1) Coliseu

Anfiteatro Flavio, construção finalizada em 80d.C. pelos Flavios. Lugar para um número de espectadores entre 55.000 e 73.000, a maior arena da sua época. Veja post completo na  página https://www.romaemportugues.com.br/o-coliseu-para-brasileiros/

Colosseo - 23 Monumentos do Fórum Romano

2) Arco de Constantino

entre 315 e 325 d.C., esta maciça construção erguida pelo senado comemorou os 10 ou 20 anos do imperador Constantino no poder. A sua construção, com elementos de outros monumentos de diferentes épocas do império contém os relevos redondos de Adriano e retangulares de Marco Aurélio, com cenas de sacrifícios típicas da cultura pagã, é de extraordinária importância histórica.

A escrita polêmica “instinctu divinitatis” (por inspiração divina) da inscrição nos surpreende, pois no ano de 313d.C. Constantino havia dado liberdade de culto aos cristãos e à nós chegou a lenda que o imperador realizou este importante passo na história do mundo ocidental por causa de um sonho que teve antes da famosa batalha de Ponte Milvio, onde ele mudava os estandartes do seu exército por cruzes e vencia o imperador Maxêncio. Ainda segundo a lenda, Constantino de fato trocou os estandartes do seu exército um dia antes da batalha e venceu a batalha, passando à história como o primeiro imperador cristão.

arco constantino - 23 Monumentos do Fórum Romano
Arco de Constantino (315-325 d.C.)
tondi adrianei2 - 23 Monumentos do Fórum Romano
Relevos do período do imperador Adriano (117 – 138d.C)
retangulo marcoaurelio - 23 Monumentos do Fórum Romano
Relevos do período do imperador Marco Aurélio  (161 – 180 d.C.)

Em 325, Constantino organizou o Conselho de Nicéia (na atual Turquia), onde foram estabelecidas algumas importantes questões relativas à nova religião, além de organizar o calendário, oficializando a data da Pásqua e a promulgação da lei canônica.

Deve ter sido impressionante ver o etíope Abebe Bikila vencer a maratona dos Jogos Olímpicos de 1960 de Roma, passando descalço pelo Arco de Constantino!

3) Templo de Vênus e Roma

135 d.C., gigantesca estrutura dedicada às deusas Vênus e Roma, realizada pelo imperador Adriano (117-138). A área ocupada era de 100m x 145m. Parte deste templo foi englobado na construção da Igreja de Francesca Romana, o que permitiu a conservação da rica decoração interior.

VEnere ROma - 23 Monumentos do Fórum Romano
Fórum Romano: Templo de Vênus e Roma

4) Arco de Tito

81 d.C., comemora a massiva repressão da revolta na Judéia, no ano de 71 d.C. Interessante o relevo interior do arco, que mostra o castiçal de sete braços e as trombas de prata sendo trazidas como espólios desta conquista. Este monumento foi massiçamente restruturado por Valadier, no século XIX. Aqui se nota como parte do foro escavado no passado não levou em consideração as camadas
medievais (este arco foi propriedade da família Frangipane, que ocupou o coliseu desde que os jogos cessaram em Roma, no VI século d.C.).

5) Igreja de Francesca Romana

fundada no século IX sobre um antigo oratório e re-batizada como Santa Maria Nova no X século, esta baasílica englobou um pedaço do Templo de Vênus e Roma. Durante o século XII foi construído o campanário que vemos ainda hoje e decorada a ábside.
A igreja mudou de nome para Francesca Romana com a translação da relíquia da Santa para este lugar no século XV.
Importante no seu interior (acessível pelo lado da rua Fori Imperiali) os afrescos da primeira capela à direita, atribuídos a Melozzo da Forlí, que representam alguns doutores da igreja.

6) Basílica de Maxêncio

308 – 312  d.C. – Basílica iniciada por Maxêncio e terminada por Constantino, foi a última basílica nestas proporções construída no antigo Foro. Nesta basílica supõe-se que era utilizada pelo prefeito de Roma. Este gigantesco edifício possuía uma planta baixa de 100m x 60m, com uma nave central de ~35m.
O nicho central abrigava uma estátua do imperador Massênxio (depois adaptada às feições do imperador Constantino), cuja cabeça media 2,60m e que se encontra hoje nos Museus Capitolinos.

basi massen - 23 Monumentos do Fórum Romano
As imponentes arcadas da basílica de Massênxio – desde sempre emocionaram
especialmente os arquitetos e engenheiros!

7) Templo de Rômulo

306-312 d.C., templo iniciado pelo Imperador Maxêncio e dedicado a seu filho, Rômolo, morto prematuramente.
Depois da batalha de Maxêncio e Constantino, o templo foi restruturado entre os anos de 312-337 e eventualmente dedicado a Júpiter Stator.

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Templo de Rômulo, com o impressionante portão de entrada em bronze do IV século
e com as colunas em pórfido vermelho

8) Casa das sacerdotisas Vestais

restauro depois de vários incêndios atribuído à Júlia Domna, esposa de Setímio Severo (193-211 d.C.). Imagina-se que fosse uma grande casa com dois andares, que abrigava aproximandamente 30 sacerdotisas de origem nobre – 6 eram responsáveis pelo “fogo do estado” – que entravam para a vida religiosa quando tinham aproximadamente 9 anos, passavam por 10 anos de formação, para executar a importante função por 30 anos.

Vesta casa - 23 Monumentos do Fórum Romano
Casa das Vestais

9) Templo das Vestais

O rei sabino Numa Pompílio (754 a.C. – 673 a.C.), é o tradicional fundador deste culto em Roma. As três colunas do templo redondo que vemos hoje são o resultado de um restauro realizado por Júlia Domna (fim do III século, início do IV).

Vesta - 23 Monumentos do Fórum Romano
Templo de Vesta

10) Templo do Divo Júlio

(aedes Divi Iulii) – A decisão deste templo foi realizada em 42 a.C. por iniciativa do senado depois da morte dos assassino s de Júlio César.  A realização do templo foi feita por Otaviano, filho adotivo de César, em 18 de Agosto de 29 a.C..

ara divus iulius - 23 Monumentos do Fórum Romano
Flores e moedas sobre o resto do altar de Júlio César

11) Basílica Emília

179 a.C., Lépido e Nobiliore. Restaurada durante os anos, destruída pelo feroz incêndio causado por Alarico, em 410 d.C.. Segundo o Prof. Coarelli, este edifício coberto exercia diversas funções civis (bolsa de valores, tribunal), servia como praça pública para o povo durante os dias de muito sol ou chuva.

12) Templo de Cástor e Pólux

484 a.C. – As três colunas que vemos hoje são o que sobraram do restauro do ano VI d.C. O edifício foi realizado como um voto pela vitória dos romanos contra os latinos.

Castor Pollux - 23 Monumentos do Fórum Romano
As três colunas que sobreviveram o tempo: Templo de Cástor e Pólux

13) Basílica Júlia

54a.C., iniciada por Júlio César, mais um projeto finalizado por Augusto. Esta basílica com 5 naves e 3 andares tinha como função principal a atividade jurídica . O espaço interior era dividido por tecidos, que permitiam a discussão de diversos julgamentos contemporaneamente.

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Fórum Romano: Os restos dos degraus da Basílica Júlia

14) Coluna de Foca

Erguida pelo imperador bizantino Foca em 608 d.C., esta coluna comemora a doação do Pantheon ao Papa Bonifácio IV.

Foca - 23 Monumentos do Fórum Romano
Coluna de Foca com a Cúria de Júlio César no fundo

15) Curia de Júlio César

iniciada por Júlio César em 54 a.C., foi acabada por Augusto em 29 a.C.. O fato deste edifício ter chegado até nós sem grandes danos se deve ao fato da sua transformação na igreja San Adriano pelo papa Honório I (625-638).

16) Templo de Saturno

498 a.C., iniciado durante o período dos antigos reis e finalizado já durante o período republicano, é um dos mais antigos do Foro (junto com Vesta e Pólux). Originalmente abrigava o tesouro do Estado (Saturno é ligado à agricultura). Aqui eram celebradas as Saturnalia, as festas de fim-de-ano.

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As imponentes 8 colunas que ficaram em pé do Templo de Saturno!

17) Miliarium Aureum

Coluna erguida por Augusto com as medidas das principais estradas romanas do império.

MIliarium - 23 Monumentos do Fórum Romano
Miliário Áureo, a base que restou

18) Vulcanal

pequeno monumento (12 m²) em pedra de tufo e em parte construído diretamente na rocha, de idade arcaica, do período de rei Tito Tácio (? 750 – ~745 a.C.), considerada a ara (altar) dedicado por este rei ao deus Vulcano (deus romano do fogo, filho de Júpiter e Juno; correspondente ao deus Hefesto da mitologia grega). As novas interpretações o identificam com restos do antigo altar de Saturno, cujo templo do início do século V se encontra muito perto.

19) Arco de Setímio Severo

203 a.C., arco triunfal com três arcadas que homenageia Settimio Severo e o filho Caracalla pela vitória em Parti (na maior parte corresponde ao que é hoje a antiga Pérsia).

settimio severo - 23 Monumentos do Fórum Romano
Arco de Setímio Severo

20) Templo de Vespasiano

As três colunas é o que vemos hoje do antigo templo dedicado ao imperador Vespasiano, divinizado depois da sua morte, no ano de 79 d.C.
Segundo uma fonte do período de Ghirlandaio (metade do século XVI), estas colunas se encontravam como as vemos hoje; no início do século XIX, com os escavos de Valadier de 1811 os capitéis estavam quase cobertos de terra!

vespasiano - 23 Monumentos do Fórum Romano
Três coluas que sobreviveram ao tempo, Templo de Vespasiano
Giove Tonante Piranesi 1 - 23 Monumentos do Fórum Romano
Aqui uma incisão de Piranesi (1720 – 1778), onde vemos o que aconteceu com o abandono do foro em 1300 anos!

21) Templo da Concórdia

iniciado por Lúcio Furio Camilo (filho do grande Marco Fúrio Camilo que entre outras coisas foi o responsável pela conquista dos  etruscos na batalha de Veio, em 396 a.C.) em 367 a.C., este templo foi construído para comemorar a reconciliação entre patrícios e plebeus. Alguns capitéis de encontram no Antiquário do Palatino; um pedaço de arquitrave se encontra nos Museus Capitolinos.

22) Tabulário

edifício construído em 78 a.C. pelo arquiteto Lúcio Cornélio, por ordem de Catulo (magistrado que viveu de 123 a.C. a 61 a.C..) que continha os arquivos do estado.

vespasiano 2 - 23 Monumentos do Fórum Romano
À esquerda o Templo de Saturno, no meio as três colunas do Templo de Vespasiano, ao fundo o Tabulário e embaixo à direita, restos da coluna do Miliário Áureo

23) Prisão Marmetina

é a prisão mais antiga de Roma, constituída de grutas que foram cavadas na própria rocha, as mais antigas entre os séculos VIII e VII a.C. Hoje vemos a Igreja de São José dos Marceneiros, do século  XVI.

P1040632 - 23 Monumentos do Fórum Romano
Fórum Romano: A cúpola de Santa Martina e Luca, atrás da Cúria de Júlio César
Por incrível que pareça, esta breve descrição de como se orientar no Foro é realmente muito pouco; a intenção deste post é simplesmente mostrar o quanto é rica, grande e complexa esta área arqueológica e que para desfrutá-la ao máximo, nada melhor do que uma guia com experiência para pode desvendá-lo e entendê-lo. De brasileiros para brasileiros na Itália: reserve aqui a sua guia de turismo profissional que fale português.
Como pular a fila para comprar os tickets para o Coliseu e área arqueológica? Compre no novo site oficial responsável pelos tickets: http://www.coopculture.it/colosseo-e-shop.cfm – imprima o comprovante e vá diretamente à retirar os bilhetes quando chegar lá!
O ticket para o Coliseu é válido também para a visita do Foro Romano, que é uma das preciosidades de Roma: uma área arqueológica de extrema importância para a história do mundo ocidental que, ao mesmo tempo que nos dá tantas informações sobre o maior império do Ocidente, nos abre um leque de dúvidas onde arqueólogos trabalham incansavelmente desde o século XVIII.
Considere pegar uma guia para explicar o contexto do Fórum Romano, os monumentos, a arquitetura e os materiais de construção, além de mil curiosidades importantes para realmente fazer a sua excursão render!  O que acontece com o pessoal que chega aqui sem guia, é que assim que ouve português, começa a serguir a guia e o grupo, mas  naturalmente temos sempre que dizer que os tours que organizamos são privativos e não podemos aceitar pessoas de última hora, num grupo que reservou com antecedência uma guia privativa!

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Itália, melhores momentos 2012

dezembro 4, 2012 by admin Nenhum comentário

Este ano foi de muitas alegrias e conquistas aqui na Itália!
Eu, ANA e Denise, de Bauru, organizamos uma viagem de Nápoli à Milão, que ficou demais.
Em Nápoli, fizeram excursões com guias em português à Amalfi, Capri e Pompei.

capri grutaverd - Itália, melhores momentos 2012
A gruta verde, Capri

 

Amalfi3 - Itália, melhores momentos 2012
Thais Battistela, que fez lindos registros desta viagem!

 

Amalfi4 - Itália, melhores momentos 2012
Parte do grupo, em Amalfi

 

Pompei piazza gladiatori - Itália, melhores momentos 2012
Área arqueológica de Pompei, onde treinavam os gladiadores

 

 
Pompei piazza politici - Itália, melhores momentos 2012
Thais no Foro de Pompei

 

pompei menino - Itália, melhores momentos 2012
Menino petrificado pelas cinzas da explosão do vulcão

 

pompei mulhergravida - Itália, melhores momentos 2012
Mulher grávida petrificada pelas cinzas do vulcão



Em Roma, fizemos os clássicos passeios Coliseu e Forum Romano e Museus Vaticanos, Capela Sistina e Basilica de Sao Pedro. A Ana gosta de luxo e conforto, por isto reservamos um serviço de taxi privado para as 17 pessoas irem comodamente jantar e voltar ao hotel sem ter que se preocupar! Jantaram em ótimos restaurantes escolhidos por mim e adoraram!

 

roma monvitemanuele - Itália, melhores momentos 2012
O altar da pátria, também conhecido por “bolo” ou “máquina de escrever” pelos romanos

 

roma navona - Itália, melhores momentos 2012
Fontana dei 4 Fiumi, Piazza Navona 

 

roma pantheon - Itália, melhores momentos 2012
Pantheon

 

roma popolo - Itália, melhores momentos 2012
Thais na Piazza del Popolo, uma das minhas preferidas!


Ah, já ia esquecendo que também obtivemos tickets para ver o Papa. Olha como conseguiram vê-lo de pertinho!

RM audiencia papa - Itália, melhores momentos 2012
A multidão esperando a benção do Papa na Praça São Pedro

 

RM audiencia papa2 - Itália, melhores momentos 2012
O Papa Ratzinger
 
luiza+vaticano - Itália, melhores momentos 2012
Com a Luisa, no dia de Museus Vaticanos, Capela Sistina e Basilica de S Pedro
 

 

RM basilica - Itália, melhores momentos 2012
Thais na Basilica de São Pedro

 

RM basilica int - Itália, melhores momentos 2012
A nave central da Basílica de São Pedro, que sempre impressiona pela sua grandiosidade!
colesseo - Itália, melhores momentos 2012
Rumo ao Coliseu!
 
roma aarco costantino - Itália, melhores momentos 2012
Arco de Constantino visto do alto do Coliseu
 
roma foro - Itália, melhores momentos 2012
Forum Romanum com suas ruinas únicas no mundo, e a maravilhosa vegetação típica romana com as Pinhas e os Cipresses – show!

 

roma colosseo - Itália, melhores momentos 2012
Linda foto de Thais do misterioso céu romano, com o Coliseu em contra-luz

 

roma colosseo3 - Itália, melhores momentos 2012
Interior do Coliseu


Depois o grupo seguiu para Firenze, onde foi guiado por um outro colega em portugues pelo centro histórico de Firenze, Piazza della Signoria, etc, e no dia seguinte foram à San Gimigniano, a encatadora cidade medieval das torres, para tomar o melhor sorvete do mundo e depois fazer uma degustação de vinho e almoço típico em vinícola toscana – um show de lugar que conheci nos meus tempos em que trabalhava com grupos alemães. Depois do almoço o grupo foi visitar Siena, e retornaram à Firenze.

FI Signoria - Itália, melhores momentos 2012
David, na Piazza della Signoria

 

FI strade artisti - Itália, melhores momentos 2012
Artistas de rua de Firenze, porticato perto do Uffizi



FI SG - Itália, melhores momentos 2012
A praça central de San Gimignano

 

FI SG sorvete2 - Itália, melhores momentos 2012
O sorvete mais premiado do mundo!

 

FI Vinicola Siena - Itália, melhores momentos 2012
A vinícola que visitamos pertence à uma mesma família há 3 séculos! Será que o vinho deles é bom?! 😉
IMG 2127 - Itália, melhores momentos 2012

 

IMG 2116 - Itália, melhores momentos 2012

 

IMG 2117 - Itália, melhores momentos 2012
 


De lá, foram à Veneza, e depois Milão, onde fizeram mais passeios com guias em portugues pela cidade, e depois escolheram ir a Como.


VE Gondole - Itália, melhores momentos 2012
Trânsito em Venezia

 

VE SMarco - Itália, melhores momentos 2012
San Marco, Venezia

 

VE canali - Itália, melhores momentos 2012
Venezia



MI Como Lancha2 - Itália, melhores momentos 2012
Lago de Como – Itália

 

MI Duomo - Itália, melhores momentos 2012
Duomo de Milão na Itália – obrigada, Thais, pelas fotos!


A viagem da Ana e da Denise ficou impecável, com serviços de primeira e muita atenção aos detalhes, aliados à minha experiência de 13 anos de Itália, e 20 anos de Europa!


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guia brasileira

OS MÁRMORES ANTIGOS

janeiro 17, 2012 by Patricia Carmo Baltazar 1 comentário

Quem viaja à Roma, não pode ficar indiferente à quantidade de mármore usado nas construções da cidade, nas esculturas, nos detalhes em todo o lugar. De onde vieram esses mármores antigos? Quais são as pedreiras principais e qual a história deste material?

Os Mármores Antigos de Roma

Graças a este lindo trabalho com um resumo interessantíssimo das relações que envolveram a extração do mármore e o seu comércio no tempo dos romanos.

marmores antigos guia de roma portugues - OS MÁRMORES ANTIGOS
Variedade de mármores antigos encontrada no Palatino; no Museu do Palatino

OS MÁRMORES ANTIGOS
de Giovanni Guasparri
Superintendente da Seção Geológica do Museu de História Natural da Academia dos Fisiocríticos de Siena
Tradução de Patricia Carmo Baltazar

Os mármores da antiguidade constituem um dos temas mais estudados e de relevante significado histórico, artístico e científico, entre os materiais do patrimônio lapidário.
A seguir, vamos enumerar os aspectos essenciais que determinam o interesse sobre estes materiais, começando pelo valor histórico.

Neste contexto é importante salientar que mármore não é somente a rocha derivada da metamorfose de rochas carbonáticas, como nos diz a petrografia, mas sim o que entendemos sob o aspecto comercial e significado etimológico (do grego marmairo = resplender).

Mármores são todas as rochas que ao ter as suas superfícies lixadas, tornam-se brilhantes.

Entre os mármores antigos encontramos diversos tipos de rochas: das ígneas às metamórficas, às sedimentárias. Esta notável discrepância da classificação científica causa, como veremos adiante, problemas de identificação e de nomenclatura relativos à complexa história destas pedras.

P1040587 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Arco de Constantino, Foro Romano

 

Acontecimentos históricos

No sentido clássico da denominação, os mármores antigos são aqueles extraídos e utilizados no período do Império Romano; na literatura específica encontram-se variedades que entraram em uso durante o Renascimento e até em época relativamente mais recente.

Os momentos mais importantes da história dos mármores antigos podem ser resumidos da seguinte maneira:

1) Desde o período tardio-republicano, os mármores chegavam à Roma exclusivamente por iniciativa privada. A sua utilização era limitada à realização de esculturas e sarcófagos. O mármore grego, em particular o Pentélico, era certamente o mais difundido mármore branco da Attica e foi com este material que o Partenon foi construído em Atenas.
Entre os séculos II e I a.C., com a conquista quase integral do leste do mediterrâneo, as monarquias helenísticas deixaram uma herança de valor cultural à classe governante romana, que se apropriou dos valores ideológicos ligados à utilização do mármore branco e das pedras coloridas. O caráter monumental da arquitetura foi assim introduzido aos santuários laciais ( Magna Mater no Palatino, Hércules, em Tivoli), nos pórticos e nos templos (Victória no Palatino ou Concórdia no Foro Romano).

diana ephesus - OS MÁRMORES ANTIGOS
Diana de Êfeso, Museus Vaticanos

Nas casas da aristocracia romana do final da República (510 – 27 a.C.), o mármore representava o status do seu proprietário. Além da utilização arquitetônica, é importante sublinhar a utilização do mármore na decoração de interiores, como por exemplo, nos pisos e paredes construídos em opus sectile (obra cortada, em latim. Trata-se de uma técnica de arte e decoração onde peças de pedras coloridas são arranjadas em painéis compondo uma imagem. A técnica é similar à do mosaico, mas ao contrário deste, que usa peças pequenas e regulares, o opus sectile emprega peças maiores de formas variadas. – Wikipedia, (n.t.)), isto é, com fragmentos de mármores inseridos nos pisos dos ambientes principais das casas, painéis com temas geométricos e figurativos (como por exemplo, o piso do Duomo de Siena, realizado depois do séc. XIV e inspirado por esta técnica antiga).

acatolico 5 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Escultura do Cemitério Acatólico

2) O Império Romano despertou um enorme interesse pelos mármores policromáticos. Cada território do império fornecia a sua quota de pedras à Roma: a Espanha, a Gália, a Grécia, a Ásia Menor, o Egito, a Tripolitânia, a Numídia, a Mauritânia, e naturalmente, a Itália. Praticamente não existe nenhum tipo de mármore da mais remota colônia do Império que não tenha sido em algum modo utilizado em Roma, ou do qual não se tenham encontrado resquícios durante as escavações, arqueológicas ou não, no nosso tempo ou antigamente.

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Apolo do Belvedere (224cm), Museus Vaticanos (segunda metade do séc. II a.C) – cópia de original em bronze do escultor grego Leocares (entre os anos de 325-350 a.C.)

Em todas as pedreiras conhecidas dos países do Mediterrâneo e também nas últimas exploradas existiu uma atividade extrativa intensa. Na gráfica ao final da pèagina poderemos localizar as principais pedreiras. A administração e a extração nos locais mais importantes eram gerenciadas diretamente por fiduciários do império; essas pedreiras eram chamadas de imperiais. Aquelas de menor importância eram dirigidas por contratantes. A organização desta atividade era extremamente hierárquica: no nível mais alto tinha um centurião ou um procurador, até chegar aos pedreiros, que eram escravos condenados por delitos comuns (damnati ad metalla, eram denominados geralmente os indivíduos que trabalhavam como mão de obra nas pedreiras). Os mármores eram então transportados pelas naves lapidariae, que tinham uma capacidade para transportar de 100 a 300 toneladas de mármore. O destino principal era, naturalmente, Roma, e o cais era o statio marmorum de Ostia, perto da foz do rio Tibre. Daqui os mármores subiam o rio em direção aos armazéns, em particular na zona aos pés da colina do Aventino (chamada “Marmorata”), para o Campo Marzio (onde eram vendidos aos artesãos das oficinas dos marmoreiros), ou ainda para a zona entre as igrejas de Santa Maria em Vallicella e Sant’Apolinário. O rio Tibre continuou a manter a função de transporte comercial dos mármores até pelo menos a metade do século XVII, como demonstram algumas oficinas de marmoristas deste período.

P1000930 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Antinoo

Restos de naves afundadas no Mediterrâneo nos nossos dias nos permitiram reconstruir as suas rotas principais. Tais achados comprovam também que as naves transportavam não somente blocos de mármore, mas também elementos arquitetônicos e outros tipos de manufaturas esculturais em diversos estados de desenvolvimento, como colunas, bases, capitélios, estatuas, sarcófagos e elementos de decoração.

guia de roma portugues palatino roma - OS MÁRMORES ANTIGOS
Opus sectile, Museo Palatino

O primeiro imperador, Augusto (63 a.C- 14 d.C.) se vangloriava de ter iniciado o seu governo em uma cidade construída em tijolos e de a ter deixado com o esplendor dos mármores policromáticos.

Cosmati1 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Pavimento em Mosaico, dos irmãos Cosmati

3) A partir do final do séc. III, os mármores preciosos começaram a se exaurir e os preços a subir: iniciou-se um rápido declínio da época fabulosa do mármore em consequência da crise econômica do império. Foram promulgadas leis para estimular a iniciativa privada: a primeira lei foi feita por Constantino, em 320.

Depois chegou a época da decadência medieval. O cristianismo se afirmou como religião e em seu nome foram construídas e decoradas igrejas em Roma, com a utilização de mármores antigos de templos pagãos e do império; grandes basílicas, batistérios e catedrais, até de outras cidades da Itália, reciclaram estes mármores romanos. A própria Roma virou a maior pedreira de todos os mármores que tinham sido importados durante o período tardio-republicano até o V século, vendo construções antigas serem transformadas em altares, tabernáculos, púlpitos, degraus, pisos e até mesmo alicerces ou simplesmente transformadas em cálcio.

guia de roma portugues palatino opus sectile - OS MÁRMORES ANTIGOS
Exemplo de decoração parietal em opus sectile, Palatino, Museu Palatino

Os mármores abandonados em Marmorata constituíram uma pedreira inexaurível de restos de mármores antigos, desfrutada desde os últimos anos do império até o início do século XX. Esta zona foi intensamente escavada por arqueólogos desde o século XIX.

P1040464 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Fontana em mármore branco, no Parque de Villa Borghese em Roma

4) Durante o Renascimento, quando o gosto pela arte clássica e a destreza técnica das artes da pedra foi despertado, o uso dos mármores antigos voltou a ser um grande atrativo no revestimento de altares e capelas de família no interior das igrejas, além de novas preciosas manufaturas, como mesas, móveis e arredos, inspirados pelo opus sectile antigo, que se encontram nos principais museus e coleções de arte do mundo. Entre estas manufaturas particularmente famosas estão as da produção do Opifício das Pedras Duras de Florença, que surgiu no século XVI, por ordem da família dos Medici (o Opificio existe ainda hoje e é um departamento do Ministério dos bens Culturais, de cuja atividade principal é atuar na conservação de obras de arte, n.t.). Em Florença, por estímulo do Granducato, existiu uma grande estocagem de mármore: as coleções de arte se multiplicaram, textos foram escritos com a intenção de recuperar o significado histórico dos mármores e os léxicos técnicos dos antigos escultores.

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Fontana em travertino, Roma

5) Com o florescer do interesse pelos mármores coloridos, nasceu também, sobretudo em Roma, uma espessa rede de “procuradores” (aspas são minhas), comerciantes e artesãos ambiciosos que tentavam lucrar com a mistura de diferentes tipos de mármores antigos com outros parecidos e de qualidade inferior. Estes últimos vinham de pedreiras que recentemente tinham entrado em atividade. Por exemplo, o “giallo di Siena della Montagnola” de Siena, que começou a ser extraído a partir do século XVII (ou cuja extração começou a prosperar depois deste período), começou a substituir o “Galo Antico”, que vinha da Numídia; o granito rosa da Sardenha e o cinza de Elba substituíam os granitos do Egito.

Na onda de entusiasmo deste novo interesse que tinha sido “redescoberto”, faziam-se exposições destas manufaturas, e até o colecionismo destas peças começou a proliferar-se, sobretudo nos séculos XVIII e XIX, muitas vezes acompanhados de uma catalogação dos exemplares. A primeira pessoa que catalogou os mármores antigos foi Plínio (23-79d.C.), que dedicou um inteiro livro da sua grande obra Historia Naturalis.

Até os móveis mais preciosos eram construídos com inserções de pequenas lastras de mármore, com o objetivo de formar verdadeiras litotecas.
Entre as mais famosas coleções, podemos citar a de Faustino Corsi e a de Tommaso Belli, ambas do século XIX.

Faustino Corsi foi um advogado romano e é considerado o mais respeitado expoente do colecionismo de mármores antigos. Além de uma rica coleção composta por aproximadamente 1.000 exemplares, todos perfeitamente cortados e lucidados, deixou um abrangente tratado sobre esta matéria, que se tornou importante por tentar fundir o aspecto filológico com os conhecimentos científicos do período. A sua coleção se encontra atualmente no Museu de História Natural da Universidade de Oxford.

Também relevante é a coleção de Tommaso Belli, outro advogado romano, com uma documentação menor em relação à anterior, mas com uma coleção composta por mais ou menos 600 exemplares, hoje conservada no Museu de Geologia da Universidade “La Sapienza”, em Roma.
As coleções aqui citadas são certamente mais importantes e ricas do que aquela exposta na Academia dos Fisiocráticos de Siena, apesar desta última ter sido completada no mesmo período e se encontre para todos os efeitos inserida na história do colecionismo dos mármores antigos.

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Escultura sendo restaurada, Oficina dos Museus Vaticanos

Variedade e problemas de nomenclatura dos mármores antigos

As dinâmicas das vicissitudes históricas e a carência científica na caracterização do material determinaram uma variedade de denominações que muitas vezes complicam a identificação das pedras em questão. Uma mesma tipologia possui muitas vezes diferentes nomes (chegamos a contar até 5 nomes para um mesmo tipo de mármore), que foram sendo adicionados e que se referem às várias fases e aos diferentes especialistas através das quais passou o mármore – mão de obra extrativista, marmoreiros, escultores, arquitetos, colecionistas. Os principais motivos que ao longo do tempo influenciaram a nomenclatura dos mármores antigos serão esclarecidos nas próximas linhas através de alguns exemplos.

marcello travertino - OS MÁRMORES ANTIGOS
Em vermelho, travertino revestindo a construção em tijolos do Teatro Marcello

A denominação latina de um mármore (que é obviamente a mais antiga) deriva frequentemente do nome dos lugares de extração, que os romanos tendiam a mudar, quando chegavam. Exemplo típico é o pórfido vermelho, com a sua característica cor vermelha escura (máxima expressão da potência e prosperidade imperiais, tanto que todos os governantes desejavam mandar fazer uma representação estatuária nesta pedra): vinha do Deserto Oriental Egípcio, escavado no “Gebel Dokhan”, um relevo territorial que foi rebatizado pelos romanos como Lápis Porphyrites e depois chamado “Porfido Vermelho Antigo”, nome com o qual é comumente conhecido.

Em outros casos foi adicionado o nome do monumento no qual o mármore tinha sido esculpido ao nome original em latim. Um exemplo deste caso é o granito branco e preto, que também vinha do Deserto Oriental, Gebel Fatireh, e que em honra ao imperador Claudio, foi chamado Mons Claudianus. Então batizou-se este mármore com o nome de Marmor Claudianum e depois ainda, em “Granito del Foro”, por ter sido extensamente utilizado no complexo monumental do Fórum Traiano.

mitra4 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Mitra, Museus Vaticanos

Outras denominações sofreram mudanças, ou melhoradições, sobretudo na época moderna, sobre a observação das características estéticas ou da textura da pedra. Assim, o mármore de Caristo (ilha do Egeu), inicialmente chamado Marmor Carystium, foi rebatizado de “Cebolinho verde” (“Cipollino Verde”) pelas suas veias verdastras e sub-paralelas, que lembram as camadas visíveis na cebola; à uma variedade de “breccia” com fragmentos finos e “variegati” (irregolares), que vem da ilha de Skyros (Grécia), foi dado o nome de “Sementesanta” (“Semesanto”), pela semelhança com um laxante em formato de confeitos coloridos, comumente dado às crianças; “Breccia Frutticolosa” foi denominada uma “breccia” “a clasti” de formato redondo que lembrava algumas frutas ou nozes; “Lumachelle”, enfim, eram todas as pedras que apresentam restos de fósseis com conchas.

13 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Templo de Adriano em Roma, hoje sede da Câmera de Comércio de Roma

Em relação ao lugar onde se encontrava e/ou da reciclagem do material, o Marmor Scyreticum foi o mármore mais importante da ilha de Skyros (uma “breccia” marmorea de fragmentos relativamente grosseiros) foi também chamado de “Breccia das Settebasi” pelo fato de fragmentos desta pedra terem sido descobertos nos restos de uma mansão, a Vila de Settebassi, no século XVI, por sua vez uma sincretismo do nome Settimio Basso, a quem era atribuída esta construção da Via Tuscolana; o mármore de Chio (ilha do Egeu), Marmor Chium, virou “Portasanta” pela utilização moderna nos batentes da Basílica Vaticana.

Precisa-se tomar cuidado com algumas denominações geográficas que parecem indicar a origem de alguns tipos de mármore: o mármore antigo usado para decorar a tumba de Dante em Ravenna (1483), um mármore vermelho escuro “brecciato”, foi denominado “Africanone” pelos cidadãos de Ravenna; na verdade trata-se de um mármore de Iaso, na Asia Menor, e por isso chamado na antiguidade de Marmor Iassense ou Marmore Carium; um outro exemplo parecido é o da “breccia” de marmore de Teos (na Turquia), chamada Marmor Lucullaeum ou Marmo Africano, onde o primeiro nome deriva de “Lucullo”, o cônsul que o introduziu em Roma, enquanto que o segundo nome foi dado posteriormente pela tonalidade escura da pedra.).

Metodologia e objetivo da pesquisa

A pesquisa destes materiais têm adquirido sempre maior importância e envolve dois campos: o humanístico (em particular a arqueologia e história da arte) e o científico (especialmente nas disciplinas das ciências da terra, algumas vezes com bons resultados até no âmbito da integração de duas culturas). A Arqueometria e a Conservação dos monumentos de pedra são as disciplinas mais interessadas nas pesquisas dos mármores antigos.
A arqueometria tem como objetivo principal a catalogação dos materiais ou objetos escavados de valor histórico, artístico e arquitetônico; a catalogação científica dos materiais é o primeiro passo para descobrir ao outro principal objetivo desta ciência, isto é, a origem da pedra (pedreira ou lugar geologicamente compatível). A Conservação dos monumentos em pedra é a disciplina mais importante que sustenta cientificamente os trabalhos de restauro de objetos de valor artístico e arquitetônico, de cuja primeira fase de estudo coincide com os mesmos objetivos da arqueometria: é importante conhecer bem um material para poder restaurá-lo e é importante conhecer bem a sua origem para poder eventualmente poder substituí-lo. Estas duas disciplinas são complementares, se considerarmos a conservação e o restauro segundo as modernas concepções, onde ambas pressupõem uma fase de reconhecimento do objeto de arte para depois iniciar a intervenção técnica (em harmonia com o dito de Cesare Brandi), isto é, o conhecimento das vissicitudes históricas dos materiais do objeto que se pretende conservar. Em outras palavras, precisa-se prever um momento de pesquisa arqueométrica propedêutica no trabalho de conservação das manufaturas.

Em muitos casos, para a identificação de um litotipo, pode ser suficiente um simples exame macroscópico. Para a classificação da sua composição mineralógica e da sua estrutura, realizamos os métodos analíticos típicos da Petrografia, que por sua vez utiliza principalmente a análise das seções sutis no microscópio de polarização. Os mármores antigos, sobretudo nos casos de semelhança das características macroscópicas e microscópicas, como por exemplo nos mármores brancos das estátuas em Pentélico, Pario, Imezioe Lunense, a análise petrográfica pode não ser suficiente algumas vezes para a identificação do litotipo. Nestes casos, nos voltamos à geoquímica através da determinação da quantidade de elementos menores ou de isótopos em cada pedra e sucessivamente confrontamos os resultados com os dados disponíveis na literatura.

fig2 - OS MÁRMORES ANTIGOS
Mapa do mediterrêneo e seus mármores

Lorenzo Lazzarini contribuiu decisivamente para a identificação de exemplares da coleção de mármores antigos da Academia dos Fisiocráticos de Siena e publicou em 2004 um tratado sobre o assunto que traz importantes contribuições aos conhecimentos arqueométricos, com base na importância dos dados objetivos representados na classificação petrográfica dos principais litotipos. Neste trabalho, a cultura científica se insere com perfeição na cultura histórica, em virtude da incomparável experiência adquirida pelo autor durante as excursões realizados nos últimos trinta anos nos antigos lugares de extração. Algumas das contribuições bibliográficas mais significativas deste trabalho são citadas aqui para quem desejar se aprofundar no assunto:

BIBLIOGAFIA DE REFERÊNCIA

G. BORGHINI (a cura di), Marmi antichi. De Luca, Roma, 2001.
M. DE NUCCIO, L. UNGARO (a cura di), I marmi colorati della Roma Imperiale. Catalogo della
mostra (Roma 28 settembre-19 gennaio 2003). Marsilio, Venezia, 2002.
R. GNOLI, Marmora Romana. Dell’Elefante, Roma, 1988.
L. LAZZARINI, C. SANGATI, I più importanti marmi e pietre colorati usati dagli antichi. In: L.
Lazzarini (a cura di), Pietre e marmi antichi. Cedam, Padova, 2004, pp. 73-100.
L. LAZZARINI, La diffusione e il riuso dei più importanti marmi romani nelle province imperiali.
In: L. Lazzarini (a cura di), Pietre e marmi antichi. Cedam, Padova, 2004, pp. 101-122.
L. LAZZARINI, F. ANTONELLI, La determinazione dell’origine delle pietre e dei marmi in
antico. In: L. Lazzarini (a cura di), Pietre e marmi antichi. Cedam, Padova, 2004, pp. 55-63.
L. LAZZARINI, F. ANTONELLI, L’identificazione del marmo costituente manufatti antichi. In: L.
Lazzarini (a cura di), Pietre e marmi antichi. Cedam, Padova, 2004, pp. 66-71.
M. MARIOTTINI, Per una storia del collezionismo dei marmi antichi. In: L. Lazzarini (a cura di),
Pietre e marmi antichi. Cedam, Padova, 2004, pp. 135-189.
C. NAPOLEONE (a cura di), Delle pietre antiche. Il trattato sui marmi romani di Faustino Corsi.
Franco Maria Ricci, Milano, 2001.
P. PENSABENE (a cura di), Marmi antichi II. Cave e tecnica di lavorazione, provenienza e
distribuzione. L’Erma di Bretschneider, Roma, 1998.

O estudo dos mármores antigos atualmente é curado pela ASMOSIA (Association for the Study of Marble and Other Stones In Antiquity).

images - OS MÁRMORES ANTIGOS Todas as fotos Patricia Carmo, salvo as excessões com nomes e links aos respectivos autores.
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Os Etruscos

fevereiro 4, 2010 by admin Nenhum comentário

Os etruscos foram um povo da Itália antiga que viveu na Itália a partir do século X a.C. e que viveu numa área chamada Etrúria, que hoje corresponde à Toscana, Umbria ao norte do rio Tibre no Lácio, com ramificações na região da Campânia e no Vale do Pó na Emilia-Romagna e Lombardia.

Aqui vai um resuminho sobre Quem Foram Os Etruscos! 

2014 04 26+11.52.12 - Os Etruscos

Urnas funerárias ~séc. X a.C.

 
P1010897 - Os Etruscos
Tampa de sarcófago típico, com “esposos” representados, Museu Etrusco de Cerveteri

 

Onde viveram os Etruscos

 

 etr3 - Os Etruscos
Etruria, em laranja escuro


Sobre a origem e procedência do povo Etrusco nasceu uma considerável literatura de significado histórico e arqueológico. Até a década de 1970 acreditava-se, como mencionado no parágrafo 94 do livro de Heródoto, que os etruscos viessem da Ásia Menor, chegando à costa italiana após um período de carência de alimentos no território onde viviam.

P1060374 - Os Etruscos
Estatuetas em bronze que representam “Marte guerreiro”, de 500- 380 a.C.

Hoje acredita-se que os Etruscos são autóctones da Itália, que foram os vilanovianos que dominaram o uso do ferro, depois de entrar em contato com os gregos da Magna Grécia e das colônias gregas do sul da Itália.


A civilização etrusca floresceu a partir do século X a.C., atingindo o ápice do seu desenvolvilmento econômico e cultural no século VI a.C. e acabou por ser incluída na civilização romana no final do século I a.C., no final de um longo processo de conquista e assimilação cultural que começou com a tradicional data da conquista da capital etrusca de “Vejo” pelos romanos em 396 a.C. (seguem alguns exemplos de esculturas monumentais que podem ser vistas no Museo Etrusco di Villa Giulia).

P1060439 - Os Etruscos
O famoso Apolo de Veio, escultura monumental em cerâmica
 do ciclo decorativo do Templo de Apolo, séc VI a.C.
P1060440 - Os Etruscos
Hércules, escultura monumental do ciclo decorativo do Templo de Apolo, séc VI a.C.
P1060443 - Os Etruscos
Latona (detalhe),  do ciclo decorativo do Templo de Apolo, séc VI a.C.

Tarquinia, Arezzo, Perugia e Vejo eram cidades muito mais modernas do que as aldeias do baixo Lácio dos Sabinos e Latinos: todas tinham bastiões de defesa, ruas, mas sobretudo um sistema de esgoto! As cidades eram construídas a partir de um verdadeiro plano urbanístico realizado por engenheiros muito capazes, onde cada detalhe era minuciosamente ponderado e nenhum pormenor da planificação da cidade era deixado ao acaso. Os etruscos não trabalhavam somente o ferro, mas o cobre, o ouro (maestros inigualáveis da filigrana), o estanho e o âmbar.


Seguem algumas fotos de reconstrução de tumbas da zona de Tarquinia, do Museo Etrusco di Villa Giulia:

P1060367 - Os Etruscos
P1060368 - Os Etruscos
P1060369 - Os Etruscos 
O trabalho era bem organizado para o bem da coletividade: através da capacidade etrusca de construir canais e transformar zonas pantanosas infestados pela malária em superfícies úteis à sociedade: eles dominavam a técnica de drenar o pântano! Acima de tudo, temos diante de nós um povo de formidáveis comerciantes que fazia de tudo para multiplicar a sua fortuna.

 

P1060342 - Os Etruscos
Vasos em cerâmia e bucchero (escuros, abaxo à esquerda)
2014 04 26+12.45.32 - Os Etruscos
Tampa do sarcófago “degli Sposi”, obra-prima etrusca dos anos 530-520 a.C., encontrada na Necrópole della Banditaccia, em 1881

Enquanto os romanos não sabiam o que tinha a 60 km ao Norte de onde viviam, os Etruscos já tinham chegado no Piemonte, Lombardia, Veneto e, subindo o rio Reno, comerciavam com franceses, suíços e alemães (que naquele tempo eram populaçoes que não se chamavam assim, obviamente!).

P1060341 - Os Etruscos
Vasos em cerâmica do período arcaico (VII – IV a.C.)

 

Roma teve 7 reis, três dos quais eram Etruscos (Tarquinio Prisco, Servio Tullio e Tarquinio o Soberbo) e trouxeram aos romanos, simples pastores, todos os segredos da construção de templos, estradas, pontes e aquedutos (que em parte funcionam até hoje!)! 

2014 04 26+12.15.24 - Os Etruscos
Cerâmica do Museo Etrusco di Villa Giulia


Recapitulando, entre as cidades etruscas mais importantes, temos:

– Veio, perto da atual Ilha Farnese, a mais ou menos 20 km de Roma na Via Cassia;


– Ceres (perto da atual Cerveteri) a 45 quilômetros de Roma sobre a Via Aurelia – onde foram feitas as fotos deste post;


– Tarquinia a 90 km de Roma sobre a Via Aurélia.
Outras cidades na margem direita do Tibre:
– Falerii Vetus (Civita Castellana), perto da Via Flaminia, a 55 km de Roma.
– Capena, perto da aldeia Civitucola, não muito longe de hoje Capena, a 40 km de Roma sobre a Via Tiberina. 
Feronia era um grande santuário onde se realizava uma feira de vasos de “bucchero” – o bucchero é uma cerâmica que apresenta uma composição uniforme de cor preta e uma superfície muito lúcida, obtido através de uma queima com pouco oxigênio. Uma descriç
ão técnica para dizer que os etruscos tinham desenvolvido um tipo de cerâmica que imitava o ferro, mas com um custo muito menor|

P1010929 - Os Etruscos
Maestria etrusca: Vaso de Bucchero – a cerâmica que imita o ferro


É muito difícil não se apaixonar pelos etruscos: amavam comer e organizavam enormes banquetes, amavam a música, a dança e os jogos.
Em Roma  implantaram em 509a.C. a cloaca massima, isto é, a primeira rede de esgotos de Roma que funciona parcialmente até hoje.

 

Características do povo Etrusco

 

Eles utilizavam cores brilhantes para suas roupas, suas casas e templos, até mesmo os túmulos e sarcófagos eram coloridos; eram refinados, cercados por objetos que vinham dos quatro cantos do mundo então conhecido; realizavam jóias em ouro com uma técnica especial que se chama “granulazione”, que apesar dos esforço nos dias de hoje para compreender esta técnica, ainda não foi completamente desvendada! 

P1060365 - Os Etruscos
Reconstrução de parte do santuário de Pyrgi (antiga Cere, a 50km ao norte de Roma), ~460 a.C.
2014 04 17+10.42.05 - Os Etruscos
“Marte di Todi“, escultura do séc  V a.C., 141cm, onde o deus é representado realizando rituais antes de uma batalha – Museus Vaticanos (descoberta em 1835, nos arredores de Todi)

Existem poucos exemplares deste trabalho porque os ladrões de tombas nos deixaram bem poucas coisas para admirar, mas o que chegou até nós são peças de incomparável maestria.

Na sociedade etrusca a mulher etrusca recebia uma educaç
ão!

A independência administrativa das cidades etruscas terminou com a “Lex Julia”, de 89 a.C..


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Onde ver objetos que testemunham a presença dos etruscos em Roma?


Museu Etrusco de Villa Giulia

Piazzale di Villa Giulia, 9
00196 Roma, Italia
tel. (+39) 06 3226571 e fax (+39) 06 3202010
E-mail: sba-em@beniculturali.it

Preço do ingresso: intero € 8,00, reduzido € 4,00


Horário de abertura:

de terças aos domingos, das 8:30 às 19:30; a bilheteria fecha às 18:30; o museu fechas às segundas-feiras, 1° Janeiro, 1°de Março e 25 de Dezembro. Se, uma segunda-feira (no dia que o museu esta’ fechado), for um feriado, o museu abrirá.

Museu Etrusco de Cerveteri
Piazza Santa Maria 00053 Cerveteri
Como chegar de Roma : Autostrada A 12, uscita Cerveteri.
Via Aurelia SS 1, al Km 41,4, bifurcação para Cerveteri: seguir indicações

Horário de abertura: terça – domingo 8,30-19,30;
bilheteria fecha às  18,30.
Fechado: segundas-feiras, 1º de Janeiro e 25 de Dezembro

Preço do ingresso:
Ingresso: inteiro € 6,00 –  meio € 3,00;
Combi:  intero (necrópole + museu) € 8,00, Combi meio (necropoli + museo) € 4,00

Necrópole de Cerveteri: Necropoli della Banditaccia di Cerveteri
Piazzale Mario Moretti (già della Necropoli)
Horário de abertura: terça – domingo 8,30-19,30;
bilheteria fecha às  18,30.
Fechado: segundas-feiras, 1º de Janeiro e 25 de Dezembro

Preço do ingresso:
Ingresso: inteiro € 6,00 –  meio € 3,00;
Combi:  intero (necrópole + museu) € 8,00, Combi meio (necropoli + museo) € 4,00

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Olá, eu sou a Patricia e me apaixonei por Roma em 1994, quando ainda era uma estudante de Artes Plásticas em Hamburgo. Desde então fiz várias viagens para estudar a Cidade Eterna e em 1998 me mudei para cá. No Turismo estou desde 2007, quando comecei a trabalhar com alemães. Sou guia credenciada em Florença e Roma e este blog é um elogio muito pessoal sobre a minha paixão pela cultura Clássica. Na minha equipe trabalham as melhores guias que falam português nas principais capitais italianas, escolhidas a dedo por mim ao longo dos anos.

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