A exposição Mostra do Bernini está linda e a Galleria Borghese nunca esteve tão bonita com tantas obras do grande maestro que praticamente “nasceu” com este espaço espositivo ideado pelo grande Cardeal apaixonado por arte, Scipione Borghese. A exposição comemora os 20 anos da reabertura da Galleria após o restauro.
Não é um segredo que sou apaixonada pela história antiga e tardo-antiga, mas com a grande exposição sobre Bernini que comemora os 20 anos da re-abertura da Galleria Borghese, chegou o momento de falar do período Barroco, inciando a instigar a sua curiosidade através do homem que foi o maior representante deste período ou estilo: estamos falando do grande Bernini, que é capaz de causar tanto estupor e admiração entre espertos ou leigos em arte!
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Museu do Palatino de Roma
O “Antiquario do Palatino“, mais conhecido como o Museu do Palatino, é um museu localizado no alto da colina mais importante de Roma, o Palatino. Este museu fica no interior da área arqueológica à qual você tem direito de entrar pelo ticket de €14. Informações sobre compra de tickets estão aqui: https://guiaderoma.blogspot.de/2010/02/roma-antiga-iii.html).
As peças que este pequeno mas precioso museu contém foram encontradas aqui mesmo, no Palatino e, por razões de conservação foram retiradas dos seus lugares originais onde foram encontradas, e colocadas num lugar mais seguro que é este museu – nos anos ’30 do século XX.
O que ver no Museu do Palatino
A maior parte dos visitantes escolhe o passeio básico e raramente chega até aqui, portanto. Toda a multidão do Coliseu e Foro não são vistas aqui em cima, o que faz com que a visita a este museu e ao Palatino seja muito agradável.
O museu do Palatino tem dois andares: os subterrâneos contém peças da fundação da cidade ao período republicano e o primeiro andar, decorações, peças arquitetônicas, esculturas e sala com amostras de mármores (impressionantes!) do período imperial.
O andar inferior tem várias cerâmicas do período arcaico (VIII séc. a.C), reconstrução em maquete da colina no que deve ter sido durante a fundação da cidade – é muito interessante ver o que era e o que é hoje, mais de 2.500 anos depois!
O andar superior tem afrescos explêndidos da famosa Domus Transitoria de Nero, esculturas de deuses pagãos, uma coleção de retratos de imperadores e suas esposas.
Interessante também as peças arquitetônicas de templos que ajudam a nossa imaginação a funcionar. Quando estivermos fazendo o passeio no alto da colina veremos as antigas Domus Augustana e Flavia. Também apreciaremos uma vista linda a 360° sobre a cidade de Roma. E ter visto o Museu do Palatino terá sido fundamental para podermos reconstruir os ambientes na nossa cabeça.
Se você tiver interesse por arqueologia e tiver entendido que em Roma tem realmente muita coisa para ver, aproveite para fazer uma excursão da “Roma Antiga Completa“, com o Palatino incluído.
Para saber mais sobre o Palatino, leia este post aqui O que é este tal de Palatino!
Tickets €18 – dá direito ao Coliseu, Palatino com entradas aos monumentos: Aula Isiaca, Museu do Palatino , Mansão de Augusto, Mansão de Lívia, Igreja de Santa Maria Antiqua, o chamado Templo de Rômulo,
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Museus em Roma:
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A (primeira) Pietà do Michelangelo
Hoje conhecemos quatro “Pietás” criadas pelo grande gênio. Aqui vamos falar da primeira Pietà do Michelangelo Buonarroti.
post dedicado à Deise del Roveri e ao Roberto Pino
Difícil falar de uma das obras mais significativas de todos os tempos como a primeira Pietà do Michelangelo… mas vamos começar do começo paranos aproximarmos aos poucos desta obraprima.
Foto da pedreira de Carrara, onde Michelangelo passava meses procurando seus blocos para esculpir; obrigada pela foto, Claudia Groh
Curriculum Vitae de Michelangelo Buonarroti
O garoto nasceu em 1475, tinha 22 anos e caráter forte, enorme sensilibilidade e grandiosa habilidade que prometiam muito. Ele tinha sido aluno do Ghirlandaio e do Bertoldo. Michelangelo tinha frequentado a corte de Lourenço de Medici e conhecido outros artistas famosos, filósofos. Além disso, tinha conhecido um certo frade domenicano que ainda daria muito o que falar, o Savonarola, que pregava apaixonadamente por uma reforma da igreja.
Estas experiências foram fundamentais para o jovem Michelangelo, que acabava de receber as sementes da sua pópria concepção de mundo, impregnada de reflexões que marcariam profundamente a história do mundo ocidental.
Foto RestaurArs
No ano de 1492 Michelangelo presenciava a descoberta da América, a morte do Papa Inocêncio VIII (a ascensão do Papa Rodrigo Borgia), e a morte de Lourenço de Médici! Dizem que Michelangelo ficou tão abalado com a morte de seu amigo e protetor, que não conseguiu fazer nada por um bom tempo.
Michelangelo falsário
Alguns anos depois, Michelangelo fez uma escultura de um pequeno Cupido (hoje desaparecida), que foi vendida como uma falsa antiguidade através de um comerciante de Roma ao cardeal Riari. Riari descobriu que a sua aquisição era falsa e quis seu dinheiro de volta.
Apesar desta esdrúxula situação nasceu uma amizade entre os dois e em 1496 Michelangelo foi à Roma encontrá-lo. Assim que chegou recebeu do dito cardeal a sua primeira comissão para uma escultura em tamanho natural de um “Bacco”. Neste período Michelangelo estava hospedado na casa de um banqueiro chamado Galli. Ali mesmo, no pátio desta casa, ele trabalhou nessa escultura. O Galli parecia mais impressionado pelas habilidades do grande escultor do que o cardeal Riari, tanto que em 1498 foi o Galli que assinou o contrato para a comissão que transformaria a vida do Michelangelo: a Pietà para Jean de Bilhères.
Foto RestaurArs
A “Pietá”, tema que não está no Novo Testamento
O tema “Pietà” não está na Bíblia. Era um tema do norte da Europa, mais precisamente da Alemanha, mais precisamente ainda conhecido como “Vesperbild”: tratava-se de imagens devocionais de tamanhos diferentes com o Jesus morto nos braços de Maria. Este foi o tema escolhido pelo francês Bilhères para a sua própria sepultura. A escultura deveria adornar uma pequena capela na igreja de Santa Petronila, colada na Basílica de São Pedro.
O que podemos dizer do resultado final desta obraprima de Michelangelo?
Foto RestaurArs
Aspectos importantes para a compreensão da Pietà do Michelangelo
A primeira coisa que vemos e que é clara quando observada à distância é a forma piramidal. Padre, Filho e Espírito Santo formam três pontos, que por sua vez ligados formam um triângulo que indica que a cena alí representada está dentro de um conceito divino que transcende a dor (Prof. G.C. Argan). Jesus parece adormentado no colo de Maria, base do conceito cristão de morte, pois através do sono acorda-se para a vida eterna em Cristo.
Pietà do Michelangelo
A Virgem foi representada mais jovem do que o Jesus, já na casa dos 30, quase como se fosse uma previsão do futuro; a sua mão esquerda confirma e aceita a Paixão, a realização do fato consumado. Temos aí dois períodos de tempo nesta figura (Prof. G.C. Argan): a mão direita de Maria sustenta seu corpo mas não o toca diretamente; existe um tecido entre a mão da Virgem e o corpo de Jesus.
Foto RestaurArs
A Virgem está vestida em um modo muito mais próximo à uma Artemis do que à uma das tantas representação dos séculos XIV e XV (Mestre da Pietà Fogg, Beato Angelico, Masaccio) que provavelmente foram vistas por Michelangelo. A faixa que atravessa em diagonal o seu tórax tem a assinatura do artista, o que nos faz pensar que alguma motivação muito forte o levou a fazê-lo, pois ele não tinha o hábito de assinar as suas obras.
A perfeição da musculatura do corpo de Jesus nos confirma os estudos de anatomia feitos por Michelangelo, que rendem perfeitamente não só as proporções do corpo humano, mas a falta de tensão de seus membros e o peso do seu corpo. Comovente, na minha opinião, seu pé esquerdo suspeso no ar e sua mão direita, com o índice que desaparece nas dobras do manto da Virgem.
Foto do estúdio na pedreira de Carrara; obrigada pela foto, Claudia Groh
Na testa de Maria encontra-se uma linha que foi realizada com o intuito de criar um véu imaginário através de um efeito da luz da capela da igreja de Santa Petronilla.
Foto da pedreira de Carrara, onde Michelangelo passava meses procurando seus blocos para esculpir; obrigada pela foto, Claudia Groh
É um mistério o funcionamento da mente e das ações do gênio. Apesar de tentarmos circundar a dinâmica da criação desta obra tão pungente, não creio que seja possível aproximá-la o quanto gostaríamos. Resta-nos a difícil tarefa de contemplá-la na sua perfeição.
Uma das coisas mais gostosas da viagem à Itália é perceber continuidades e diferenças na arte e na arquitetura deste maravilhoso país. A viagem tem muitas vezes o sabor lúdico de um enorme e maravilhoso quebra-cabeças. Este post faz parte de uma bloggagem coletiva que está saindo hoje, junto com Magê e Babi, sobre as três principais, para mostrar pra você como nós nos divertimos neste país. A “Pietà Rondanini: Michelangelo em Milão” foi escrito pela Magê e a “Pietà Bandini – Consolação e Tormento de Michelangelo, post escrito pela Babi.
Se você também é apaixonado por Michelângelo, leia o post sobre a Capela Sistina!
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Bibliografia:
Argan, G. C., Storia dell’Arte Italiana, Milano,Ed. Sansoni, 1988
Wundram, M., Renaissance, Reclam, Ditzingen, 2004
Kupper, D., Michelangelo, Leipzig, Rowohlt, 2004
Kupper, D., Michelangelo, Leipzig, Rowohlt, 2004
von Brauchitsch, B., Michelangelo, Berlin, Suhrkamp, 2009
Enciclopédia Treccani On line: http://www.treccani.it/
Strinati, C., La Pieta’ di Michelangelo descritta dal Prof. C.Strinati, https://www.youtube.com/watch?v=i_0-nuSz8m4
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Palatino com guia em português
Afinal o que é este Palatino que às vezes é mencionado junto com os monumentos a serem visitados nos Foros Imperiais?
Vista dos palácios imperiais
O que é o Palatino?
O Palatino é simplesmente uma das sete colinas de Roma, simplesmente a mais importante delas, pois aqui acredita-se ter vivido o fundador da cidade de Roma, no VIII século antes de Cristo, eventualmente um tal de Rômulo.
Aqueduto di água Claudia
O Palatino foi o palco de assassinatos, foi onde viveram os senadores que comandavam a república e sobretudo foi onde Augusto construiu a sua casa e seu templo dedicado a Apolo (agradecendo à vitória de Azio, em 32 a.C.) e onde outros imperadores viveram. No Palatino o Papa Paolo III Farnese quis construir a sua residência de verão no século XVI, mas seu desejo não foi contemplado.
Caminhando no Estádio de Domiciano
Feito de matéria quase humana, em parte mito e em parte escavações que comprovam fatos importantes, como a ocupação da colina desde a Idade do Ferro, nesta colina teriam sido comemoradas festas de divindades antiquíssimas, como a deusa Pales (no fatídico 21 de Abril) e os Lupercalia, festividade durante a qual os sacerdotes iniciavam o rito em um santuário colocado em uma gruta (o Lupercal) aos pés desta colina, onde a loba teria amamentado os míticos gêmeos ligados à fundação da cidade.
O Antiquário Palatino
Apesar do histórico Tácito nos contar dos muros e portões que limitavam o espaço da cidade no período da sua fundação, os arqueólogos ainda não identificaram estes muros, como o fizeram com os Muros Servianos e os Muros Aurelianos.
Os enormes paredões da Domus Flavia e o No Man’s Land
O que ver no Palatino
Roma é uma cidade moderna sobre uma cidade antiga. E aqui no Palatino mais ainda, pois temos “à vista” os palácios imperiais, o “Estádio de Domiciano“, fundações de templos, mansões, alas da famosa Domus Aurea de Nero e quanto mais se escava, mais se volta no tempo, até chegar nas “cabanas da aldeia arcaica” (IX século a.C.) e uma zona que nunca foi tocada pelos arqueólogos, chamada “No man’s land”!
Vista do Coliseu do Palatino
Os jardins renascentistas do Papa Paulo III também são um dos highlights do palatino, pois são de uma beleza única, além de ter uma vista para o Fórum e Coliseu que é maravilhosa.
Eu, durante uma aula de 6h sobre o Palatino Imperial, em 2014…
O Antiquário é como chamam o Museu do Palatino que possui peças de grande valor, encontradas aqui mesmo ou no Fórum. Há maquetes e filmes de reconstrução do que foi essa zona desde a Idade do Ferro, uma grande quantidade de ânforas, mas estatuetas votivas maravilhosas, além de uma parte dedicada aos mármores antigos, material amado pelos antigos romanos – e por nós!
com a minha adorada professora Ornella Beltramme
O acesso ao Palatino acontece através da área arqueológica do Foro Romano, por isso este passeio de Roma Antiga é oferecido às vezes com, às vezes sem o Palatino. Por causa da enorme extensão desta zona, para ver tudo, isto é, Coliseu, Foros Imperiais e Palatino é necessário contar com 4h.
A área da parte superior desta colina não parece grande; quando subimos para explorá-lo, tomamos uma surpresa, pois vale à pena tomar familiaridade com o local mais arcaico desta grande capital européia.
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Mas se você gosta mesmo de arqueologia, não perca a oportunidade de visitar com uma guia de turismo o Teatro de Ostia Antiga e a cidade onde ele foi construido! https://www.romaemportugues.com.br/ostia-antiga/
Capitólio de Ostia Antiga
Endereço do Palatino:
Roma, Piazza del Colosseo ou Via di San Teodoro ou Via dei Fori Imperiali
Meios de transporte público:
Metrô: Line B parada: Colosseo
Ônibus: n.75,81,673,175,204
Bonde: n.3 – parada Piazza VVenezia
Horário de abertura do Palatino:
– 08.30 – 16.30 de 2 de Janeiro a 15 Fevereiro
– 08.30 – 17.00 de 16 Fevereiro a 15 de Março
– 08.30 – 17.30 do dia 16 ao ultimo Sábado de Março
– 08.30 – 19.15 do último Domingo de Março ao 31 de Agosto
– 08.30 – 19.00 do 1° de Setembro ao dia 30 de Setembro
– 08.30 – 18.30 do 1° de Outubro ao último Sábado de Outubro
– 08.30 – 16.30 do último Domingo de Outubro ao 31 de Dezembro
2 de Junho 13.30 – 19.15
Fechado 1 Janeiro, 25 Dezembro
Tickets para o Palatino:
Colosseo – Palatino – Foro Romano: ticket único inteiro € 12,00; meio € 7,50 ( os tickets que compro têm um acréscimo de € 2,00 para poder pular a fila na entrada, que mais do que vale a pena!).
Os tickets são válidos para o Coliseu e para a enorme área arqueológica que se chama Foro Romano ou Foro Imperial e duram 2 dias!
Sobre mim
Olá, eu sou a Patricia e me apaixonei por Roma em 1994, quando ainda era uma estudante de Artes Plásticas em Hamburgo. Desde então fiz várias viagens para estudar a Cidade Eterna e em 1998 me mudei para cá. No Turismo estou desde 2007, quando comecei a trabalhar com alemães. Sou guia credenciada em Florença e Roma e este blog é um elogio muito pessoal sobre a minha paixão pela cultura Clássica. Na minha equipe trabalham as melhores guias que falam português nas principais capitais italianas, escolhidas a dedo por mim ao longo dos anos.
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setembro 13, 2011
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