A chuva de pétalas no Pantheon em Roma acontece ao final da missa das 10:30h no feriado de Pentecostes, que em 2018 acontecerá no dia 20/05.
Para entender alguns monumentos em Roma é imprescindível saber a história de alguns de seus imperadores.
A fonte das Tartarugas nos surpreende pela sua originalidade, elegância e beleza durante uma caminhada pelo bairro judeu, entre o Rio Tibre a a Área arqueológica de Praça Argentina.
A Fonte das Tartarugas
No final do século XVI, após ao trabalhos de conserto e restauro do antigo aqueduto de Água Virgem (que alimenta a famosa Fontana di Trevi), foi determinado que seriam construídas novas fontes. Graças à influência política de um nobre que tinha a mansão da sua família alí perto (os Mattei), o projeto desta fonte era localizado a poucos metros do seu palácio, que garantia pavimentar a praça e fazer a manutenção da limpeza.
À construção da fonte é também ligada uma lenda cujo personagem principal é, claro, um duque da família “Mattei”, que teria perdido muito dinheiro no jogo durante uma noite, e que por esta razão teve a mão da sua futura esposa recusada pelo pai. Para reconquistar a confiança do pai da garota, o duque realizou uma grande festa que durou até à madrugada, e durante este arco de tempo mandou realizar a fonte. Na manhã seguinte ele pegou o pai da sua “ex”-futura noiva e disse: “Veja o que é capaz de fazer em poucas horas um Mattei falido!”. Segundo a lenda, o duque teria conseguido de novo, ter a mão da garota em casamento – e mandou murar a tal janela.
Mármores e arquiteto da Fonte das Tartarugas
Lenda ou não, sabemos que o florentino Taddeo Landini realizou esta fonte muito graciosa com meninos, “éfebos” realizados em bronze, apoiados sobre golfinhos, que por sua vez estão apoiados sobre bacias em forma de concha e que jogam com a água. A particularidade desta fonte não é só o tema, mas a riqueza dos cinco tipos de mármore utilizados na sua construção.
As famosas tartarugas que dão o nome à fonte foram uma ideia do grande Gian Lorenzo, o Bernini, realizadas durante o restauro da fonte, a menos de cem anos da sua construção. A fonte já tinha conchas, garotos e golfinhos, mas não é que as tartarugas dão uma graça ainda maior a esta fonte?!
Para fazer um passeio em português pela cidade de Roma com a gente, de dia ou de noite, por favor entre em contato com a gente através da página https://www.romaemportugues.com.br/contato/ e nos conte as datas da sua viagem, quantas pessoas estarão com você e se há crianças no grupo.
Endereço: Piazza Mattei
A primeira coisa que os nossos amigos romanos fazem com a gente aqui, é nos levar para ver a cidade do alto, em uma das colinas. A vista da cidade com suas cúpolas, torres e campanários é uma beleza que maravilha viajantes (muitas vezes ilustres, como Goethe, Stendhal, Keats e Shelley) há centenas de anos – aqui apresentaremos cinco cúpolas de Roma e uma não cúpola da cidade.
Cinco cúpolas de Roma maravilhosas e uma não cúpola!
Cinco cúpolas de Roma
O “espetáculo” é tão bonito que pode ser admirado cedo, ao nascer do sol, durante o dia ou no por do sol. Para nós que somos apaixonados por essa cidade, Roma é um espetáculo em todas as horas do dia; na verdade pouca gente consegue descordar desta afirmação!
Cinco cúpolas de Roma e uma não cupola!
Aqui vai uma lista de cinco impressionantes cúpolas de Roma, escolhidas seja pelo alto nível técnico da execução, seja pela beleza e elegância com a qual estas estruturas apoiadas a muros com diferentes formas, se aventuram ao céu, para compreendê-lo, imitá-lo, enfim, representá-lo no interior da “casa de Deus”.
A mais antiga e em excelente estado de conservação é a obra que deixa todos os arquitetos e engenheiros de boca aberta, com seus quase dois mil anos de idade: a cúpola aberta do Pantheon, realizada talvez pelo grande Apolodoro de Damasco, arquiteto do Imperador Traiano, e depois do Imperador Adriano.
O Pantheon fica no coração do centro histórico, muito fácil de chegar, abre às 09h e fecha às 19.30h (estão falando em cobrar um ingresso simbólico de €3, mas ainda não entrou em vigor, a entrada é gratuita). Esta cúpola pode ser vista muito bem do alto da colina Gianícolo.
Fazemos um salto de mil e cem anos e vamos ver a cúpola de Michelângelo, como gosto de chamá-la, que é a onipresente e a 133m de altura cúpola da Basílica de São Pedro. Michelângelo era florentino, isso não é um segredo, naturalmente a maior inflluência para projetar a cúpola da maior igreja de todos os tempos, a nova São Pedro, foi influenciada pelao cúpola do Brunelleschi.
O seu interior é decorado com mosaicos que representam os doze apóstolos, segundo um desenho de Cavalier D’Arpino (o primeiro estúdio onde trabalhou Caravaggio quando chegou em Roma) com um grande programa iconográfico que contém, entre outras coisas, os 12 apóstolos.
A cúpola da igreja de Santo Andrea della Valle foi realizada por ninguém menos que Carlo Maderno (simplesmente o arquiteto que desenhou a fachada da Basílica de São Pedro), inspirada por sua vez pela grande cúpola de São Pedro e é a terceira mais alta de Roma. Também podemos vê-la com muita nitidez do alto da colina do Gianícolo. Seus afrescos contam estórias da vida do santo e foram afrescados por Domenichino – um pintor que normalmente é apreciado em museus…
A primeira igreja dos jesuítas, igreja de Jesus, é uma das mais importantes de Roma por ser a primeira realizada após o Conselho de Trento, isto é, com as novas diretrizes da Igreja para combater o protestantismo que crescia com muita força. Os nomes ilustres nomes ligados à sua construção são do Vignola e do Della Porta. Os afrescos do seu interior são do famoso pintor genovês Baciccia e representam a Glória do Paraíso, com santos e anjos.
Essa cúpola pode ser vista muito bem do alto do Altar da Pátria.
Para finalizar, também do alto do Altar da Pátria, temos uma excelente vista sobre a cúpola da Igreja de Santa Maria de Loreto, no Foro Traiano. Arquitetura do Antonio da Sangalo, o Jovem, esta igreja é dos primeiros anos do século XVI e sua cúpola é assinada por um aluno de Michelângelo, o siciliano Giacomo del Duca.
Ah! Mas tem a não cúpola que tinha esquecido de falar na primeira versão deste post. O genial pintor de Trento, Andrea Pozzo, realizou uma tela para a igreja de Santo Inácio de Loyola com 17m de diâmetro com o interior de uma cúpola pintada. Se você não souber que é uma tela, vai pensar de estar olhando um objeto arquitetônico e não um pedaço de tecido, bidimensional! É… Roma é cheia de pegadinhas. Esta igreja fica numa das praças mais lindas de Roma, a praça Sant’Ignazio.
Para compreender Roma são necesessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia.
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Palácio Farnese
A maravilhosa Piazza Farnese hospeda o Palácio Farnese , obra-prima do solo do Renascimento romano, realizada por Antonio da Sangallo, o Jovem, Michelangelo, Vignola eGiacomo Della Porta. É maravilhoso passear por esta praça e ver os afrescos da Sala dei Fasti.
O majestoso edifício é dividido em três andares com portão enorme em arco de silhares almofadados. Passar por este portão nos transporta ao mundo antigo, pois naturalmente o projeto original foi inspirado pelas basílicas e enormes arcadas do Foro Romano, as colunas vêm das Termas de Caracalla; sensação impagável de viver o Renascimentoe o mundo antigo, contemporâneamente.
A Scala d’Onore nos leva ao primeiro andar, com um ‘meio andar’ onde estão expostos alguns sarcófagos pagãos e esculturas de navios de guerra romanos. A escadaria é quase uma cordonataque indica a grandiosidade do salão onde logo chegaremos: o Salão de Hércules.
São 18m de pé direito com a enorme cópia da escultura de Glykon, cujo original está no Museu Arqueológico de Nápoles (logo mais o post sobre este fantástico museu). Nas paredes temos tapetes com desenhos de Rafaelcom os temas “Incendio em Borgo” e o “Papa Leão I impede Átila de entrar em Roma” (com retrato do papa Paolo III). Duas gigantescas alegorias de Guglielmo Della Porta, a “Caridade” e a “Abundânçia” adornam ambos os lados da lareira, realizada em mármores policromáticos pelo Vignola.
O ambiente de trabalho do atual embaixador francês é uma coisa impressionante: a decoração do teto (provavelmente realizada por Antonio da Sangallo, considerado o mais antigo do palácio) e os afrescos de Salviati se desenvolvem em várias alegorias secundárias que comemoram os fundadores da família Farnese são um exemplo perfeito do luxo e o glamour realizados com a mais fina mão de obra que vivia em Roma no século XVI.
O “Salão das Posses” foi afrescado somente no século XIX, mas em pleno estilo renascentista, com grotescas e paisagens de territórios de propriedades da Família Farnese.
O nosso percurso segue para o gabinete do cardeal Odoardo Farnese, sala chamada de “Camerino”, onde temos afrescos do século XVI com exaltações da personalidade deste personagem como “príncipe filósofo”.
O Salão Branco foi o primeiro apoio da Cristina da Suéciaem Roma, após chegar em Roma, em 1655, após àconversão ao catolicismo.
Impressionante e também digno de nota pelo luxo dos afrescos é o Salão Vermelho, com mais um maravilhoso teto em madeira esculpida, realizado no século XVI.
A Galleria, última sala a ser visitada, é um inteiro museu e nos faz sentir como se estivéssimos nos Museus Vaticanos, em um dos corredores que leva à Capela Sistina. Afrescada pelos irmãos Carracci (com ajuda dos grandes Domenichino e Lanfranco) em pouco mais de dez anos, do ponto de vista estilístico, estes afrescos marcam o final do manierismo “cansado” de repetir a si mesmo e o início do Barroco. Os principais temas afrescados aqui são o “Triunfo do Amor Universal”, “Triunfo de Baco e Ariana” e “Polifemo e Galatea”.
O Palácio Farnese pode ser visitado com prévia reserva de seis meses de antecedência em italiano ou francês.
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Site Oficial Palácio Farnese:
Endereço: Piazza Farnese, 67
Email: visite-farnese@inventerrome.com
Fax: 0039 0668601460
Reservas para visitas online: www.inventerrome.com
Telefone: 0039 06 68601
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Museu Barracco de Roma
Olha que delícia que é ter dinheiro, como o Barão Giovanni Barracco (1829-1914), e gastar comprando obras de arte antigas: este ilustre senhor tinha uma paixão por arte grega e línguas mortas e fundou o Museu Barracco de Roma.
Fundação do Museu Barracco de Roma
Ele foi amigo do Giuseppe Fiorelli, um dos arqueólogos que escavou Pompéia, e com os conselhos de Wolfgang Helbig e Ludwig Pollak, recebeu a melhor consulência para iniciar a sua coleção, sobretudo expandindo o seu interesse às artes egípcia, assíria e cipriota que permitiria ter uma melhor compreensão da arte grega (do primeiro catálogo da coleção, realizado em 1893).
Para o pessoal que tem voltado à Roma, como a Eutália, Roberto, e muitos outros que se amam arquitetura e arte, é um programa imperdível!
O objetivo desta coleção era colocar num mesmo espaço achados arqueológicos para que fosse possível realizar um estudo comparadodo desenvolvimento da arte do Mediterrâneo a partir do caráter de cada cultura.
Quem conhece o sabor de coleções que possuem um “fio de Ariana”, vai ver aqui excelentes peças das primeiras dinastias egípcias (peças trazidas pra cá durante o período imperial) curiosos relevos parietais de arte assíria com representações de muitos arqueiros e cenas de deportação – adoro o gênio alado de joelhos.
Imperdível a parte dedicada à arte da ilha de Cipre (onde era explorado o cobre desde o III milênio antes de Cristo), que no passado absorveu influências fenícia, grega, assíria, egípcia e persa até ser transformada numa província romana, no ano de 58 a.C..
A parte de maior importância é dedicada à arte grega, que conta com excelentes cópias de originais de Míron, Fídias, Policleto e Lisippo, além de muitos originais gregos, “muitos” para uma coleção privada.
O Museu Barracco fica bem no centro, entre as praças Navona e Campo de’ Fiori e, neste momento é gratuito!
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Endereço: Corso Vittorio Emanuele II, 166a
Abertura:
Junho – Setembro das 13.00 às 19.00 (ingresso permitido até às 18.30)
De 3a à domingo
Outubro – Maio
Das 10.00 às 16.00 (ingresso permitido até às 15.30)
24 e 31 de dezembro: das 10.00 às 14.00 (ingresso permitido até às 13.30)
Fechado:segundas, 1 janeiro, 1 maio e 25 dezembro
Museus em Roma:
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A Roma dos fantasmas
O fato de Roma ser uma cidade com uma história tão antiga faz com que ela provoque a nossa imaginação e há mil anos existem estórias que existem fantasmas correndo pela cidade (Roma dos fantasmas).
Fotomontagem para ajudar a imaginação: aparição de mão na janela.
A mais antiga delas é o espírito de Nero, que teria sido enterrado nos arredores do que chamamos hoje de Praça del Popolo. As pessoas tinham medo de passar por lá, até que Papa Pasquale II mandou construir uma igreja dedicada à Virgem para que o povo passasse sem medo de fantasmas por aquela zona, que ficava nos arredores de uma entrada importante da cidade. Estamos no ano de 1099!
Piazza del Popolo
Cinco séculos depois nasceram mais estórias deste tipo, com personagens daquele período. Uma delas já contei no post que falo da Praça Navona é a Donna Olímpia (ou Pimpaccia), uma senhora de uma família muito rica, que tinha uma forte influência sobre o Papa Inocêncio X. Dizem que ela tinha um caráter horrível e não era amada pelo povo.
Fonte dos Quatro Rios, Praça Navona de noite
A pobre Beatriz Cenci foi uma moça que foi sentenciada com a pena de morte por parricídio, depois que seu violento padre tinha se recusado em pagar a sua dote de casamento e a trancafiou numa torre, perto de Nápoles. A jovem, inteligente e frustrada, armou um plano para liquidá-lo, e na terceira tentativa, ajudada por outras pessoas que também sofriam a tirania do padre, conseguiu.
Beatriz foi assassinada na frente de um grande público, entre os quais os famosos pintores Orácio e a sua pequena filha que se transformaria com o tempo na grande pintora caravaggesca Artemisia Gentileschi. Dizem que o fantasma de Beatriz passeie pela ponte Sant’Angelo na noite do aniversário da sua morte, segurando a prória cabeça!
Castel Sant’Angelo de noite
Ainda nos arredores da Praça Navona, no sécuclo XVII viveu Constança De Cupis, sobrinha do cardeal De Cupis, moça que era conhecida por ter mãos belíssimas. Uma vidente teria previsto a perda da sua mão, vendo uma escultura da mesma em uma oficina de um escultor que tinha feito uma escultura utilizando como modelo as mãos de Constança. Infelizmente ela perdeu as mãos e a vida com uma septicemia. Hoje, dizem que quando o luar bate na janela onde ela vivia, vêem-se a imagem fantasma das suas mãos.
Roma dos Fantasmas
Uma das presenças mais enigmáticas nas prisões do Castel Sant’Angelo foi um personagem que era um alquimista, chamado Conde de Cagliostro, no século XVIII. Dizem que nas noites de lua cheia, o Conde volte à passear pelas ruas entre Campo de Fiori e o rio Tibre.
Para finalizar o post em grande estilo fantasmagórico, visite a Igreja do Sagrado Coração em Sufrágio, onde um padre recolheu objetos que demonstrariam tentativas de almas em se comunicar com o mundo dos vivos.
Roma é um brívido do começo ao fim! Gostou da Roma dos fantasmas?! Para fazer um tour na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.
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Praças e Fontes de Roma
A beleza das praças e fontes de Roma atrai milhões de visitantes dos quatro cantos do mundo e que desejam ver a escadaria da praça de Espanha, jogar uma moedinha na Fontana di Trevi ou apreciar as fontes da Praça Navona. A urbanização que conta a história destes lugares, muitas vezes milenários, vale à pena ser vista de perto e com uma lupa, pois como uma esfinge propunha uma pergunta, Roma propõe um mistério de rara beleza a ser desvendado em cada esquina.
Praças e Fontes de Roma – Fontana da Barcaccia, Praça de Espanha
A maior parte das famosas praças se concentra no que chamamos hoje de centro-histórico e que era chamado em parte de Campo Marzio no período imperial; sua superfície era coberta por templos, termas, edifícios de caráter civil ou centro para praticar esportes, e aqui falo em especial da Praça Navona, que teve a sua função alterada várias vezes com o passar dos séculos, até à transformação em “peça preciosa de museu”, que é hoje em dia.
Praças e Fontes de Roma – Fonte com leão, Praça del Popolo
A praça dos Capitólio abriga a prefeitura de Roma, sem sombra de dúvidas, a mais bonita da Europa. A ocupação desta colina é do X século a.C. e foi o centro da vida religiosa a partir da grande Roma dos Tarquínios. A fachada dos Museus Capitolinos é um projeto do Michelangelo.
Fontana di Trevi, encanta pessoas há mais de dois séculos
Estátua equestre de Marco Aurélio no centro da Praça do Capitólio
Maravilhoso o resultado de uma discórdia entre Espanha e França, a ponta da cidade antiga com a colina dos jardins abandonados. A França construiu a Igreja e… alguém teve que fazer a tal da escadaria para chegar nela!
Fonte dos Mouros, Praça Navona
De importância histórica fundamental, a Praça São Pedro foi o centro do poder político do período após o retorno de Avignon dos papas; até então tinha sido a Praça de São João em Latrão, onde por exemplo, chegou Francisco de Assis para pedir a Inocêncio III a aprovação da sua Ordem.
A poderosa fachada de São João em Latrão
A Praça del Popolo ficava na saída da cidade, no final da antiga Via Lata, e por muitos anos teve o papel de receber viajantes e pelegrinos que chegavam do norte. A urbanização que vemos aqui hoje é o resultado de 500 anos de pensamentos e re-prensamentos de um espaço público pelos papas visionários, empenhados em embelezar uma possível capital européia e facilitar a circulação dos peregrinos; essa praça tem um toque de Michelangelo com finalização moderníssima do Valadier.
A praça Montecitório de noite, encantadora
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Villa Borghese com guia em português
Quem vier pela primeira vez passar mais do que quatro dias em Roma, tem tempo suficiente para passar um final de tarde na maravilhosa admirando o Pincio e a Villa Borghese com guia em português!
Onde fica a Villa Borghese em Roma
Mais um fantástico espaço que nos permite de viver uma continuidade urbanística de mais de 2000 anos, o Pincio é a colina de onde temos a panorâmica estonteante da Piazza del Popolo, logo abaixo e a cúpola de São Pedro ao longe; fica entre os Muros Aurelianos e a Villa Medici, hoje esplêndido centro de cultura francesa de Roma.
Villa Borghese
O enorme parque da Vila Borghese, na parte de trás do Pincio, tem uma área de aproximadamente 80 hectares e é completamente arborizado com plátanos plantados no período do Cardeal Scipione Borghese (1577-1633) e pinheiros.
Um dos leões da fonte da Piazza del Popolo
O que ver no Parque da Vila Borghese com guia em português
O parque conta também com o cenográfico lago artificial com um pequeno templo dedicado a Esculápio circundado por um jardim inglês com plantas exóticas, bananeira, ciprestes e bambús e representa um verdadeiro monumento natural no panorama magnífico da cidade eterna.
Pequenos templos realizados no século XVIII, uma natureza completamente “organizada” para servir à contemplação e ócio foram cuidadosamente planejadas aqui. O Jardim inglês com o laguinho, o jardim secreto da família, o pomar da família são os lugares mais característicos desta vila, que vale muito à pena conhecer com guia em português. Isso por que é bom entender o contexto no qual os jardins foram feitos, quem eram os Borghese, e o que a realização da mansão e parque significaram e significam hoje para a cidade de Roma.
Naturalmente um dos pontos altos do parque é o jardim típico italiano realizado entre 1610 e 1633, o parque dos Dainos, e a mansão da família Borghese, que hoje contém a famosa coleção, que falamos num outro post!
A deliciosa Casina Valadier, do século XIX.
O Globe Theatre da Vila Borghese, excentricidade romana
O parque também possui uma curiosa costrução inspirada no Globe Theatre do Shakespeare, dirigida pelo famoso Gigi Proietti e um picadeiro, antiga zona onde a família Borghese caçava, hoje serve como palco para shows no verão – vi Gilberto Gil aqui, centenas de anos atrás!
Aviário da Villa Borghese.
A Villa Borghese é fonte de inspiração para a realização de jardins, é um lugar onde corpo e alma respiram profundamente a beleza do Barroco em pleno século XX, é um passeio que você não pode perder! E se for apaixonado por arte, como ir embora de Roma sem ter visto as esculturas de Bernini ou as preciosidades de Caravaggio da Galleria Broghese?!?!
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Basílica de Santa Maria Sopra Minerva
Das mais de 400 igrejas de Roma, somente uma foi realizada em estilo gótico: a Basílica de Santa Maria Sopra Minerva.
«Como é possível que o universo seja finito?»
Giordano Bruno, De l’infinito, universo e mondi (1584)
Post dedicado à gentil companhia de Carlos e Andrea Ilha
Basílica de Santa Maria Sopra Minerva, fachada
O elefantinho de Bernini/ Ercole Ferrata
Esta maravilhosa igreja com origem no VIII século tem o títolo e honra de uma basilica minor, isto é, reconhecimento por atividades na comunidade, beleza artística da arquitetura, história e trabalho pastoral diferenciado.
No mundo inteiro existem 1.600 com este títolo, 540 estão na Itália.
Em 1576 Giordano Bruno chegava de Nola para se hospedar neste monastério dominicano.
Esta igreja foi o palco de eventos importantes durante a Contrarreforma: dia 09 de Fevereiro de 1600, o Tribunal da Santa Sé condenava aqui Giordano Bruno à fogueira.
Altar da Basílica de Santa Maria Sopra Minerva
No ano 2000, comemoração dos 400 anos do assassínio de Giordano Bruno pela condenação da Inquisição, Papa João Paulo II fez o mea culpa em nome da Igreja, classificando a “morte atroz” de GB como “Um triste episódio da história cristã que causa profunda decepção” (arquivo histórico do Jornal CS).
A basílica foi construída em cima de um antigo oratório do século VIII dedicado à Virgem, que o Papa Zacarias tinha concedido à freiras basilianas que tinham fugido do Oriente no ano de 750.
No final do século adicionou-se o ‘Minervum’, já que embaixo da igreja existia um templo dedicado à Minerva, aliás, eram três templos que se encontravam nos subterrâneos da igreja.
Nave central
Em 1280, sob o pontificado de Nicolau III, o oratório foi completamente reconstruído e iniciou-se a contrução da grande igreja em estilo gótico com três naves. Supõe-se que Fra Sisto Fiorentino e Fra Ristoro tenham realizado o projeto, com apoio do Papa Bonifácio VIII e dos próprios fiéis.
Stuart Richmond*, da Simon Frase University no Canadá, nos convida a fazer uma experiência sensorial no interior deste tipo de arquitetura, com um olhar que passe atravesso a “ressonância” de Wittgenstein e que permita de nos abandonarmos aos altos arcos agudos e blocos de pedras dos quais somos circundados para viver uma plena compreensão estética e sensorial do espaço arquitetônico, captando as razões que levaram o espírito dos arquitetos daquele tempo a realizar tais construções.
Capela Colonna
Mesmo com o transferimento do Papa à Avignon (1309-1377), os trabalhos de construção da igreja continuaram e na metade do século XIV. Logo após a realização da abside, do cruzeiro e das naves laterais ela foi reaberta aos fiéis para o culto.
Em 1453 o conde Francesco Orsini mandou finalizar a fachada e a nave da direita. No século XVI Giuliano da Sangallo reformou o coro e no século XVII, Maderno aumentou a ábside, modificou o arco triunfal, revestiu o interior com decorações barrocas e também mudou a fachada.
Entre as tantas preciosidades desta igreja
tem um Cristo atribuido ao grande Michelangelo à esquerda do altar.
Depois de alguns trabalhos de reconstrução no seu interior em 1600, a igreja ganhou uma aparência barroca. No século XVIII a decoração da fachada, que tinha ficado de tijolinhos, foi revestida pelos arquitetos Raguzzini e Marchionni, que acentuaram o caráter barroco da construção.
Apesar história da construção desta igreja trazer muitas cicatrizes, a basílica é um dos inúmeros tesouros de Roma que devem ser visitados.
A Praça de Santa Maria Sopra Minerva
Em 1667 o Papa Alexandre VII Chigi decide colocar um obelisco achado dois anos antes na praça para embelezá-la. O obelisco, original egípcio, dedicado ao Faraó Ofra no século VI a.C., é desenhado por Bernini e realizado por Ercole Ferrata.
A fachada
A fachada foi construída em 1400 e ficou simplesmente em tijolos até 1725, até que o Papa Bento XIII decidiu fazer o acabamento. Entre os tantos projetos da licitação, ele escolheu o mais simples, um revestimento com pintura.
* “Resonance and the Photographing of Medieval Architecture”, Revista Paideusis, 2007. O artigo pode ser lido em inglês aqui: http://journals.sfu.ca/paideusis/index.php/paideusis/article/view/135/87.
Segue uma sugestão percurso breve no interior da igreja:
Basílica de Santa Maria Sopra Minerva
1) Monumento funerário de Diotisalvi Neroni, da escola de Andrea Bregno.
2) Capela Caffarelli, São Domingos, do Cavalier D’Arpino; teto: Cenas da vida de São Domingos, de Gaspare Celio.
3) Teto e sub-arco com afrescos de Girolamo Muziano (o mesmo que supervisionou os maravilhosos afrescos do teto da galeria dos mapas, nos Museus Vaticanos).
Para compreender Roma são necesessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia.
4) “Anunciação” de Antoniazzo Romano, 1485. Teto de Cesare Nebbia, que também trabalhou com Girolamo Muziano nos Museus Vaticanos.
5) Capela Penafort. (à direita) Sepultura de Giovanni de Coca, de Andrea Bregno. Afresco de Cristo entre dois anjos, atribuído da Melozzo da Forlì e Antoniazzo Romano.
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Sobre mim
Olá, eu sou a Patricia e me apaixonei por Roma em 1994, quando ainda era uma estudante de Artes Plásticas em Hamburgo. Desde então fiz várias viagens para estudar a Cidade Eterna e em 1998 me mudei para cá. No Turismo estou desde 2007, quando comecei a trabalhar com alemães. Sou guia credenciada em Florença e Roma e este blog é um elogio muito pessoal sobre a minha paixão pela cultura Clássica. Na minha equipe trabalham as melhores guias que falam português nas principais capitais italianas, escolhidas a dedo por mim ao longo dos anos.
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setembro 13, 2011
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