Segesta na Sicília, um sítio arqueológico maravilhoso perto de Trapani e Alcamo (onde produzem um vinhozinho branco, que eu vou te contar….). No verão italiano a palavra de ordem é: MAR! A partir do início de Junho, em Roma o pessoal fica maluco e já começa à ir para a costa durante os fins de semana; meu preferido é a Sicília, isso já está claro para os leitores do blog.
O cardeal de origem nobre e humanista, arcebispo de Milão a apenas 10 anos(!), por uma brincadeira do destino nunca seria escolhido Papa em um conclave… mas Ippolito II D’Este (1509-1572) estava designado a entrar para a galeria dos imortais pois graças à sua origem e bom gosto, não poderia ter escolhido melhor lugar e arquiteto para a sua Villa D’Este em Tivoli!
Hoje vou contar como foram as animadíssimas comemorações do Aniversário de Roma em 2017.
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Museus Capitolinos, os museus mais antigos do mundo
Não perca os Museus Capitolinos, os museus mais antigos do mundo. A fundação destes museus é considerada o ato de doação do Papa Sisto IV, em 1471, de algumas esculturas em bronze que estavam nos palácios lateranenses ao povo de Roma, colocadas no Palácio dos Conservadores.
Na metade do século XVI, Papa Pio V quis se livrar de algumas esculturas com temas pagãos e também colocou algumas esculturas neste palácio, sede do poder dos cidadãos de Roma.
post dedicado à família da Eliane e ao querido Roberto Salomão,
que vem à Roma ver o que é Roma
Onde ficam os Museus Capitolinos
Os Museus Capitolinos os ficam bem perto do centro histórico, numa colina que se chama Capitólio e que foi muito importante na história de Roma.
Na mesma colina, temos o Altar da Pátria, a prefeitura de Roma (que, para mim, é a prefeitura mais bonita da Europa), a maravilhosa igreja de Santa Maria in Aracoeli e os Museus Capitolinos, que é o tema de hoje. Os Museus são compostos principalmente por dois grandes palácios,o Palácio dos Conservadores e o Palácio Novo, mas também pelo Palácio Clementino-Caffarelli, Tabularium (que vemos do lado externo durante a visita ao Foro Romano) pela Central de Montemartini (“filial” que fica numa zona que se chama Ostiense e que falaremos num próximo post).
Papa Paolo III solicitou ao Michelangelo o “lifting” dos palácios medievais da praça, que é como os vemos hoje (mas que o próprio Michelangelo não viu pronto!):
O ano de abertura ao público das salas com as esculturas aconteceu sob o papado de Clemêncio XII, em 1734.
O que ver nos Museus Capitolinos
Afinal, o que tem de interessante nestes museus? Pérolas da antiguidade dispostas em salas luxuosamente decoradas, meu amigo!
Para iniciar, a estátua equestre de Marco Aurélio que você vê tão bonita no meio da praça é uma cópia que somente a divina mão de obra italiana poderia ter realizado, para proteger o original, que está… lá embaixo do Palácio dos Conservadores!
Os afrescos dos Museus Capitolinos
Nos luxuosos salões principais temos afrescos do Cavalier d’Arpino (que possuia a oficina onde trabalhou Caravaggio quando chegou em Roma) que contam lendas da fundação de Roma e Tommaso Laureti, com fatos da história de cidade, como a “Vitória do Lago Regillo” e a “Justiça de Bruto”. Na sala dos Horácios e Curiácios foi assinado o Tratado de Roma que instituiu a comunidade econômica européia em 1957.
Como no caso do Antiquário do Palatino, temos peças do Foro Romano, como a famosa cabeça e mãos do imperador Constantino, encontradas na basílica de Constantino ou Maxêncio.
Aa esculturas em bronze dos Museus Capitolinos
A famosa loba em bronze, símbolo da cidade de Roma e que fica na entrada da prefeitura, onde todo mundo tira uma foto, também tem seu original no interior deste museu!
Uma das esculturas mais amadas durante o Renascimento, foi o chamado “Spinario“, imagem deliciosa do garoto que tira um espinho do pé. Um tema extremamente originial de uma escultura eclética em bronze, pois foi realizada no I séc. d.C. em estilo helenístico, mas com a cabeça em estilo do V séc. a.C.
O famoso cavalo em bronze do vicolo delle Palme, escultura do V-VI século a.C., atribuido a Fídias ou ao seu mestre, encontrado em Trastevere, na mesma rua em que foi encontrado o nosso Apoxyomenos dos Museus Vaticanos. Um unicum no seu gênero, eventualmente a mais antiga estátua equestre de um cavalo durante uma parada que chegou até nós.
Bernini nos Museus Capitolinos
A espetacular “Medusa” de Bernini, cuja atribuição ainda é discutida por alguns históricos da arte da série “coisas fáceis para fazer com o mármore”, como diz uma das minhas professoras de História da Arte!
A Pinacoteca dos Museus Capitolinos
Na Pinacoteca temos ainda uma das tantas versões de um São João Batista, do Caravaggio; Tiziano e Rubens. No Palácio Caffarelli-Clementino temos a coleção Santarelli, famosa por abranger peças do antigo Egito, da cultura greco-romana e pelas incisões em pedra tipo camafeus.
O ápice do Museu está no andar inferior
Sem dúvida é uma enorme emoção descer ao andar inferior e ver as fundações do antigo templo de Júpiter. La você verá a maquete em plexiglass do antigo templo dedicado a Júpiter!
Endereço:
Museus Capitolinos
Piazza del Campidoglio 1
Horário: Todos os dias, 9.30h – 19.30h
Fecho mais cedos: 24 e 31 de Dezembro das 9.30h -14.00h
Entrada: € 15 inteiro e €13 meia
Entrada combinada com a Centrale Montemartini: € 16 inteiro e €14 meia
Como em quase todos os museus, a bilheteria encerra as vendas uma hora antes do fecho.
Particularidade: Cafeteria e restaurante com excelente com vista linda sobre a cidade de Roma.
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Museus em Roma:
Museu Etrusco
Galleria Borghese
Museu Barraco
Palácio Máximo
Já que “tocamos a matéria incandescente” da Pietà do Michelangelo, após tantos anos, chegou a hora de escrever algumas linhas sobre o Juízo Final do Michelangelo da Capela Sistina, trabalho realizado em um segundo momento em relação ao teto, mais uma grande obraprima deste gênio que foi Michelangelo Buonarroti.
Capela Sistina: O Juízo Final do Michelangelo
Momento histórico em que foi pintado o Juízo Final da Capela Sistina
Quando o papa da casa Medici, Clemêncio VII, encarregou Michelangelo de apagar os afrescos do altar para pintar o Juízo Final, estávamos no ano de 1534 e tinham passado 22 anos da finalização do teto da Capela Sistina. Michelangelo era uma estrela do Renascimento, para não dizer a estrela mais brilhante do Renascimento, reconhecido e aclamado como grande artista.
Roma tinha acabado de sobreviver ao grande saque de 1527, à uma epidemia de peste e Lutero estava tendo muito sucesso com as suas teses no que chamamos hoje de “Alemanha”, até tinha utilizado a nova tecnologia chamada “prensa”, inventada “por um tal de” Gutenberg para imprimir a sua própria bíblia.
Para completar este momento extremamente difícil, Clemêncio VII morreu sem ver nem um desenho na parede deste trabalho que se transformaria em mais uma das obras de arte mais conhecidas e admiradas no planeta.
Ainda bem que papa Paolo III deu continuidade ao projeto… que Michelangelo demorou sete anos para acabar!
Durante a sua viagem pela Itália é interessante ver alguns “Juízos Finais” e colocá-lo antes ou depois do Michelangelo.
Descrição dos elementos principais do Juízo Final do Michelangelo
O que vemos nesta parede com muito azul de lapis lázuli não tem nada a ver com o que tinha sido até aquele momento histórico uma decoração de parede de altar!
A figura central e dominante de um “Cristo-Apolo” com seu braço direito elevado movimenta circularmente e em sentido horário uma cena com mais de duzentos personagens nas mais diferentes posições e perspectivas. Temos entre eles anjos, “eleitos” e condenados, santos mártires da Igreja, e a Virgem (quase amedrontada), originando um efeito provavelmente inspirado pela leitura de um expert toscano em “Divina Comédia“.
Ao redor do Cristo, os mártires, São Pedro, Santa Catarina, São Lourenço, São Bartolomeu (autorretrato de Michelangelo na pele que ele segura com a mão esquerda),
Como vemos nas flechas da figura em preto e branco, à esquerda temos um movimento ascendente de figuras “eleitas”, salvas, que atingirão o reino dos céus. À direita temos um movimentos descendente, das chamadas figuras “danadas”, condenadas, que irão ao inferno – clara a alusão ao barqueiro Caronte da mitologia grega, em baixo à direita, no seu barco, que leva as almas ao reino de Hades.
Sim, este trabalho foi muito criticado por muitas pessoas, que viam nestas figuras nuas que representavam a Igreja um verdadeiro escândalo. E assim tal Biagio da Cesena, mestre de cerimônias do papa, foi colocado no Inferno com orelhas de burro e uma serpente que abocanha o seu sexo. Melhor não mexer com o Michelangelo!
Mais ou menos é isso… mas se quiser saber tudinho mesmo, vale à pena pegar um tour com a gente para poder curtir essa obraprima sob todos os seus aspectos!
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Imagens: Wikimedia
Bibliografia:
Argan, G. C., Storia dell’Arte Italiana, Milano,Ed. Sansoni, 1988
Von Brauchitsch, B., Michelangelo, Berlin, Suhrkamp, 2009
Acidini Luchinat C., Michelangelo Pittore, 2007
Enciclopédia Treccani On line: http://www.treccani.it/
Il cammino di Dante®: http://www.camminodante.com
Igreja de Santa Maria in Aracoeli no Capitólio
Não é um fenômeno comum que uma igreja tenha sido construida em um lugar habitado e construído pelo Homem há quase três mil anos. Estamos falando de mais uma pérola de Roma, a Igreja de Santa Maria in Aracoeli.
José Carlos e Marli, comemorando o aniversário de casamento em Roma com a gente!
Localizada na diagonal da subida principal da colina Capitólio, atrás do “faraônico” Altar da Pátria, essa igreja pode passar muitas vezes despercebida ao viajante que vem pela primeira vez à Roma, sobrecarregado com quantidade de monumentos, museus e obras de arte da colina Capitólio.
À parte a vista, la do alto, que é de tirar o fôlego…
Como faço sempre, vou dar uma pincelada no que pode ser visto nesta maravilhosa e importante igreja e sublinho o fato que este blog de jeito nenhum substitui a visita com uma guia profissional que desvende Roma com você.
Breve história da Santa Maria in Aracoeli
Esta igreja foi construída sobre um antigo templo romano dedicado à Juno Moneta (“Juno, a avisadora”, do latim “mŏnĕo”, avisar), onde os romanos cunhavam as moedas – talvez já aqui seja explicada a origem da palavra moneta, moeda em português.
A igreja é mencionada em documentos antigos do IX século, mas há quem acredite que ela foi fundada pelo papa Gregório Magno. O que vemos hoje é a arquitetura de uma igreja com três naves e quase intacta, do século XIII!
Detalhes da arquitetura e decoração
O teto, típico o estilo do século XVI, comemora a batalha de Lepanto, vencida por Marco Antonio Colonna, com motivos navais; realização do Papa Gregório XIII da família Boncompagni, o mesmo que mandou afrescar a Galleria dos Mapas nos Museus Vaticanos.
O pavimento e composto por enormes lastras de mármore e faixas com decoração cosmatesca.
Na capela da família Eufalini temos uma “Glória de São Bernardinho” do final do século XV, afresco de Pinturicchio.Espetacular, como sempre, as paisagens deste pintor, a delicadeza com a qual representa os anjos numa composição extremamente equilibrada e simétrica.
A capela das famílias Morelli e Mattei têm dois afrescos do “nosso” Pomarancio (século XVI), a “Crucificação de Jesus com a Virgem e Madalena” – pavimento cosmatesco.
Impressionante o pavimento em opus sectile da capela das famílias Mattei e Antici com varios brasões de família!
Aqui temos a sorte de poder ver mais uma obra do grande maestro Arnolfo di Cambio: o monumento a Luca Savelli (1287)!
Vou encerrar com un pequeno afresco da Virgem de Pietro Cavallini, da tumba do Cardeal Mateus Acquasparta. Se consegui passar a ideia que esta igreja é um museu e que deve ser admirada, valeu a leitura! Obrigada!
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Jardim das Laranjeiras
O Jardim das Laranjeiras é um ponto panorâmico importante de Roma, de onde se pode apreçar a beleza da cidade a partir do alto da colina do Aventino.
Quando você faz suas primeiras amizades romanas, o primeiro lugar que vão te levar é o Pincio (em cima da Piazza del Popolo), mas é realmente um mundo fascinante descobrir do alto esta cidade com as maravilhosas cúpolas, torres medievais e monumentos.
Onde fica e parágrafo sobre a história do Jardim das Laranjeiras
O Jardim das Laranjeiras, ou Parque Savello, fica no Aventino, que é uma colina “quase mítica”, pois a sua ocupação se deu no que chamado “período arcaico”, isto é, na noite dos tempos do período dos reis (~753 a.C. – 509 a.C.). A denominação “Parque Savello” se refere ao antigo forte medieval da família Savelli, construído nas últimas décadas do século XIII, por sua vez erguido sobre o antigo castelo da família Crescenzi, do X século.
O Parque foi destinado como tal nos primeiros anos da década de ’30, em consequência de novas diretrizes urbanísticas da cidade de Roma, através da qual o antigo horto ligado à Basílica de Santa Sabina tornava-se público – yu-hu!
Do alto do punto panorâmico vemos um trecho de Têvere, o Garibaldi no alto do Gianícolo, as costas do Altar da Pátria… e se preocurarmos bem, muito mais!
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Endereço:
Piazza Pietro d’Illiria,
Horário de abertura: de Outubro a Fevereiro 7.00h – 18.00h; de Março a Setembro 7.00h – 20.00h; deAbril a Agosto 7.00h – 21.00h
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Selinunte: a Grécia aqui na Sicília
Selinunte é uma das áreas arqueológicas mais importantes do mundo e fica a uma boa distância para quem estiver hospedado em Trapani, Marsala ou arredores de Agrigento
Tivemos hoje, de novo, um terrível terremoto na Umbria. Este post é uma homenagem simbólica ao país que amo e que já vivenciou todos os tipos de alegrias e tragédias que somente uma gama divina poderia inventar; sei que vai resistir também às novas plactas tectônicas que têm dado muito trabalho neste ano de 2016.
Esta região foi habitada na noite dos tempos por povos indígenas, chamados “Sicanos“, depois por Fenícios (obviamente!) e gregos – segundo Tucídides -, que depois foram conquistados pelos romanos (III ´séc. a.C.). Selinunte teria sido fundada na segunda metade do VII séc. a.C. e atingido uma população de 70.000 habitantes.
Selinunte surge no topo de escolhos, a 40m sobre o nível do mar, num lugar com uma vista deslumbrante para fundar uma cidade.
As ruínas que vemos hoje são divididas em duas partes do sítio arqueológico: a colina ocidental com a Acrópole e a colina oriental, com os templos gigantescos, chamados templos E (dedicado provavelmente à Hera) – templo F (dedicado à Atenas) – templo G (dedicado a Zeus), que foram construídos entre os anos 560 a.C. e 470 a.C.. É por estes aqui que começamos a nossa excursão.
Para agilizar o percurso, quando chegamos aqui ficamos tão emocionados que queremos chegar logo perto das enormes colunas dos templos… então estes carrinhos aceleram o percurso…
O material de construção dos templos vinha das pedreiras a Leste da cidade antiga (chamada “Cave di Cusa” ou “pedreiras de Cusa” em português) e era constituído por rocha sedimentária; aliás, a zona escolhida pelos engenheiros era exatamente onde esta rocha se demonstrava mais compacta, de modo que fosse possível extrair gigantescos blocos para a construção dos elementos que formavam os gigantescos templos . Os arqueólogos identificam uma brusca interrupção dos trabalhos da pedreira, mas até hoje não sabemos a razão.
O templo conhecido como de “Hera” era o segundo maior de Selinunte (~67 x ~25m), mas é o que chegou mais inteiro até nós. Foi construído em estilo dórico, em torno a 480 a.C e suas colunas medem 10m de altura. É um colosso construído com precisão de centímetros para as famosas correções óticas.
Na colina ocidental, temos os templos A, dedicado aos deuses Cástor e Pólux – tempolo B, pequena construção com muitos traços de policromia; aqui a estrela é o templo C, dedicado a Apolo, e D e vários altares onde eram incineradas as ofertas aos deuses.
Aqui ainda podemos percorrer uma das duas ruas principais que leva à gigantesca muralha do V século a.C. com as torres.
Visitar Selinunte é chegar mais perto das nossas próprias raízes e poder nos maravilhar mais uma vez com a tecnologia e engenharia gregas de uma cidade planejada onde é verifica-se mais uma vez a capacidade do Homem em estudar e modelar a Natureza para viver e honrar seus deuses.
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Inesquecível.
Endereço: Via Selinunte
Província : Trapani
Tel. : 092446277
Horário de ingresso : Abertura às 9h. Fecho: do dia 1° de Outubro às 17h (saída até às 19h); de 28.10 às 16h (saída até às 19h).
Ticket inteiro: € 6
Ticket reduzido: € 3
Mais sobre a Sicília: Siracusa, Catânia, Trapani, Segesta, Palermo, Ginostra (ilhas Eólias) e Culinária na Sicília, uma introdução básica
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Palácio Farnese
A maravilhosa Piazza Farnese hospeda o Palácio Farnese , obra-prima do solo do Renascimento romano, realizada por Antonio da Sangallo, o Jovem, Michelangelo, Vignola eGiacomo Della Porta. É maravilhoso passear por esta praça e ver os afrescos da Sala dei Fasti.
O majestoso edifício é dividido em três andares com portão enorme em arco de silhares almofadados. Passar por este portão nos transporta ao mundo antigo, pois naturalmente o projeto original foi inspirado pelas basílicas e enormes arcadas do Foro Romano, as colunas vêm das Termas de Caracalla; sensação impagável de viver o Renascimentoe o mundo antigo, contemporâneamente.
A Scala d’Onore nos leva ao primeiro andar, com um ‘meio andar’ onde estão expostos alguns sarcófagos pagãos e esculturas de navios de guerra romanos. A escadaria é quase uma cordonataque indica a grandiosidade do salão onde logo chegaremos: o Salão de Hércules.
São 18m de pé direito com a enorme cópia da escultura de Glykon, cujo original está no Museu Arqueológico de Nápoles (logo mais o post sobre este fantástico museu). Nas paredes temos tapetes com desenhos de Rafaelcom os temas “Incendio em Borgo” e o “Papa Leão I impede Átila de entrar em Roma” (com retrato do papa Paolo III). Duas gigantescas alegorias de Guglielmo Della Porta, a “Caridade” e a “Abundânçia” adornam ambos os lados da lareira, realizada em mármores policromáticos pelo Vignola.
O ambiente de trabalho do atual embaixador francês é uma coisa impressionante: a decoração do teto (provavelmente realizada por Antonio da Sangallo, considerado o mais antigo do palácio) e os afrescos de Salviati se desenvolvem em várias alegorias secundárias que comemoram os fundadores da família Farnese são um exemplo perfeito do luxo e o glamour realizados com a mais fina mão de obra que vivia em Roma no século XVI.
O “Salão das Posses” foi afrescado somente no século XIX, mas em pleno estilo renascentista, com grotescas e paisagens de territórios de propriedades da Família Farnese.
O nosso percurso segue para o gabinete do cardeal Odoardo Farnese, sala chamada de “Camerino”, onde temos afrescos do século XVI com exaltações da personalidade deste personagem como “príncipe filósofo”.
O Salão Branco foi o primeiro apoio da Cristina da Suéciaem Roma, após chegar em Roma, em 1655, após àconversão ao catolicismo.
Impressionante e também digno de nota pelo luxo dos afrescos é o Salão Vermelho, com mais um maravilhoso teto em madeira esculpida, realizado no século XVI.
A Galleria, última sala a ser visitada, é um inteiro museu e nos faz sentir como se estivéssimos nos Museus Vaticanos, em um dos corredores que leva à Capela Sistina. Afrescada pelos irmãos Carracci (com ajuda dos grandes Domenichino e Lanfranco) em pouco mais de dez anos, do ponto de vista estilístico, estes afrescos marcam o final do manierismo “cansado” de repetir a si mesmo e o início do Barroco. Os principais temas afrescados aqui são o “Triunfo do Amor Universal”, “Triunfo de Baco e Ariana” e “Polifemo e Galatea”.
O Palácio Farnese pode ser visitado com prévia reserva de seis meses de antecedência em italiano ou francês.
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Site Oficial Palácio Farnese:
Endereço: Piazza Farnese, 67
Email: visite-farnese@inventerrome.com
Fax: 0039 0668601460
Reservas para visitas online: www.inventerrome.com
Telefone: 0039 06 68601
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Santa Maria in Cosmedin, a igreja da Bocca della Verità
A Igreja de Santa Maria in Cosmedin
A graciosa Santa Maria in Cosmedin, mais conhecida como Bocca della Verità, foi construída sobre um antiquíssimo templo, acusam as suas fundações, com blocos de tufo do rio Aniene. Sobre o templo tinha sido erguido um pequeno oratório, e sobre esta minúscula estrutura foi construída a igreja no ano de 782.
A igreja celebra a missa em ritual grego ficou conhecida como “Kosmidion” (“ornado”) pela riqueza da sua decoração. No final do século XIX, a sua fachada que tinha sido adaptada à “moda barroca”, foi restaurada e após à remoção dos elementos barrocos, voltou a ter a sua maravilhosa fachada medieval. Seu pórtico medieval com arcadas e prótiro é único na cidade de Roma.
Arquitetura e decoração de Santa Maria in Cosmedin
O campanário românico é do século XIII e possui sete andares de janelas bíforas e tríforas.
À direita da entrada, vemos um monumento do XIII século, dedicado ao camerlengo do papa Calisto II.
O interior é composto por três naves, dividida por colunas retiradas de monumentos antigos, que dão um charme especial à igreja. No alto da nave central, restos de afrescos dos séculos VIII – XII.
Fantástico o círio pascal, o baldaquino gótico e o pavimento cosmatesco. Um verdadeiro bombom para os olhos!
A peça principal da “Bocca della Verità”
À esquerda, a ultrafamosa Bocca della Verità. Colocada aqui em idade moderna, criou-se uma lenda segundo a qual o marido ou esposa que inserissem a própria mão no seu interior, mas não fossem fiéis, teriam a mão cortada! Interessante a decoração medieval do portão de entrada, mão de obra românica do Vêneto, do século XI.
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setembro 13, 2011
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