Visitar o Fórum Romano de noite é possível graças à uma abertura extraordinária até dia 03 de Novembro de 2019.
A Sepultura do padeiro Eurisace (Sepultura de Marco Virgílio Eurisace) e de sua esposa, Atistia, é uma das pequenas preciosidade de Roma. Trata-se de uma estrutura em mármore com 7m de altura e realizada em mármore travertino que nos conta as várias fases da preparação do pão.
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Ara Pacis em 3D
Este monumento de aproximadamente 10m X 11,5m da última década o I séc. a.C. foi descoberto aos poucos, a partir do século XVI e somente no século XIX foi definitivamente identificado como a Ara Pacis, realizado no período imperador Augusto, no Campo Marzio, que ficava ao norte da cidade aniga, perto do que hoje chamamos Via del Corso e que comemorava a consolidação da conquista da Gália e da Espanha – e, quem sabe, também tinha outras intenções de afirmações, legíveis na sua decoração.
Ara Pacis, Monumento do período de Augusto com ajuda da tecnologia 3D.
Os tantos fragmentos foram recompostos e podem ser vistos hoje no Museu da Ara Pacis, no Lungotevere. O corpo principal é composto por dois elementos: as quatro paredes com duas aberturas e a plataforma central dos sacrifícios, a qual chegava-se subindo uma escada.
A decoração da parte inferior era composta por vegetação e a superior, por figuras alegóricas, representações mitológicas, personagens do clã da família do imperador e representações de caráter histórico.
Ara Pacis e a Tecnologia 3D para ajudar
Este post possui a simples intenção de divulgar o novo sistema em 3D de reconstrução realizado por este esplêndido museu, portanto mencionarei somente algumas representações da decoração, como o “Lupercal”, isto é a gruta onde os irmãos Remo e Rômulo teriam sido amamentados pela loba, com o pastor Fáustolo, que teria encontrado os gêmeos. Uma outra imagem representa Eneas, sacrificando uma porca com 30 filhotes aos Penates, com os garotos-sacerdotes, “cammili”. A figura feminina que possui menos fragmentos é ainda de dúbia interpretação: seria a Paz, segundo alguns; ou a Terra, segundo outros; em todo o caso não pode ser uma representação de “Roma”, dado que a “Roma endeusada” inicou a ser representada somente a partir do Imperador Adriano, segundo o Prof. Coarelli.
Com a ajuda dos fantásticos óculos 3D (e eu não sou chegada em muita tecnologia!), podemos ver a reconstrução da área do Campo Marzio, onde a Ara Pacis foi construída e uma voz nos conta a história da iconografia representada nas suas paredes exteriores. Realmente fiquei besta de poder me virar na sala do museu e encontrar-me circundada pela vegetação e como parte integrante do sacrifício realizado. É um programão para quem quer aprofundar um pouquinho da experiência em Roma, ou é apaixonado por tecnologia para vê-la aplicada magistralmente.
Adorei também por ser um programa para ser feito depois do jantar, até tarde.
Não percam! Vídeo: http://video.repubblica.it/edizione/roma/roma-l-ara-com-era-in-viaggio-nel-campo-marzio/265486/265864
Evento até 30.10.2017
Onde: Museo dell’Ara Pacis
Horário: de 31 março a 15 abril 2017: sextas e sábados das 20.00h alle 24.00h (último ingresso às 23.00h) dal 21 abril a 30 de outubro 2017: todas as noites das 20.00h às 24.00h (último ingresso às 23.00h)
Para fazer um tour na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.
Tickets: Inteiro € 12,00 meio € 10,00
Um dos temas mais impressionantes para quem vem à Roma é a abundância de água e fontes. No centro-histórico de Roma existem algums exemplos que podem ser observados na zona arqueológica; a maior parte dos aquedutos de Roma pode ser admirada no famoso Parque dos Aquedutos, que faz parte do Parque da Appia Antica, em uma área que se extende por 240.000 m2.
Os aquedutos de Roma
“Quem considerar cuidadosamente a quantidade de água para uso público das
termas, piscinas, fontes, casas, jardins e mansões do campo vai perceber a distância
entre a qual a água viaja, os condutores que foram construídos, os montes que foram perfurados, os vales que foram superados… e reconhecerão que nunca existiu no mundo uma obra tão maravilhosa.”
Plinio il Vecchio (23d.C. – 79 d.C.), livros XXXI e XXXII do Naturalis Historia
Post dedicado à minha prima Ana Teresa Jardim
Post dedicado à minha prima Ana Teresa Jardim
Aquedotto apelidado de “Neroniano”
Noções básicas e história dos aquedutos romanos
Se voce passar por outras cidades européias, como por exemplo Nîmes (este aqueduto é Patrimônio UNESCO desde 1985, no sul da França) Colônia ( Alemanha), Segóvia (Espanha), ou tantas outras, vai poder ver ruínas da grandiosidade dos aquedutos da Roma Antiga. Se for à Palestina ou Turquia, também vai ver estes monumentos realizados nas antigas colônias romanas.
Tá, Patricia, fantástico, mas por onde passava a água no interior destas arcadas?
Ó, fiz um desenho, é fácil, veja como era composta cada arcada e por onde passava a água:
Aquedutos de Roma – Lá em cima, no interior do condutor passava a água!
Naturalmente os romanos tinham pensado também na impermeabilização do interior do condutor com um material chamado cocciopesto, que era como uma espécie de cimento.
Tá entendendo a maravilha que é um aqueduto romano?!
Arco di Dolabella, parte do Aqueduto Claudia, utlilizado como moradia na Idade Média
Sesto Giulio Frontino foi um curator aquarum, um cargo altíssimo na antiguidade; Frontino era responsável pela inteira rede hídrica do império no ano de 97 d.C., no período de Nerva. O curator aquarum resolvia suas questões diretamente com o imperador, sem intermediários, tão importante era a sua função!
Nós tivemos a sorte de que um livro de Frontino (“De Aquaeductibus urbis Romae”) chegou até nós com informações extremamente precisas sobre a situação das águas do seu tempo, quando a população de Roma chegava a 1.200.000 habitantes.
Aquedutos de Roma – Água Claudia entrando no Palatino
Lista dos aquedutos antigos em Roma
Seguem algumas características dos aquedutos, aqui propostos em ordem cronológica, como no livro de Frontino:
– Aqueduto Água Appia: realizado em 312 a.C pelo censor Appio Claudio Cieco. O comprimento era de 16km a partir da fonte, entre o VIII e o IX milho da Via Prenestina. A capacidade deste aqueduto era de 73.000m³ por dia.
Aquedutos de Roma – Aqueduto “Água Appia”
– Aqueduto Anio Vetus: realizado em 272 a.C. pelo censor Manio Curio Dentato. Comprimento: 63 km, com água do rio Aniene, ao leste de Roma. Capacidade máxima: 175.920m³ por dia.
– Aqueduto Água Marcia: Realizado pelo pretor Quintus Marcius Rex em 144 a.C.. Água também do Aniene, mas de uma zona mais ao norte em relação ao Anio Vetus. As suas arcadas percorriam m pedaço de Muros Aurelianos; media 91km de comprimento e tinha uma capacidade de 187.600m³ por dia.
– Aqueduto Água Tepula: Água da região dos lagos, nas proximidades da cidade que hoje chamamos de Marino, foi fundado em 125 a.C. pelos censores Servilio Cepione e Cassio Longino. Diferente a nominação deste aqueduto, que não levava o nome de quem tinha ordenado a sua contrução, mas se referia à sua elevada temperatura (“tepula”, tiepida, que quer dizer morna). A sua capacidade era de 17.800m³ por dia.
– Aqueduto Água Iulia: realizado por Agrippa, o general que era o braço direito de Augusto, em 33a.C.. O condutor foi realizado para ser utilizado junto com a Água Tepula. A capacidade era de 48.240m³.
Aquedutos de Roma
– Aqueduto Água Virgem: talvez o mais famoso dos aquedutos hoje em dia, pois é responsável pelo transporte da água que iriga a Fontana di Trevi. Realizado por Agrippa, no ano de 19a.C.. O seu nome é ligado à lenda de uma jovem que teria mostrado uma fonte de água para os soldados do famoso general nos arredores de Roma, quando estes estavam com muita sede e não conheciam uma fonte para beber água. Foi aí que esta moça mostrou a fonte aos soldados e em homenagem a este acontecimento, Agrippa mandou contruir o condutor. Originalmente este aqueduto alimentava as Termas de Agrippa, nas redondezas do Pantheon. A capacidade deste aqueduto era de 100.160m³. Este aqueduto funciona ainda hoje, dizem que é a melhor água de Roma. Eu a bebo muito em Trastevere.
– Aqueduto Água Alsietina: ao contrário da Água Virgem, essa água era considerada de péssima qualidade por Frontino. O condutor foi realizado por Augusto em 2a.C. e sua fonte eram os lagos de Martignano e Bracciano e chegavam em Roma depois de percorrer 32km. A baixa capacidade de 15.680m³ se deve ao fato de ter sido construído com a única função de alimentar a naumachia de Augusto, isto é, os lagos artificiais construídos para a realização de jogos de batalhas navais para a diversão do povo. A curiosidade é que os arqueólogos e históricos ainda estão procurando o exato local da famosa naumachia de Augusto!
– Aqueduto Água Claudia: obra iniciada pelo famoso Calígola no ano de 38d.C. e terminada em 52d.C.. O nosso Calígula não nos desaponta e realizou uma obra “faraônica”, pois o seu aqueduto trazia água através do canal de 68km, 15 dos quais sobre a terra. A fonte deste aqueduto estava no XXXVIII milho da Via Sublacense. Os últimos 10km antes de entrar em Roma são “uma das características mais impressionantes dos arredores de Roma”, segundo o grande Prof. Coarelli. Este aqueduto foi incluído nos Muros Aurelianos. A capacidade deste aqueduto era de 184.280m³
– Aqueduto Anio Novus: o Aniene Novo foi construído junto com o condutor de Água Claudia e boa parte do seu percurso o acompanhava. O comprimento total era de 86km e a capacidade, 189.520m³ , o maior de todos.
– Aqueduto Água Traiana: é um dos dois aquedutos construídos depois da redação de Frontino, e infelizmente temos menos informações precisas a respeito deste condutor. Construído em 109d.C., servia a zona de Trastevere e as Termas de Traiano. A nascente era perto do lago de Bracciano e seu comprimento era de 32km.
– Aqueduto Alexandrino: na cronologia das construções, foi o último realizado, graças ao imperador Alexandre Severo, em torno ao ano de 226d.C.. A nascente ficava a 38km de Roma, ao norte de uma cidadezinha que hoje chamamos de Colonna. Sua função era alimentar as Termas Alexandrinas do Campo Marzio.
Curiosidade: A capacidade total dos nove antigos aquedutos era de 992.200m³ por dia. Se calculamos a população por capacidade, temos o resultado de 1000 litros de água por habitante; os dados de 1968 cairam para 468 litros por habitante.
Quem sabe um dia neste planeta vamos compreender que a água é o bem mais grandioso que temos à disposição!
Parafraseando Tom Jobim, “Roma não é para principiantes”. Relembro que a profissão de guia de turismo na Itália é regulamentada, portanto é necessário que o profissional escolhido seja um GUIA – e não ACOMPANHANTE – credenciado. Reserve aqui a sua guia de turismo profissional que fala português; você vai aproveitar muito mais os seus passeios!
Este artigo dará uma noção básica de 23 monumentos do Fórum Romano, de modo que você adquira uma ideia do que te espera aqui em Roma. A grande maioria das pessoas diz “Nossa, eu não imaginava que a área arqueológca fosse tão grande!”. De fato esta cidade é única por causa da herança do Império Romano. Neste artigo podem ter termos não utilizados no nosso quotidiano, mas não se preocupe. Aqui com a nossa guia, você vai adquirir uma boa base para compreender o Fórum Romano e o significado dos monumentos que chegaram até nós.
Monumentos do Fórum Romano – e Coliseu
Fórum Romano e Coliseu em Roma
Muita gente nem imagina que esta preciosa área arqueológica possui a beleza de 12 hectares!
A área visitável é tão vasta, que o ticket nos permite de ver o Coliseu (onde você não passará menos do que uma hora) em um dia e o Foro (e Palatino!), no outro. Se vier sem guia, aproveite este tempo para visitá-lo com calma, pois é sem dúvida, uma tarefa árdua!
Este pequeno post tenta esclarecer algumas dúvidas e dar uma orientação superficial sobre o que espera por você nesta preciosa área arqueológica que é o Fórum Romano.
Mapa do Fórum Romano
1) Coliseu
Anfiteatro Flavio, construção finalizada em 80d.C. pelos Flavios. Lugar para um número de espectadores entre 55.000 e 73.000, a maior arena da sua época. Veja post completo na página https://www.romaemportugues.com.br/o-coliseu-para-brasileiros/
2) Arco de Constantino
entre 315 e 325 d.C., esta maciça construção erguida pelo senado comemorou os 10 ou 20 anos do imperador Constantino no poder. A sua construção, com elementos de outros monumentos de diferentes épocas do império contém os relevos redondos de Adriano e retangulares de Marco Aurélio, com cenas de sacrifícios típicas da cultura pagã, é de extraordinária importância histórica.
A escrita polêmica “instinctu divinitatis” (por inspiração divina) da inscrição nos surpreende, pois no ano de 313d.C. Constantino havia dado liberdade de culto aos cristãos e à nós chegou a lenda que o imperador realizou este importante passo na história do mundo ocidental por causa de um sonho que teve antes da famosa batalha de Ponte Milvio, onde ele mudava os estandartes do seu exército por cruzes e vencia o imperador Maxêncio. Ainda segundo a lenda, Constantino de fato trocou os estandartes do seu exército um dia antes da batalha e venceu a batalha, passando à história como o primeiro imperador cristão.
Arco de Constantino (315-325 d.C.)
Relevos do período do imperador Adriano (117 – 138d.C)
Relevos do período do imperador Marco Aurélio (161 – 180 d.C.)
Em 325, Constantino organizou o Conselho de Nicéia (na atual Turquia), onde foram estabelecidas algumas importantes questões relativas à nova religião, além de organizar o calendário, oficializando a data da Pásqua e a promulgação da lei canônica.
Deve ter sido impressionante ver o etíope Abebe Bikila vencer a maratona dos Jogos Olímpicos de 1960 de Roma, passando descalço pelo Arco de Constantino!
3) Templo de Vênus e Roma
135 d.C., gigantesca estrutura dedicada às deusas Vênus e Roma, realizada pelo imperador Adriano (117-138). A área ocupada era de 100m x 145m. Parte deste templo foi englobado na construção da Igreja de Francesca Romana, o que permitiu a conservação da rica decoração interior.
Fórum Romano: Templo de Vênus e Roma
4) Arco de Tito
81 d.C., comemora a massiva repressão da revolta na Judéia, no ano de 71 d.C. Interessante o relevo interior do arco, que mostra o castiçal de sete braços e as trombas de prata sendo trazidas como espólios desta conquista. Este monumento foi massiçamente restruturado por Valadier, no século XIX. Aqui se nota como parte do foro escavado no passado não levou em consideração as camadas
medievais (este arco foi propriedade da família Frangipane, que ocupou o coliseu desde que os jogos cessaram em Roma, no VI século d.C.).
5) Igreja de Francesca Romana
fundada no século IX sobre um antigo oratório e re-batizada como Santa Maria Nova no X século, esta baasílica englobou um pedaço do Templo de Vênus e Roma. Durante o século XII foi construído o campanário que vemos ainda hoje e decorada a ábside.
A igreja mudou de nome para Francesca Romana com a translação da relíquia da Santa para este lugar no século XV.
Importante no seu interior (acessível pelo lado da rua Fori Imperiali) os afrescos da primeira capela à direita, atribuídos a Melozzo da Forlí, que representam alguns doutores da igreja.
6) Basílica de Maxêncio
308 – 312 d.C. – Basílica iniciada por Maxêncio e terminada por Constantino, foi a última basílica nestas proporções construída no antigo Foro. Nesta basílica supõe-se que era utilizada pelo prefeito de Roma. Este gigantesco edifício possuía uma planta baixa de 100m x 60m, com uma nave central de ~35m.
O nicho central abrigava uma estátua do imperador Massênxio (depois adaptada às feições do imperador Constantino), cuja cabeça media 2,60m e que se encontra hoje nos Museus Capitolinos.
As imponentes arcadas da basílica de Massênxio – desde sempre emocionaram
especialmente os arquitetos e engenheiros!
7) Templo de Rômulo
306-312 d.C., templo iniciado pelo Imperador Maxêncio e dedicado a seu filho, Rômolo, morto prematuramente.
Depois da batalha de Maxêncio e Constantino, o templo foi restruturado entre os anos de 312-337 e eventualmente dedicado a Júpiter Stator.
Templo de Rômulo, com o impressionante portão de entrada em bronze do IV século
e com as colunas em pórfido vermelho
8) Casa das sacerdotisas Vestais
restauro depois de vários incêndios atribuído à Júlia Domna, esposa de Setímio Severo (193-211 d.C.). Imagina-se que fosse uma grande casa com dois andares, que abrigava aproximandamente 30 sacerdotisas de origem nobre – 6 eram responsáveis pelo “fogo do estado” – que entravam para a vida religiosa quando tinham aproximadamente 9 anos, passavam por 10 anos de formação, para executar a importante função por 30 anos.
Casa das Vestais
9) Templo das Vestais
O rei sabino Numa Pompílio (754 a.C. – 673 a.C.), é o tradicional fundador deste culto em Roma. As três colunas do templo redondo que vemos hoje são o resultado de um restauro realizado por Júlia Domna (fim do III século, início do IV).
Templo de Vesta
10) Templo do Divo Júlio
(aedes Divi Iulii) – A decisão deste templo foi realizada em 42 a.C. por iniciativa do senado depois da morte dos assassino s de Júlio César. A realização do templo foi feita por Otaviano, filho adotivo de César, em 18 de Agosto de 29 a.C..
Flores e moedas sobre o resto do altar de Júlio César
11) Basílica Emília
179 a.C., Lépido e Nobiliore. Restaurada durante os anos, destruída pelo feroz incêndio causado por Alarico, em 410 d.C.. Segundo o Prof. Coarelli, este edifício coberto exercia diversas funções civis (bolsa de valores, tribunal), servia como praça pública para o povo durante os dias de muito sol ou chuva.
12) Templo de Cástor e Pólux
484 a.C. – As três colunas que vemos hoje são o que sobraram do restauro do ano VI d.C. O edifício foi realizado como um voto pela vitória dos romanos contra os latinos.
As três colunas que sobreviveram o tempo: Templo de Cástor e Pólux
13) Basílica Júlia
54a.C., iniciada por Júlio César, mais um projeto finalizado por Augusto. Esta basílica com 5 naves e 3 andares tinha como função principal a atividade jurídica . O espaço interior era dividido por tecidos, que permitiam a discussão de diversos julgamentos contemporaneamente.
Fórum Romano: Os restos dos degraus da Basílica Júlia
14) Coluna de Foca
Erguida pelo imperador bizantino Foca em 608 d.C., esta coluna comemora a doação do Pantheon ao Papa Bonifácio IV.
Coluna de Foca com a Cúria de Júlio César no fundo
15) Curia de Júlio César
iniciada por Júlio César em 54 a.C., foi acabada por Augusto em 29 a.C.. O fato deste edifício ter chegado até nós sem grandes danos se deve ao fato da sua transformação na igreja San Adriano pelo papa Honório I (625-638).
16) Templo de Saturno
498 a.C., iniciado durante o período dos antigos reis e finalizado já durante o período republicano, é um dos mais antigos do Foro (junto com Vesta e Pólux). Originalmente abrigava o tesouro do Estado (Saturno é ligado à agricultura). Aqui eram celebradas as Saturnalia, as festas de fim-de-ano.
As imponentes 8 colunas que ficaram em pé do Templo de Saturno!
17) Miliarium Aureum
Coluna erguida por Augusto com as medidas das principais estradas romanas do império.
Miliário Áureo, a base que restou
18) Vulcanal
pequeno monumento (12 m²) em pedra de tufo e em parte construído diretamente na rocha, de idade arcaica, do período de rei Tito Tácio (? 750 – ~745 a.C.), considerada a ara (altar) dedicado por este rei ao deus Vulcano (deus romano do fogo, filho de Júpiter e Juno; correspondente ao deus Hefesto da mitologia grega). As novas interpretações o identificam com restos do antigo altar de Saturno, cujo templo do início do século V se encontra muito perto.
19) Arco de Setímio Severo
203 a.C., arco triunfal com três arcadas que homenageia Settimio Severo e o filho Caracalla pela vitória em Parti (na maior parte corresponde ao que é hoje a antiga Pérsia).
Arco de Setímio Severo
20) Templo de Vespasiano
As três colunas é o que vemos hoje do antigo templo dedicado ao imperador Vespasiano, divinizado depois da sua morte, no ano de 79 d.C.
Segundo uma fonte do período de Ghirlandaio (metade do século XVI), estas colunas se encontravam como as vemos hoje; no início do século XIX, com os escavos de Valadier de 1811 os capitéis estavam quase cobertos de terra!
Três coluas que sobreviveram ao tempo, Templo de Vespasiano
Aqui uma incisão de Piranesi (1720 – 1778), onde vemos o que aconteceu com o abandono do foro em 1300 anos!
21) Templo da Concórdia
iniciado por Lúcio Furio Camilo (filho do grande Marco Fúrio Camilo que entre outras coisas foi o responsável pela conquista dos etruscos na batalha de Veio, em 396 a.C.) em 367 a.C., este templo foi construído para comemorar a reconciliação entre patrícios e plebeus. Alguns capitéis de encontram no Antiquário do Palatino; um pedaço de arquitrave se encontra nos Museus Capitolinos.
22) Tabulário
edifício construído em 78 a.C. pelo arquiteto Lúcio Cornélio, por ordem de Catulo (magistrado que viveu de 123 a.C. a 61 a.C..) que continha os arquivos do estado.
À esquerda o Templo de Saturno, no meio as três colunas do Templo de Vespasiano, ao fundo o Tabulário e embaixo à direita, restos da coluna do Miliário Áureo
23) Prisão Marmetina
é a prisão mais antiga de Roma, constituída de grutas que foram cavadas na própria rocha, as mais antigas entre os séculos VIII e VII a.C. Hoje vemos a Igreja de São José dos Marceneiros, do século XVI.
Fórum Romano: A cúpola de Santa Martina e Luca, atrás da Cúria de Júlio César
Por incrível que pareça, esta breve descrição de como se orientar no Foro é realmente muito pouco; a intenção deste post é simplesmente mostrar o quanto é rica, grande e complexa esta área arqueológica e que para desfrutá-la ao máximo, nada melhor do que uma guia com experiência para pode desvendá-lo e entendê-lo. De brasileiros para brasileiros na Itália: reserve aqui a sua guia de turismo profissional que fale português.
Como pular a fila para comprar os tickets para o Coliseu e área arqueológica? Compre no novo site oficial responsável pelos tickets: http://www.coopculture.it/colosseo-e-shop.cfm – imprima o comprovante e vá diretamente à retirar os bilhetes quando chegar lá!
O ticket para o Coliseu é válido também para a visita do Foro Romano, que é uma das preciosidades de Roma: uma área arqueológica de extrema importância para a história do mundo ocidental que, ao mesmo tempo que nos dá tantas informações sobre o maior império do Ocidente, nos abre um leque de dúvidas onde arqueólogos trabalham incansavelmente desde o século XVIII.
Considere pegar uma guia para explicar o contexto do Fórum Romano, os monumentos, a arquitetura e os materiais de construção, além de mil curiosidades importantes para realmente fazer a sua excursão render! O que acontece com o pessoal que chega aqui sem guia, é que assim que ouve português, começa a serguir a guia e o grupo, mas naturalmente temos sempre que dizer que os tours que organizamos são privativos e não podemos aceitar pessoas de última hora, num grupo que reservou com antecedência uma guia privativa!
Para agendar uma visita com uma guia, nos ajude a te ajudar rapidamente, preenchendo os dados da sua viagem nesta página.
Sobre mim
Olá, eu sou a Patricia e me apaixonei por Roma em 1994, quando ainda era uma estudante de Artes Plásticas em Hamburgo. Desde então fiz várias viagens para estudar a Cidade Eterna e em 1998 me mudei para cá. No Turismo estou desde 2007, quando comecei a trabalhar com alemães. Sou guia credenciada em Florença e Roma e este blog é um elogio muito pessoal sobre a minha paixão pela cultura Clássica. Na minha equipe trabalham as melhores guias que falam português nas principais capitais italianas, escolhidas a dedo por mim ao longo dos anos.
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setembro 13, 2011
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