Os muros aurelianos
Nesta matéria, convido vocês a conhecerem um pouco mais sobre os muros aurelianos.
Passeio de Arqueologia em Roma
Aureliano (Lúcio Domício Aureliano 270-275 d.C.) vestiu a púrpura imperial no ano 270 d.C. aclamado pelas tropas da Panônia.
A Panônia era uma província do Império Romano que incluia a parte ocidental da Hungria, a província austríaca de Burgenland, Viena, a parte norte da Croácia e Eslovénia. Ela era originalmente parte da província romana da Ilíria (Illyricum Inferior) e foi dividida após a revolta dálmata.
Muros aurelianos
Hoje, os muros Aurelianos representam o maior e mais representativo muro do período clássico de todas as cidades europeias; por isso foram os muros mais restaurados, estudados e representados em quadros nos últimos 18 séculos. Sim, dezoito séculos!
Os muros aurelianos foram iniciados em 271 e concluídos em 276; são também conhecidos como “os muros do medo”, dado que respondiam à emergência de proteger a cidade da ameaça bárbara.
Ao longo do tempo, eles mudaram de aparência, de acordo com as necessidades de defesa e ataque utilizada pelos povos que tentavam conquistar Roma; adaptaram-se às mais modernas técnicas de arquitetura militar.
Os muros aurelianos possuiam 6 metros de altura e ~3,5m de largura; 18km de extensão, com uma torre de controle a cada 30, originalmente.
O primeiro restauro consistente dos muros foi feito pelo Imperador Onório para proteger a cidades da invasão dos Godos (401-402): a altura dos muros foi duplicada e foi construído um novo caminho para as rondas.
No V século, o número de torres dos muros era de 383, com 116 corpos de defesa e certamente não sem as necessárias latrinas!
Mais restauros foram realizados durante o VI século (por Belisario) e ao longo dos anos, até o séc. XIX, pelos papas.
Muitas vezes, monumentos existentes eram englobados na costrução, como a Pirâmide Cestia e o cemitério conhecido como “Protestante ou “Acatólico.
O portão para a entrada à Piazza del Popolo foi durante 1500 anos o mais importante ingresso na cidade de Roma.
Os restauros importantes entre os séculos XVI e XVII foram realizados sob o ordem de Papa Pio IV por Baccio Bigio, em 1561-1562 e sob odem de Papa Alexandre VII, por Bernini, para a chegada triunfal de Christina da Suécia, no dia 23 de Dezembro de 1655.
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