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Seis cursos de cerâmica para principiantes na Toscana

janeiro 22, 2014 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário


Há dois anos promovo os cursos da melhor escola de cerâmica na Toscana.

As técnicas nos cursos oferecidos são avançadas e até valem créditos em algumas universidades americanas, como no estado de Virginia.

Recebi um email com pedidos para cursos para principiantes, então aí vão seis sugestões de cursos de cerâmica para quem deseja aprender em uma imersão total na Toscana

1) “O diário”, com Maria Geszler- Garzuly 
Workshop onde será criado um diário em argila, que servirá de suporte para serigrafias que serão aplicadas em suas páginas.

Maria Geszler  Garzuly - Seis cursos de cerâmica para principiantes na Toscana


2) Criação de jóias, com Martha Pachón Rodríguez
Desenhar, cortar e dobrar a porcelana. Compreensão de antigos métodos asiáticos em porcelana e técnica para realizar formas negativas com as quais realizar a reprodução de jóias. 
Este curso é para principiantes mas requer habilidade manual!

Martha Pach - Seis cursos de cerâmica para principiantes na Toscana


3) Escultura com papel machê, com Rebecca Hutchinson 
Adaptar o papel machê para a realização de esculturas é o objetivo deste curso. Vamos trabalhar a ausência de peso e a qualidade translúcida do material.

Rebecca - Seis cursos de cerâmica para principiantes na Toscana


4) Escultura em forno a lenha, com  Donna Polseno
Neste workshop a figura humana será utilizada como referência para o desenvolvimento de esculturas. As formas do corpo humano serão utilizadas como pontos de partida para a exploração de formas tridimensionais, dando ênfase à essência da forma e não o tradicional “retrato”.

Donna - Seis cursos de cerâmica para principiantes na Toscana


5) As maravilhas da técnica Ágata, com Susan Nemeth
Neste curso a técnica do Neriage para obter cores e formas, utilizando várias técnicas de engobe em camadas e porcelanas coloridas. 

nemeth - Seis cursos de cerâmica para principiantes na Toscana


6) Criatividade livre, com Sandy Brown
Palavra de ordem: liberdade para experimentar! A instrutora Sandy é famosa por criar uma atmosfera onde os alunos se sentem livres para se lançarem em mundos novo e descobrirem formas inusitadas sobre as quais desenvolver o próprio lado criativo.

Sandy - Seis cursos de cerâmica para principiantes na Toscana
E se você já tiver conhecimentos suficientemente avançados na técnica em cerâmica, veja a oferta dos outros cursos aqui: Cursos de cerâmica na Toscana 2014 
  https://www.romaemportugues.com.br/cursos-de-ceramica-na-toscana-2014/
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Bate-e-volta à Palestrina

janeiro 19, 2014 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário
Vale a pena fazer um bate-e-volta de Roma à Palestrina?
vista palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
Vista da montanha Ginestro, com a cidade de Palestrina
Museu palestrina light - Bate-e-volta à Palestrina
Nós, felizes da vida, antes de entrar no museu!

Palestrina fica a 43 km de Roma, a 450 metros sobre o nível do mar.

A ocupação mais antiga deste território é do século VIII a.C., de acordo com sepulturas encontradas. Destas ruínas, inferimos que a sua população mantinha contato com os Etruscos e com o mundo grego do mar Egeu.

Os historiadores Tito Lívio (59 a.C. – 17 d.C.) e Dionísio de Halicarnasso (~ 60 a.C.– 7 a.C.) discutem sobre a sua relação com Roma, sobretudo sobre a data de quando foi  definitivamente submetida à ela. A cidade seguramente adquiriu importância depois da IIª Guerra Púnica (218 a.C. – 202 a.C) e foi neste período que a urbanística de Praeneste foi o palco de grandes transformações que nós podemos observar ainda hoje!

Com a queda do Império e as declarações de Teodósio (ano de ~390 ) contra os cultos pagãos, o grande monumento foi ocupado e utilizado como moradia, o que da um lado o danificava, mas do outro mantinha a sua majestosa estrutura. Seguiram invasões de bárbaros e a ocupação dos Longobardos de Ataulfo no ano de 752.

O primeiro documento que menciona o nome moderno “Palestrina” é do ano de 873.
Em 1043, o feudo passou através de mecanismos hereditários à família romana Colonna e foi o seu refúgio durante os ataques de Cola de Rienzo (um político e tribuno dos plebeus que lutava contra os privilégios da nobreza). Essa família conseguiu manter o feudo até o século XVII, sofrendo muitas invasões (dos Borgia, em 1503, e do Duque de Alba, 1553).

Foi aqui que nasceu Pierluigi da Palestrina (1525 – 1594), pai da música polifônica. Ouça “O Magnum Mysterium” de Palestrina:

Em 1630 o feudo foi definitivamente vendido por Francesco Colonna a Carlo Barberini, irmão do Papa Urbano VIII, por 775.000 escudos (que em uma cotação fictícia de hoje seria equivalente a
€ 29.062.500).

No século XVIII o território teve um grande desenvolvimento agrícola e inúmeras tropas estrangeiras passaram por aqui: alemãs (1701; 1711), espanholas (1734; 1736), napolitanas (1799) e francesas (1802).

IMG 20141114 132518 - Bate-e-volta à Palestrina
Entrada da Cattedrale di Sant’Agapito martire

Palestrina hospitou o quartel general de Giuseppe Garibaldi, em 1849 durante a segunda República Romana.

Entre  1895 e 1897, Heinrich e Thomas Mann também passaram muito tempo nesta cidade!

O Museo Archeologico Nazionale di Palestrina

Museus palestrina entrada - Bate-e-volta à Palestrina
Entrada do museu

 

vista palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
Vista de tirar o fôlego da frente do Museu de Palestrina

O museu foi montado em 1956 dentro do Palazzo Colonna Barberini, construído em cima do santuário antigo do período helenístico da “Fortuna Primigênia”, do séc. II a.C.. O acervo é constituído por inúmeros achados: colunas com símbolos funerários (cippi), bustos, bases funerárias, estátuas e objetos de uso quotidiano, provenientes da necrópole “Colombella” e da “Selciata” (arredores de Praeneste, hoje Palestrina).

santuario fortuna palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
Caprichando na pernada para descer e subir na área arqueológica na frente do museu

A nossa subida para o museu foi muito especial, pois tinham fechado uma rua, por isso passamos dentro de uma parte de um prédio da prefeitura (parte do antigo Foro de Praeneste), que tinha mosaicos que não ficam abertos ao público – o Antro delle Sorti. Como estávamos festejando os nossos aniversários, recebemos um presente muito especial: a senhora que estava cuidando daquela área naquele dia nos disse de esperar, atravessou o gramado e voltou com um balde de água.

Olhem o que ela fez:

mosaico desligado palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
O mosaico “desligado”

 

acendendo mosaico palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
“Ligando” os mosaicos com água!
acendendo mosaico palestrina3 - Bate-e-volta à Palestrina
Olhem o efeito maravilhoso do pó indo embora e o mosaico “acendendo”
acendend mosaico palestrina2 - Bate-e-volta à Palestrina
Mosaicos com temas marinhos, Palestrina
acendend mosaico palestrina3 - Bate-e-volta à Palestrina
Mosaicos com temas marinhos, Palestrina
mosaico peixes palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
Mosaicos com temas marinhos, Palestrina

Na entrada do museu, temos a “Tríade Capitolina de Guidonia”, do final do II século a.C., que representa Júpiter, Juno e Minerva no trono.

O complexo do santuário da “Fortuna Primigênia” foi um lugar de culto ativo durante o II séc a.C. e representa um grande exemplo de arquitetura cenográfica antiga: a área da cidade corresponde à da cidade que vemos hoje, existiam seis terraços artificiais interligados por escadas e rampas decoradas em estilo pompeiano, com preciosas incisões votivas e exedras (“construção descoberta de planta semicircular, com assentos fixos na parte interior da curva.”, definição do site engenhariacivil.com) assimétricas. No centro tinha uma arquibancada semicircular, que foi englobada na construção do Palácio Barberini, construído no século XV pela potente família Colonna.

IMG 20141114 161859 - Bate-e-volta à Palestrina
Sala do primeiro andar do museu: beleza com sabor de antigo e manieirista

Dentro do Palácio existem afrescos dos famosos irmãos Zuccari.

museu palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
Sala do térreo do museu

 

Sergio+D'Afflitto testa femminile - Bate-e-volta à Palestrina
Busto de mulher, foto Sergio D’Afflitto

Uma das salas mais interessantes é  dedicada aos cultos antigos realizados em Praeneste. Outra sala imperdível é a sala com os  grandes mosaicos helenísticos (ano ~ 80 a.C., de dimensões: 5,85 x 4,31 m) com o “Mosaico do Nilo”, que veio do Foro de Praeneste e que representa cenas do Egito Antigo como a cheia do Rio, e a Alessandria, com (muito provavelmente) o palácio dos Ptolomeus. A simples visão deste grande e exímio mosaico é já razão para vir à Palestrina!

mosaico nilo palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
“Mosaico do Nilo”, nós três, abobalhadas da beleza deste mosaico

Temos ainda mil coisas pra ver: esculturas e objetos relativos ao culto da Deusa Fortuna, além de outras esculturas do período helenístico e cópias de obras-primas gregas. A maior parte destes trabalhos foi realizado entre os séculos II a.C. III d.C. e são testemunhas do culto à deusa da fertilidade na antiga Praeneste.   Outros achados nos contam como no final do II a. C ocorreu um precoce sincretismo entre a Deusa Fortuna Primigênia e a divinidade oriental Ísis (em mármore Bigio, isto é, de cor cinza).

SANTUArio preneste maquete - Bate-e-volta à Palestrina
A maquete no último andar do antigo Santuário da Deusa Fortuna Primigênia

Aproveite também para ver um dos famosos rilievi Grimani, aqui temos a javali fêmea com filhote, falei destes relevos no post sobre a Exposição “Augusto”.

javali museu palestrina - Bate-e-volta à Palestrina
Fêmea de javali

Outras maravilhas de Palestrina contam com o Museu Diocesano de Arte Sacra, Museu della Resistenza e dos Onze Mártires; a Porta do Sol (o antigo portão de entrada da Palestrina de 1642, também realizado pela família Barberini), e se for Primavera ou verão, podemos passear no Parque Natural da Valle della Cannucceta!

Para fazer um tour na Itália com guia de turismo em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.

Museo Archeologico Nazionale di Palestrina
Endereço: Palazzo Barberini, Piazza della Cortina
Tel. 06/9538100 Fax 06/9538100
Horário de abertura: 9.00-20.00 (até o pôr-do-sol) 
Entradas:
Inteira € 5,00; 
Meia € 2,50 (18-24 anos)
Grátis para menoresde 18 anos e maiores de 65 com passaporte europeu

Museu Diocesano de Arte Sacra
Palazzo Vescovile, Via Roma 23 – Palestrina
Tel. 069534428 – Fax. 069538116
Horário de abertura:
– Quintas e Domingos: das 15:30 às 18:30
– Sextas e Sábados: 9:30 – 12:30 e 15:30 – 18:30
– Durante Julho e Agosto as aberturas de tarde são: 16:00 – 19:00

Entradas:

Inteira € 4,00
Meia: € 3,00
Museu della Resitenza e degli Undici Martiri
Via Pedemontana – 00036 Palestrina (RM)
tel: 06 9573176
Visitas sob reserva: +39 06/95302272-271
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Visitar Veneza com guia em português

janeiro 16, 2014 by admin 8 Comentários

Vale a pena fazer um bate e volta de Roma Veneza?


DSC08615 - Visitar Veneza com guia em português
Rodnei e Marcia

Só um viajante pode responder à esta pergunta que muita gente me faz e que eu acho muito difícil responder. Por isso nós temos aqui a experiência de Rodnei, que veio com a esposa e mais um casal de amigos, todos muito animados e apaixonados pela Itália.

DSC08651 - Visitar Veneza com guia em português
Rodnei e Marcia, apaixonados e apaixonados em Veneza!
“Bem sobre Veneza, SIM, vale muito a pena fazer um bate e volta de trem.
Eu já fiz Veneza em outra oportunidade com ônibus de turismo e nada, mas nada substitui o passeio de Trem.
Muito mais confortável, pontual e claro muito mais rápido.
 
Minha dica: não compre o bilhete no Brasil via sites ou agência, é bem mais caro!!!
Fiz a experiencia de comprar os bilhetes direto na Estação central de Roma!!!
Tinha a certeza que não conseguiria comprar os bilhetes pois deixei para última hora.
Nós, brasileiros, temos o péssimo hábito de achar que nada irá funcionar e realmente as passagens de trens na ITALIA funcionam, e funcionam muito bem.
Fiz a compra dos bilhetes no dia anterior a viagem sem nenhum problema, simples, rápido e barato.
 
Bem, a viagem durou 2,5 horas e chegamos em Veneza as 10:00 hs da manhã, o bilhete de volta a Roma estava marcado para as 19:30h.
Assim que chegamos na estação de Veneza já pudemos observar os pontos de vendas de passagem para os ônibus de Veneza ( Barcos fechado  para 20 ou 30 pessoas ).
 

 

 IMG 0759 - Visitar Veneza com guia em português

Bate e volta de Roma Veneza


Compramos as passagens e em questão de 30 a  40 minutos se não me engano já estávamos na Praça de São Marcos.

Passeamos por todas as belezas de Veneza…

 

DSC08560 - Visitar Veneza com guia em português

 Bate e volta de Roma Veneza

… e no horário pre-determinado pegamos novamente o ônibus e voltamos a estação central de Veneza para regresso em Roma.

 

 

 

A Volta é demais, pois como estavámos cansados acordamos já em Roma… fantástico para quem sofre um pouco de insônia como eu, rssss.

 

 

 

Com certeza repetiremos novamente em uma próxima visita a Roma.

 

 

 

Abraços

 

 

 

Rodnei e Marcia” 

 

Rodnei partiu com o trem FRECCIARGENTO 9402 de Roma Termini às 06:50h, com chegada às 10:35h em Veneza Santa Lucia.

O retorno foi com o FRECCIARGENTO 9455 de Veneza Santa Lucia das 19:25h, com chegada às 23:10 em Roma Termini.

Em todo o caso, o ideal é fazer tudo isso com calma, pois os arredores de Veneza também prometem – como não poderia ser diferente nesta Itália:

Paseios Veneza Ilhas Veneza - Visitar Veneza com guia em português
Paseios Veneza Verona LagoDIGarda - Visitar Veneza com guia em português
Paseios Veneza Cortina Lago Misurina - Visitar Veneza com guia em português

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Bate e Volta de Roma: Florença

janeiro 14, 2014 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário

Vale a pena fazer um bate-e-volta de Roma à Florença?

Justus+Hayes++ Shoes+on+Wires - Bate e Volta de Roma: Florença
Panorama de Firenze, foto de Justus Hayes


Este post partirá desta pergunta que me fazem muito para esclarecer como fazer excursões a partir de Roma e hoje começamos com Florença!

Depois vou ver se o Rodnei tem vontade de contar do bate e volta que ele fez à Veneza (êita gente animada!) pra vocês lerem.

Firenze é uma cidade que merece pelo menos três dias, para ser curtida. Ideal seriam 5 dias, pois se você for ver realmente os museus, já dá para passar um dia inteiro nos Uffizi, Galleria Palatina, Palazzo Pitti ou a Casa de Michelangelo, para citar alguns exemplos! Isso sem contar os arredores, as colinas seneses com suas vinícolas e seus vinhos maravilhosos.

seidsvag - Bate e Volta de Roma: Florença
Ponte Vecchio, foto de Simen Idsøe Eidsvåg


Se tiver o pique, e não tiver jeito de passar mais dias em Florença, vá!
Você pode sair de Roma com o trem 9566 FRECCIAROSSA direto das 07:05, com chegada às 08:36 em Firenze. A estação “central” se chama Santa Maria Novella. Naturalmente eu aconselharia de pegar uma guia para… por várias razões e aqui citarei duas:

1) economizar tempo, indo diretamente aos monumentos mais importantes;
2) ter todas as explicações necessárias para poder ir embora da cidade com uma boa ideia da história da cidade, sua arquitetura e sua arte.

Fundamental ver a Piazza della Signoria com seus monumentos: Palazzo Vecchio, Loggia dei Lanzi, Uffizi, Ponte Vecchio, Mercato Nuovo, Piazza della Repubblica e Piazza del Duomo.

Studio+Grafico+EPICS - Bate e Volta de Roma: Florença
Perseu com cabeça de Medusa, Foto de Studio Grafico Epics


Algumas (como escolher?!) igrejas são verdadeiros museus, e são também um must! O explêndido Duomo, documento vivo do Renascimento fiorentino, Santa Maria Novella, Santa Maria del Carmine com maravilhosos afrescos de Masaccio, a românica San Miniato, e as esculturas de Michelangelo na Capela Medici dão uma ideia da riqueza desta mágica cidade.

Florença é tão especial, que parece um cenário… com certeza você vai se pegar falando “Noooossa, como é que projetaram esta cidade tão linda?” É neste momento, que quando uma pessoa que nasceu e mora naquele lugar, pode te contar ao vivo e a cores na tua língua sobre as coisas que você está vendo, é que você entende que guias são uma delícia de ter ao seu lado numa cidade tão maravilhosa que se apresenta como um mistério num primeiro momento. É assim que você vai realmente curtir o passeio. Palavra de quem sofreu muito antes de entender isso!

Em linhas gerais, a Piazza della Signoria é o coração de Firenze, um lugar que “desde sempre” foi habitado pelo ser humano. O que a gente vê hoje ali começou a tomar forma na segunda metade do séc XIII, quando começou a virar o centro da vida politica dos moradores, em contraposição ao centro da vida religiosa, que era a Piazza del Duomo.

O “Palazzo Vecchio”, na Piazza della Signoria, é a prefeitura da cidade. É um ótimo exemplo de arquitetura do séc XVI italiana.

Para organizar e estruturar sua visita, reserve uma guia em português credenciada:  escreva um email para Roma em Português

Voltamos à Roma com o trem 9549 FRECCIAROSSA, que sai de Firenze (Santa Maria Novella SMN) às 19:04h e chega à Roma às 20:35 à Roma Termini; se decidirmos jantar antes de voltar, podemos pegar o trem número 9559 FRECCIAROSSA, que sai de Firenze (Santa Maria Novella SMN) às 22:04h e chega à Roma às 23:35h em Roma Termini.

Toni Rodrigo - Bate e Volta de Roma: Florença
Maravilhosa foto panorâmica no cair da tarde de Toni Rodrigo


Então, valeu o bate e volta?

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Igreja Santa Maria della Vittoria

outubro 20, 2013 by admin Nenhum comentário

A igreja Santa Maria della Vittoria é o mais claro exemplo do período Barroco em Roma.

Igreja Santa Maria della Vittoria

Foi construída entre 1608 e 1622, pelos carmelitanos descalços e originalmente dedicada a São Pedro. O Papa Inocêncio X (1644-1655) dedicou a igreja à Virgem Rainha da Vitória.

 

city tour roma portugues santa maria vitoria afresco - Igreja Santa Maria della Vittoria

Igreja Santa Maria della Vittoria

 “(…) Um dia me apareceu em sonho um anjo maravilhoso. Vi na sua mão uma lança longa e na ponta parecia ter uma bola de fogo. A lança entrou várias vezes no meu coração, entrou dentro de mim. A dor era tão real, que gemi em voz alta, mas ao mesmo tempo era tão doce que não desejava ser libertada. Nenhuma alegria terrena poderia dar-me tanto prazer. Quando o anjo tirou a lança, ficou em mim uma forte impressão do amor de Deus(…).”
Santa Teresa d’Avila, Autobiografia, XXIX, 13 (1565)
city tour roma portugues santa maria vitoria nave central - Igreja Santa Maria della Vittoria

A arquitetura da igreja é de Carlo Maderno; a fachada é de Giovanni Battista Soria, sobre duas ordens e com tímpano  triangular sobre o portão de entrada. O interior tem uma navada e quatro capela de cada lado. O teto tem afrescos de Cerrini, “Triunfo da Virgem sobre as heresias” e a “Caída dos anjos rebeldes” (Giuseppe e Andrea Orazzi, séc. XVIII), que é uma metáfora da batalha entre catolicismo e protestantismo, com a vitória dos católicos.
Para quem gosta de Domenichino(1630), têm três telas de sua autoria nas capelas, além de um Guercino e um Guido Reni (sobre o qual ainda restam dúvidas sobre a autoria).

city tour roma portugues santa maria vitoria - Igreja Santa Maria della Vittoria
 Não é maravilhosa essa escultura?

A atração principal da igreja é o “Êxtase de Santa Teresa“, trabalho de um Bernini maduro (1647-1652) e que segue a trend do momento, representando o êxtase da santa, como descrito na sua autobiografia, um best-seller do período (citação acima), e olhem o resultado:

city tour roma portugues santa maria vitoria domenico guidi - Igreja Santa Maria della Vittoria
Além da figura da santa com o anjo, o grande Bernini representou personagens da família Cornaro (que comissionou o trabalho) assistindo a cena de dois camarotes.
santa maria vitoria contra fachada - Igreja Santa Maria della Vittoria
Repare no manto da santa, que pela primeira vez foi esculpido todo desaprumado: era a primeira vez em que se via este tipo de representação e foi repetidamente copiado por artistas posteriores ao Bernini. Poder-se-ia interpretar o manto agitado como representação do período em que navegava o cristianismo. Observe a luz que ilumina a cena, filtrada pelo vitrô e o exagero dos raios de sol em bronze dourado.
Não perca também:
sta ma vittoria+copy - Igreja Santa Maria della Vittoria
Planta baixa da igreja Santa Maria della Vittoria
Altar Santa Maria della Vittoria: “Ingresso da imagem milagrosa de Praga” – imagem de Maria trazida pelo príncipe Maximiliano da Baviera, sacerdote e general do exército.
Igeja Vittoria guia brasileira - Igreja Santa Maria della Vittoria
Capelas (notem o altar de cada capela, especialmente trabalhados com pedras que formam motivos floreais!):
1a direita: Dedicada à Santa Teresa  Martan, doutora da Igreja, beatificada em 1926 (era antes dedicada à Maria Madalena).
2a direita: Dedicada aSão Francisco de Assis: S. Francisco em êxtase, pintado por Domenico Zampiero (Domenichino), séc XVII.
3a direita: Dedicada à Madona do Carmine. Grupo marmóreo do séc. XIX – XX, de Balzico (1825-1901)
4a direita: Dedicada a San Giuseppe, representado no altar “O sonho de São Giuseppe”., de Domenico Guidi (1623-1701)
Altar:
Reconstruído em 1880 depois de um incêndio por ordem de Alessandro Torlonia (rico banqueiro e mecenas das artes). O desenho é de Carnevali. No centro, a imagem da “Santa Maria della Vittoria” é uma copia da verdadeira trazida de Praga, conservada pelo Vaticano.
Tabernáculo em mármore e pedras preciosas. O tabernáculo é um pequeno armário situado sobre o altar no qual se conservam as óstias consagradas.
Capelas do lado esquerdo:
4a: Capela Cornaro, ou da “Transverberação de Santa Teresa” de Bernini.
O diretor dos Museus Vaticanos, Francesco Paolucci, afirma que “o êxtase é a maior obra-prima do período barroco (…)” e que “(…) a religiosidade barroca é misticismo e sensualidade, prazer dos sentidos e transfiguração da alma (…).”
3a: Capela da Santíssima Trindade: pintura sobre o altar de Giovanni Francesco Barnieri (Guercino). Nesta capela se concentram a maior diversidade de pedras preciosas na decoração. Na parede em alto à direita, uma cena do “Nascimento de Jesus”, supostamente de Guido Reni.
2a: Capela de São João da Cruz (1542-1591), sacerdote e poeta espanhol, fundador da ordem dos carmelitanos descalços. Sobre o altar (esquerda): “Jesus aparece ao Santo”, de Nicolas Lorrain; direita: Virgem o salva do poço onde tinha caído. Atenção às duas colunas de diaspro da Sicília (o diaspro é uma pedra semi-preciosa, composta por quartzo (SiO2)).
1a: Capela de Santo Andrea (apóstolo) – sobre o altar, de autor anônimo, “Santo Andrea”. À direita e esquerda, retratos da família Maraldi, por Giuseppe Cesare (1568-1640).
Esta igreja ficou mundialmente conhecida através do filme “Anjos e Demônios“, do romance de Dan Brown (2000).
Para compreender Roma são necesessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia.
De brasileiros para brasileiros na Itália: reserve aqui a sua guia de turismo que fala português.
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Bocca della verità

janeiro 14, 2013 by Patricia Carmo Baltazar Nenhum comentário

A “Bocca della Verità” é uma grande máscara de mármore pavonazzetto (mármore branco com estrias de cor violácea escura, como na cauda dos pavões), em exposição no pronaos (termo utilizado para designar a antecâmera do templo grego, podemos aqui simplificar, dizendo que seria a área retangular logo antes da entrada da igreja) da Igreja de Santa Maria em Cosmedin, desde 1632.

(Se você gostar de mármores, leia o artigo sobre os mármores antigos!)

Bocca della verità

bocca della verita - Bocca della verità
A famosa máscara da Bocca della Verità

A “mascarona” representa um rosto masculino com barba; olhos, nariz e boca são cavidades na placa de mármore. O rosto foi interpretado ao longo dos anos com representação de diferentes personagens: Júpiter-Amon, o deus Oceano, um oráculo ou um fauno.

interno cosmedin - Bocca della verità
O fantástico interior da Igreja de Santa Maria in Cosmedin, com o pavimento Cosmatesco

Na Roma Antiga, a máscara era uma espécie de ralo, que naquela época tinham comumente a forma de uma divindade pluvial.

Durante a Idade Média, a máscara atingiu uma fama legendária: acredita-se que seja este o objeto mencionado no século XI nos primeiros Mirabilia Urbis Romae (uma guia medieval para pelegrinos!), onde à Bocca foi atribuido o poder de pronunciar oráculos. Nesta guia estava escrito: Ad sanctam Mariam in Fontana, templum Fauni; quod simulacrum locutum est Iuliano et decepit eum (“Na Igreja de Santa Maria em Fontana encontra-se o templo do Fauno. Esta  máscara si pronunciou a Juliano e o enganou”).

Um texto alemão do século XII conta de um mito sobre o Imperador Juliano, que se declarou pagão apesar de sua fé católica, descrevendo detalhadamente como o diabo, através daquela boca tivesse segurado longamente a sua mão, que por sua vez teria engando uma mulher e na frente da máscara teria que jurar a sua boa fé, prometendo-lhe de recuperar a sua reputação e de dar-lhe muita proteção se ele voltasse a instituir o culto pagão no Império Romano.

Ainda na Idade Media, uma legenda contava como Virgilio mago (um mago de uma lenda desenvolvida no norte da Europa) construiu a Bocca della Verità para que os maridos e esposas pusessem à prova a fidelidade do cônjuge.

No século XV, viajantes italianos e alemães se lembram, bastante convencidos, que esta pedra “chamada lápide da verdade tinha antigamente o poder de  mostrar se uma mulher tivesse traído seu marido”.

Em uma outra lenda alemã do XV século, encontramos uma estória sobre a máscara que não ousou morder a mão de uma imperatriz romana que, mesmo que tivesse de fato traído o seu marido imperial, a engana com a sua lógica. Legenda ou fato? Mistérios de Roma…

Boatos populares conhecidos falavam de uma mulher infiel que tinha sido levada à Bocca della Verità pelo marido que suspeitava da sua esposa, para colocá-la à prova, mas que tinha conseguido salvar a sua mão com a sua inteligência: pediu ao amante que no dia em que fosse levada pelo marido para a prova de fogo se apresentar no local, fingir-se de louco e abraçá-la na frente de todos.
Assim, a mulher pode jurar tranquilamente ao inserir a mão na Bocca, que tinha sido abraçada somente por seu marido e por aquele homem que todos tinham visto, mesmo sendo culpada de adultério.

O nome Bocca della Verità apareceu em 1485 e a escultura tem sido desde então mencionada entre as curiosidades romanas, tendo sido reproduzida em desenhos e estampas. Daí podemos dizer que originalmente a escultura estava posicionada fora do pórtico da igreja e foi colocada dentro do pórtico no restauro feito pelo Papa Urbano VIII, Barberini, em 1631.

Os turistas ainda hoje formam enormes filas para serem fotografados com a mão dentro da “boca mágica”, o que nos faz pensar que esta curiosidade esteja inserida em diversas guias e até nos passeios mais curtos por Roma! Nós preferiríamos entrar na igreja, que é linda e cheia de pavimentos cosmatescos!

Monumentos importantes aqui perto: 

 

Templo de Portunus: https://www.romaemportugues.com.br/templo-de-portunus/

São Nicolau em Cárcere: https://www.romaemportugues.com.br/basilica-de-sao-nicolau-em-carcere/

Teatro Marcelo: https://www.romaemportugues.com.br/teatro-marcelo/

Para compreender Roma são necesessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia.

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Termas de Caracalla

outubro 7, 2011 by admin Nenhum comentário

As Termas de Caracalla (cujo nome oficial era “Thermae Antoninianae“). Construídas entre 212 e 217 d.C., as ruínas destas termas merecem ser visitadas pelo seu tamanho e excelente estado de conservação!

 

 

“Banhos, vinhos e amores: acabam com o nosso corpo, mas são a essência da vida… banhos, vinhos e amores”

epitáfio em tumba romana

Arqueologia em Roma: As Termas de Caracalla

terme Caracalla - Termas de Caracalla

Nas casas das famílias mais ricas na Roma Antiga no III século a.C. ja existia a possibilidade de se “lavar”. O famoso “banho de gato” era feito com uma certa frequência, mas a lavagem total do corpo parece que acontecia uma vez a cada 9 dias, quando tinha o “mercado” (feira) – sendo muito frequente durante o verão nos lagos e rios.

Caracalla Marcelo1 - Termas de Caracalla
Essas ruínas são o que a gente vê hoje – foto de Marcelo, que ama Roma e fez comigo o passeio noturno

 

História e arquitetura das Termas de Caracalla

A dimensão monumental deste complexo è de 337m x 328m, numa área de 20 héctares, com capacidade pra acolher até 1.500 pessoas! E toda essa multidão estava lá só pra tomar banho?! Não, como sabe-se, os romanos eram bons vivans, e além de 3 piscinas (inclusive uma de água quente!), área para ginástica, sauna, 2 bibliotecas, jardins bem cuidados… bebia-se vinho, homens ricos fechavam negócios, faziam-se massageear e prostitutas circulavam por aquelas bandas também…

IMG 20150906 113854%2B%25281%2529 - Termas de Caracalla
Mosaico do interior das Termas de Caracalla

O preço da entrada era de 1 quadrans ( 0,75 euro) e as mulheres também podiam frequentar as termas, pagando um preço um pouquinho mais alto… em algumas estruturas, homens e mulheres tinham áreas separadas, ou em outros casos, horários diferentes.

Tours guia portugues Roma Caracall mosaicoa - Termas de Caracalla
 Mais mosaicos do interior das Termas de Caracalla

Durante o período Imperial, este modo de diversão se tornou muito popular e ir às termas virou um hábito quotidiano dos romanos, que logo foi utilizado pelos os políticos como estratégia para ganhar votos, através do pagamento da gestão das estruturas ou fazendo com que a entrada fosse gratuita.

Caracalla Marcelo2 - Termas de Caracalla
Termas de Caracalla, foto de Marcelo

Embaixo das Termas de Caracalla encontrou-se uma enorme rede de túneis, através dos quais os carros com os cavalos forneciam a legna para o aquecimento das piscinas de água quente, e também o maior Mitreu da cidade de Roma – talvez seja o maior do inteiro Império!

Tours guia portugues Roma Caracalla 1 - Termas de Caracalla
Instalação de Pistoletto no interior das Terma

No ano 538, os Godos de Witigis danificaram os acqueodutos que fornivam água às termas e desde então a estrutura fechou.

Para fazer um tour na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento. 

Caracalla Marcelo3 - Termas de Caracalla
Termas de Caracalla, foto de Marcelo

Mas se você gosta mesmo de arqueologia, não perca a oportunidade de visitar com uma guia de turismo o Teatro de Ostia Antiga e a cidade onde ele foi construido! https://www.romaemportugues.com.br/ostia-antiga/

Para compreender Roma são necesessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia.

turismo roma ostia arqueologia restaurante - Termas de Caracalla
“Restaurante”na cidade de Ostia Antiga
capitolio ostia antiga guia De roma - Termas de Caracalla
 Capitólio de Ostia Antiga

Endereço:
Viale Terme di Caracalla, 52

Horário:
– de 1 Setembro ao 30 Setembro: 9-19:00
– de 1 Outubre ao sábado antes do último domingo do mês de Outbro: 9-18:30
– último domingo de Outubro ao dia 15 de Fevereiro: 9-16:30
– do dia 16 Fevereiro ao dia 15 Março: 9-17:00
– do dia 16 de Março ao sábado antes do último domingo do mês de Março: 9-17:30
– último domingo do mês de Marzo ao 31 de Agosto: 9-19:30

Entrada: 2013 : € 7,00 (venda de tickets acaba 1 hora antes do horário em que fecha o sítio arqueológico)
Ônibus: 118 – 160 – 628  ou Metrô Linha B, parada Circo Massimo

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Culto de Mitra, guia brasileira em roma, italia para brasileiros

O Culto de Mitra

janeiro 10, 2011 by admin 4 Comentários

O Culto de Mitra era praticado por homens, quase exclusivamente por legionários.

Quem era o Deus Mitra?


A origem do culto deste Deus se deu na Europa Mediterrânea oriental, no período chamado elenístico, entre o I e o II a.C., atingindo a sua maior popularidade nos III-IV d.C. e desaparecendo logo depois que o Imperador Teodósio proibiu todos os cultos pagãos, entre eles o de Mitra, em 391.


800px Mithreum San Clemente - O Culto de MitraMitreo de San Clemente, altar. Foto de Wikipedia

O Culto de Mitra

Esta religião há uma origem “mistérica”, isto é, que possui suas raízes nas antigas religiões esotéricas e de iniciação e por isso não existe um corpo de escrituras que fundamenta a crença. O “iniciado”, que passava por uma espécie de “batismo”, era aceito na religião e era obrigado a manter segredo total e absoluto sobre seus rituais e cultos… mas era muito fácil identificar os seguidores de Mitra, pois tinham uma cruz tatuada na testa!

As poucas informações que chegaram até nós foram escritas por cristãos ou por indivíduos de outras religiões. A documentação que encontramos sobre este culto foram encontradas nos mitreus existentes sobretudo em Roma e no Lácio de forma geral, com suas epígrafes e iconografias que adornavam o templo.

São Girólamo descreveu os 7 graus de iniciação que o seguidor de Mitra deveria superar; Tertulliano nos conta do sinal tatuado na testa, que designava o seguidor como um verdadeiro soldado de Mitra, da espécie de batismo, que marcava o primeiro grau do iniciado, o início de um percurso que tentava promover uma compreensão da vida e da morte, e que levaria o seguidor à salvação,  e isso há em comum com a religião cristã.

musei6 - O Culto de Mitra
Escultura de Mitra nos Museus Vaticanos
mitra dett3 - O Culto de Mitra
Detralhe escroto-escorpião, Museus Vaticanos
P1070316 - O Culto de Mitra
Culto de Mitra –  Detalhe cobra-espada-cachorro, Museus Vaticanos

O imperador Constantino, bem como muitos outros, era um saguidor de Mitra.

O arqueólogo Leandro Sperduti afirma que os sete graus do desenvolvimento espiritual dos seguidores de Mitra teria dado origem aos Sete Sacramentos da religião cristã; bem como a palavra Papa, Pater Patrum, que era o utilizada pelos seguidores de Mitra.

Os elementos que encontramos quando visitamos um mitreu são: Mitra, o Toro, o Sol, a Lua, a serpente, o escorpião, o cão e o corvo.

A representação do touro, escorpião, cobra e cachorro se referem à constelações estrelares.

O MITREU

O centro de culto e ponto de encontro dos seguidores de Mitra era o mitreo, cavidade natural de uma rocha ou falésia com fonte de água. O mitreo era um lugar sem janelas e tendencialmente sombrio, mesmo quando não se localizava em uma área subterrânea. Se possível, era construído embaixo de um edifício.

mitreu externo - O Culto de Mitra

Visita ao Mitreu de Sutri, entrada

O templo era dividido em três partes: uma entrada, chamada vestíbulo, a parte maior, que tinha uma forma retangular e se chamava spaeleum ou spelunca , onde era realizado o “banquete ritual”.

arquit mitreu - O Culto de Mitra

Culto de Mitra – Visita ao Mitreu de Sutri, spaeleum

No fundo deste retângulo (oposto ao “vestibulo”) existe o “altar”, normalmente adornado com uma escultura de Mitra, com o teto decorado com um céu azul estrelado, com as constelações e planetas.
Na maior parte dos casos a escultura (ou fresco) representavam o deus Mitra com uma coroa de raios solares, matando o touro sagrado (tauroctonia), o cão, a serpente e o escorpião.

mitreu visita - O Culto de Mitra

Culto de Mitra – Visita ao Mitreu de Sutri, altar (modificado e adaptado ao culto cristão)

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Se gostarem de arqueologia, não percam o nosso passeio com guia à Óstia Antiga https://www.romaemportugues.com.br/ostia-antiga/!!! 

guia de turismo Ostia Antiga - O Culto de Mitra

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Mitreus de Roma

* Mitreo di San Clemente (esse é o mais fácil de visitar pois fica pertinho do Coliseu e não precisa marcar hora!)
Horário de abertura:
9h – 12.30h e 15h -18.30h. Domingo a partir das 10h.
De Outubro à Março, até às 18h.

* Mitreo Barberini (con tauroctonia affrescata) – fechado ao público
* Mitreo delle Terme di Caracalla
* Mitreo di Santa Prisca
Aberto somente com reservas pré-agendadas. O 2ª e o 4ª Domingo do mês para individuais das 16.00h , para grupos das 15.00 às 17.00.
Tickets:
Visitas individuais € 4,50
Visitas grupos € 100,00
Visite acompanhadas € 30,00
Reservas:
de 2ª à 6ª das 9h – 18h Sábado 9h – 14h
+39.06.39967700
* Mitreo del Circo Massimo

Mitreus de Ostia

* Mitreo delle 7 porte
* Mitreo delle 7 sfere
* Mitreo degli animali
* Mitreo della Casa di Diana
* Mitreo di Felicissimo
* Mitreo di Lucrezio Menandro
* Mitreo delle Pareti Dipinte
* Mitreo del Palazzo Imperiale
* Mitreo della Planta Pedis
* Mitreo dei Serpenti
* Mitreo delle Terme

Outros Mitreus

* Mitreo di Duino
* Mitreo di Marino (con tauroctonia affrescata)
* Mitreo di Pisa
* Mitreo di Santa Maria Capua Vetere (con tauroctonia affrescata)
* Mitreo di Sutri
* Mitreo di Vulci

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italia para brasileiros

Três ótimas pizzas em Roma

janeiro 7, 2011 by admin 10 Comentários

Existem várias… mas não é em todo o lugar que se come uma boa pizza: Roma está acostumada a receber visitantes e não se envergonha de não oferecer sempre o melhor. Em muitos lugares a massa e os ingredientes são congelados e é isso mesmo que se deve evitar em Roma. A cozinha italiana, de modo geral, ama ingredientes simples e frescos. Os lugares que utilizam os famigerados “congelados” são as piores armadilhas para turistas famintos. Aqui seguem três ótimas sugestões de lugares para comer várias pizzas em Roma.

pizza - Três ótimas pizzas em Roma
Lugares para comer pizzas em Roma

Por isso, planeje bem e em tempo, onde vai ser o teu almoço e jantar, para não perder a possibilidade de ter uma refeição excepcional, que é um dos pontos fortes de Roma.

baffetti2 - Três ótimas pizzas em Roma
interior de “Baffetto”

Hoje vou falar de uma ótima pizza que fica bem no centro, e que você nunca vai esquecer de ter saboreado durante a tua estadia em Roma. Perto da Piazza Navona, na Via del Governo Vecchio nº114 na esquina, voce vai ver a placa “Baffetto“.

baffetti1 - Três ótimas pizzas em Roma
Vinho ou cerveja?!? Eu pedi cerveja!

Os romanos adoram a simples “Margherita”, somente com molho de tomate temperado e mozzarella. Aqui no Baffetto, os “calzoni” são muito famosos – que são como uma enorme esfiha fechada, rechedas em diferentes modos: queijo e mozzarella, verduras, espinafre e queijo, etc.

antipasto - Três ótimas pizzas em Roma

Antipasto. Foto feita em Ostia, a títolo ilustrativo neste post

Note que a pizza romana é famosa por ser de massa beeeem fininha, isto é, pode não dar uma refeição para quem gosta de refeições abundantes. Neste caso, você pode pedir, por exemplo, um antipasto misto (verduras frescas temperadas com azeite de oliva, alho e salsinha e alici) ou os famosos fritti, que são o supplì (bolinhos de arroz com mozzarella derretida dentro), olive ascolane (azeitonas fritas, tipo à milanesa) ou uma coisa mais frugal e veraneia como prosciutto e melone (melão com presunto).

Não se esqueça da “birra alla spina”, o chopp, para acompanhar!

Horários:
Seg, de 4a. à 6a.
Só jantar: 18:30 – 00:30
Sábado e Domingo
Almoço: 12:30 – 15:30
Jantar: 18:30 – 00:30
Terças: fechado para repouso semanal
obs: chegue muito cedo se quiser comer aqui, pois a fila pra entrar da’ volta no quarteirão! a minha sugestão é de chegar la’ pelas 18.30 – 19.00h para garantir a tua pizza!

Uma outra pizza maravilhosa está em Trastevere, aqui informações:
Pizzeria Dar Poeta – Vicolo del bologna 45 – Tel. 06-58.80.516 – aberto todos os dias a partir das 12 non-stop. Se quiser jantar lá, reserve uma mesa fora, vai ser o máximo! Ambiente descontraído, quase “chic-Trastevere”. Reserve para o jantar!

P1030838light - Três ótimas pizzas em Roma
Pizzas em Roma no Dar Poeta
P1030841 - Três ótimas pizzas em Roma
Margherita

Também digno de nota a L’Obitorio no Viale Trastevere 53-59, Trastevere. Tel 06 58.00.919 – aberto só para jantar, fechado 4ªas feiras. Atmosfera bem descontraída, quase “boteco”.

A “L’ Economica” – Via Tiburtina 48 – Esse lugar é um “boteco”, atmosfera super descontraída e pizza…realmente muito econômica! Essa é boa para quem está hospedado perto do Termini, do lado de Via Marsala, no bairro de San Lorenzo.

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Os Etruscos

fevereiro 4, 2010 by admin Nenhum comentário

Os etruscos foram um povo da Itália antiga que viveu na Itália a partir do século X a.C. e que viveu numa área chamada Etrúria, que hoje corresponde à Toscana, Umbria ao norte do rio Tibre no Lácio, com ramificações na região da Campânia e no Vale do Pó na Emilia-Romagna e Lombardia.

Aqui vai um resuminho sobre Quem Foram Os Etruscos! 

2014 04 26+11.52.12 - Os Etruscos

Urnas funerárias ~séc. X a.C.

 
P1010897 - Os Etruscos
Tampa de sarcófago típico, com “esposos” representados, Museu Etrusco de Cerveteri

 

Onde viveram os Etruscos

 

 etr3 - Os Etruscos
Etruria, em laranja escuro


Sobre a origem e procedência do povo Etrusco nasceu uma considerável literatura de significado histórico e arqueológico. Até a década de 1970 acreditava-se, como mencionado no parágrafo 94 do livro de Heródoto, que os etruscos viessem da Ásia Menor, chegando à costa italiana após um período de carência de alimentos no território onde viviam.

P1060374 - Os Etruscos
Estatuetas em bronze que representam “Marte guerreiro”, de 500- 380 a.C.

Hoje acredita-se que os Etruscos são autóctones da Itália, que foram os vilanovianos que dominaram o uso do ferro, depois de entrar em contato com os gregos da Magna Grécia e das colônias gregas do sul da Itália.


A civilização etrusca floresceu a partir do século X a.C., atingindo o ápice do seu desenvolvilmento econômico e cultural no século VI a.C. e acabou por ser incluída na civilização romana no final do século I a.C., no final de um longo processo de conquista e assimilação cultural que começou com a tradicional data da conquista da capital etrusca de “Vejo” pelos romanos em 396 a.C. (seguem alguns exemplos de esculturas monumentais que podem ser vistas no Museo Etrusco di Villa Giulia).

P1060439 - Os Etruscos
O famoso Apolo de Veio, escultura monumental em cerâmica
 do ciclo decorativo do Templo de Apolo, séc VI a.C.
P1060440 - Os Etruscos
Hércules, escultura monumental do ciclo decorativo do Templo de Apolo, séc VI a.C.
P1060443 - Os Etruscos
Latona (detalhe),  do ciclo decorativo do Templo de Apolo, séc VI a.C.

Tarquinia, Arezzo, Perugia e Vejo eram cidades muito mais modernas do que as aldeias do baixo Lácio dos Sabinos e Latinos: todas tinham bastiões de defesa, ruas, mas sobretudo um sistema de esgoto! As cidades eram construídas a partir de um verdadeiro plano urbanístico realizado por engenheiros muito capazes, onde cada detalhe era minuciosamente ponderado e nenhum pormenor da planificação da cidade era deixado ao acaso. Os etruscos não trabalhavam somente o ferro, mas o cobre, o ouro (maestros inigualáveis da filigrana), o estanho e o âmbar.


Seguem algumas fotos de reconstrução de tumbas da zona de Tarquinia, do Museo Etrusco di Villa Giulia:

P1060367 - Os Etruscos
P1060368 - Os Etruscos
P1060369 - Os Etruscos 
O trabalho era bem organizado para o bem da coletividade: através da capacidade etrusca de construir canais e transformar zonas pantanosas infestados pela malária em superfícies úteis à sociedade: eles dominavam a técnica de drenar o pântano! Acima de tudo, temos diante de nós um povo de formidáveis comerciantes que fazia de tudo para multiplicar a sua fortuna.

 

P1060342 - Os Etruscos
Vasos em cerâmia e bucchero (escuros, abaxo à esquerda)
2014 04 26+12.45.32 - Os Etruscos
Tampa do sarcófago “degli Sposi”, obra-prima etrusca dos anos 530-520 a.C., encontrada na Necrópole della Banditaccia, em 1881

Enquanto os romanos não sabiam o que tinha a 60 km ao Norte de onde viviam, os Etruscos já tinham chegado no Piemonte, Lombardia, Veneto e, subindo o rio Reno, comerciavam com franceses, suíços e alemães (que naquele tempo eram populaçoes que não se chamavam assim, obviamente!).

P1060341 - Os Etruscos
Vasos em cerâmica do período arcaico (VII – IV a.C.)

 

Roma teve 7 reis, três dos quais eram Etruscos (Tarquinio Prisco, Servio Tullio e Tarquinio o Soberbo) e trouxeram aos romanos, simples pastores, todos os segredos da construção de templos, estradas, pontes e aquedutos (que em parte funcionam até hoje!)! 

2014 04 26+12.15.24 - Os Etruscos
Cerâmica do Museo Etrusco di Villa Giulia


Recapitulando, entre as cidades etruscas mais importantes, temos:

– Veio, perto da atual Ilha Farnese, a mais ou menos 20 km de Roma na Via Cassia;


– Ceres (perto da atual Cerveteri) a 45 quilômetros de Roma sobre a Via Aurelia – onde foram feitas as fotos deste post;


– Tarquinia a 90 km de Roma sobre a Via Aurélia.
Outras cidades na margem direita do Tibre:
– Falerii Vetus (Civita Castellana), perto da Via Flaminia, a 55 km de Roma.
– Capena, perto da aldeia Civitucola, não muito longe de hoje Capena, a 40 km de Roma sobre a Via Tiberina. 
Feronia era um grande santuário onde se realizava uma feira de vasos de “bucchero” – o bucchero é uma cerâmica que apresenta uma composição uniforme de cor preta e uma superfície muito lúcida, obtido através de uma queima com pouco oxigênio. Uma descriç
ão técnica para dizer que os etruscos tinham desenvolvido um tipo de cerâmica que imitava o ferro, mas com um custo muito menor|

P1010929 - Os Etruscos
Maestria etrusca: Vaso de Bucchero – a cerâmica que imita o ferro


É muito difícil não se apaixonar pelos etruscos: amavam comer e organizavam enormes banquetes, amavam a música, a dança e os jogos.
Em Roma  implantaram em 509a.C. a cloaca massima, isto é, a primeira rede de esgotos de Roma que funciona parcialmente até hoje.

 

Características do povo Etrusco

 

Eles utilizavam cores brilhantes para suas roupas, suas casas e templos, até mesmo os túmulos e sarcófagos eram coloridos; eram refinados, cercados por objetos que vinham dos quatro cantos do mundo então conhecido; realizavam jóias em ouro com uma técnica especial que se chama “granulazione”, que apesar dos esforço nos dias de hoje para compreender esta técnica, ainda não foi completamente desvendada! 

P1060365 - Os Etruscos
Reconstrução de parte do santuário de Pyrgi (antiga Cere, a 50km ao norte de Roma), ~460 a.C.
2014 04 17+10.42.05 - Os Etruscos
“Marte di Todi“, escultura do séc  V a.C., 141cm, onde o deus é representado realizando rituais antes de uma batalha – Museus Vaticanos (descoberta em 1835, nos arredores de Todi)

Existem poucos exemplares deste trabalho porque os ladrões de tombas nos deixaram bem poucas coisas para admirar, mas o que chegou até nós são peças de incomparável maestria.

Na sociedade etrusca a mulher etrusca recebia uma educaç
ão!

A independência administrativa das cidades etruscas terminou com a “Lex Julia”, de 89 a.C..


Reserve seu tour com guia brasileira em Roma com antecedência! Preencha o formulário aqui para que eu possa enviar um orçamento o quanto antes: http://www.guiabrasileiraemroma.com.br/#!contato/c1lmm


Onde ver objetos que testemunham a presença dos etruscos em Roma?


Museu Etrusco de Villa Giulia

Piazzale di Villa Giulia, 9
00196 Roma, Italia
tel. (+39) 06 3226571 e fax (+39) 06 3202010
E-mail: sba-em@beniculturali.it

Preço do ingresso: intero € 8,00, reduzido € 4,00


Horário de abertura:

de terças aos domingos, das 8:30 às 19:30; a bilheteria fecha às 18:30; o museu fechas às segundas-feiras, 1° Janeiro, 1°de Março e 25 de Dezembro. Se, uma segunda-feira (no dia que o museu esta’ fechado), for um feriado, o museu abrirá.

Museu Etrusco de Cerveteri
Piazza Santa Maria 00053 Cerveteri
Como chegar de Roma : Autostrada A 12, uscita Cerveteri.
Via Aurelia SS 1, al Km 41,4, bifurcação para Cerveteri: seguir indicações

Horário de abertura: terça – domingo 8,30-19,30;
bilheteria fecha às  18,30.
Fechado: segundas-feiras, 1º de Janeiro e 25 de Dezembro

Preço do ingresso:
Ingresso: inteiro € 6,00 –  meio € 3,00;
Combi:  intero (necrópole + museu) € 8,00, Combi meio (necropoli + museo) € 4,00

Necrópole de Cerveteri: Necropoli della Banditaccia di Cerveteri
Piazzale Mario Moretti (già della Necropoli)
Horário de abertura: terça – domingo 8,30-19,30;
bilheteria fecha às  18,30.
Fechado: segundas-feiras, 1º de Janeiro e 25 de Dezembro

Preço do ingresso:
Ingresso: inteiro € 6,00 –  meio € 3,00;
Combi:  intero (necrópole + museu) € 8,00, Combi meio (necropoli + museo) € 4,00

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Sobre mim

Olá, eu sou a Patricia e me apaixonei por Roma em 1994, quando ainda era uma estudante de Artes Plásticas em Hamburgo. Desde então fiz várias viagens para estudar a Cidade Eterna e em 1998 me mudei para cá. No Turismo estou desde 2007, quando comecei a trabalhar com alemães. Sou guia credenciada em Florença e Roma e este blog é um elogio muito pessoal sobre a minha paixão pela cultura Clássica. Na minha equipe trabalham as melhores guias que falam português nas principais capitais italianas, escolhidas a dedo por mim ao longo dos anos.

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