Existem infinitas coisas que poderiam ser ditas sobre a Capela Sistina, um dos afrescos mais conhecidos e visitados no mundo inteiro; aqui vão dez curiosidades sobre o teto da Capela Sistina para que você entenda o quanto é importante termos consciência de algumas informações a mais do que a sua maravilhosa beleza universal para aproveitar melhor a experiência fantástica que é visitá-la.
Algumas curiosidades sobre o teto da Capela Sistina

Teto Capela Sistina, visão geral
Minha última paixão é um livro de um estudioso alemão que aprofunda o pensamento teológico dos conselheiros dos papas Sisto IV (o papa que mandou afrescar as paredes) e Júlio II (que mandou afrescar o teto), personagens da história importantíssimos por que contribuiram ao desenvolvimento do programa iconográfico deste lugar tão sagrado, pois a
Capela Sistina é a capela particular do papa.

Capela Sistina, visão do edifício
As medidas da Capela Sistina
1. As medidas da Capela Sistina são as mesmas do templo de Salomão em Jerusalém, destruído pelos romanos durante a repressão da revolta do ano de 66: 40,93 de comprimento, 13,41m de largura e quase 21m de altura. Em 1508, Michelangelo disse que a forma do edifício parecia um “paiol”.

Esboço de Michelangelo ilustrando o seu trabalho na Capela Sistina
Capela Sistina e Michelangelo
2. A Capela Sistina foi realizada pelo papa SistoIV no ano de 1475. Neste ano nasceu Michelangelo Buonarrotti, que estudou o “ofício de artista” no estúdio (bottega) de um artista chamado Domenico Ghirlandaio, que por sua vez estava na equipe de pintores renascentistas exímios das paredes da Capela Sistina.

“Entrega da chave”, afresco de Ghirlandaio na Capela Sistina
3. Antes de Michelangelo afrescar o teto, existia um céu azul com estrelas douradas, obra de um artista chamado Pier Matteo D’Amelia.
4. Em um primeiro momento, Michelangelo recusou-se a pintar a Capela Sistina, pois definia a si mesmo como escultor e não como pintor.
5. O papa pediu a Michelângelo para pintar os 12 apóstolos; o grande gênio solicitou ao papa que “enriquecesse” o conteúdo do projeto com episódios do Antigo Testamento, mais precisamente, da Gênesis.

Visão geral do teto da Capela Sistina
6. Michelangelo pintou o teto em cima de um andaime muito alto e progetado por ele mesmo… e realizou a grande obra de pé e não deitado, como podemos observar em um desenho seu!
O restauro da Capela Sistina
7. Os 500m2 de superfície foram pintados em 4 anos (1508-1512). Nos anos ’80, iniciou o famoso restauro do teto da Capela, trabalho que durou quase 14 anos e foi financiado pela Televisão Japonesa – arigatô! A foligem que tinha mascarado por anos a palheita de cores utilizada por Michelangelo e as camadas de gordura dos materiais utilizados em restauros anteriores tinha levado os históricos da arte à conclusões errôneas a respeito desta obra-prima.
8. O preço pago por essa obra-prima ao artista foi de 1200 escudos por ano (é muito difícil fazer conversões de dinheiro antigo-medieval-renascentista; aqui vou arriscar dizer que era qualquer coisa como €200.000 – mas aqui afirmo e aqui nego a minha afirmação, como se diz em italiano quando não se deseja fazer uma afirmação!) , que vinham de taxas cobradas pela passagem de pessoas e mercadorias no rio Pó, na cidade de Piacenza; a outra fonte destinada a pagar esta obra eram taxas pagas à Dattaria apostólica, uma epecie agência de impostos da época.
Influêcias de obras atigas sobre o trabalho do Michelangelo
9. Muitas obras da antiguidade começaram a ser descobertas durante o período em que Michelangelo pintava a Capela Sistina. E muitas delas influenciaram profundamente o trabalho que estava sendo realizado. Uma das mais importante é o Torso del Belvedere.
10. A Capela Sistina é visitada por uma média de 23.000 pessoas diariamente.
É proibido fotografar (e falar!) na Capela Sistina. Todas as fotos que ilustram este post são da WIKIPEDIA https://it.wikipedia.org.
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