O Museu das Termas de Diocleciano, as maiores termas do mundo romano, possui uma coleção de 10.000 peças de epigrafia (inscrições) em uma sede linda de arrepiar: as termas foram realizadas pelo imperador Diocleciano em apenas 8 anos e com 13 hectares de dimensão, finalizadas no ano de 306 d.C..
Existem infinitas coisas que poderiam ser ditas sobre a Capela Sistina, um dos afrescos mais conhecidos e visitados no mundo inteiro; aqui vão dez curiosidades sobre o teto da Capela Sistina para que você entenda o quanto é importante termos consciência de algumas informações a mais do que a sua maravilhosa beleza universal para aproveitar melhor a experiência fantástica que é visitá-la.
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Palácio Farnese
A maravilhosa Piazza Farnese hospeda o Palácio Farnese , obra-prima do solo do Renascimento romano, realizada por Antonio da Sangallo, o Jovem, Michelangelo, Vignola eGiacomo Della Porta. É maravilhoso passear por esta praça e ver os afrescos da Sala dei Fasti.
O majestoso edifício é dividido em três andares com portão enorme em arco de silhares almofadados. Passar por este portão nos transporta ao mundo antigo, pois naturalmente o projeto original foi inspirado pelas basílicas e enormes arcadas do Foro Romano, as colunas vêm das Termas de Caracalla; sensação impagável de viver o Renascimentoe o mundo antigo, contemporâneamente.
A Scala d’Onore nos leva ao primeiro andar, com um ‘meio andar’ onde estão expostos alguns sarcófagos pagãos e esculturas de navios de guerra romanos. A escadaria é quase uma cordonataque indica a grandiosidade do salão onde logo chegaremos: o Salão de Hércules.
São 18m de pé direito com a enorme cópia da escultura de Glykon, cujo original está no Museu Arqueológico de Nápoles (logo mais o post sobre este fantástico museu). Nas paredes temos tapetes com desenhos de Rafaelcom os temas “Incendio em Borgo” e o “Papa Leão I impede Átila de entrar em Roma” (com retrato do papa Paolo III). Duas gigantescas alegorias de Guglielmo Della Porta, a “Caridade” e a “Abundânçia” adornam ambos os lados da lareira, realizada em mármores policromáticos pelo Vignola.
O ambiente de trabalho do atual embaixador francês é uma coisa impressionante: a decoração do teto (provavelmente realizada por Antonio da Sangallo, considerado o mais antigo do palácio) e os afrescos de Salviati se desenvolvem em várias alegorias secundárias que comemoram os fundadores da família Farnese são um exemplo perfeito do luxo e o glamour realizados com a mais fina mão de obra que vivia em Roma no século XVI.
O “Salão das Posses” foi afrescado somente no século XIX, mas em pleno estilo renascentista, com grotescas e paisagens de territórios de propriedades da Família Farnese.
O nosso percurso segue para o gabinete do cardeal Odoardo Farnese, sala chamada de “Camerino”, onde temos afrescos do século XVI com exaltações da personalidade deste personagem como “príncipe filósofo”.
O Salão Branco foi o primeiro apoio da Cristina da Suéciaem Roma, após chegar em Roma, em 1655, após àconversão ao catolicismo.
Impressionante e também digno de nota pelo luxo dos afrescos é o Salão Vermelho, com mais um maravilhoso teto em madeira esculpida, realizado no século XVI.
A Galleria, última sala a ser visitada, é um inteiro museu e nos faz sentir como se estivéssimos nos Museus Vaticanos, em um dos corredores que leva à Capela Sistina. Afrescada pelos irmãos Carracci (com ajuda dos grandes Domenichino e Lanfranco) em pouco mais de dez anos, do ponto de vista estilístico, estes afrescos marcam o final do manierismo “cansado” de repetir a si mesmo e o início do Barroco. Os principais temas afrescados aqui são o “Triunfo do Amor Universal”, “Triunfo de Baco e Ariana” e “Polifemo e Galatea”.
O Palácio Farnese pode ser visitado com prévia reserva de seis meses de antecedência em italiano ou francês.
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Site Oficial Palácio Farnese:
Endereço: Piazza Farnese, 67
Email: visite-farnese@inventerrome.com
Fax: 0039 0668601460
Reservas para visitas online: www.inventerrome.com
Telefone: 0039 06 68601
Os Museus Vaticanos são um grupo de museus com uma das maiores e mais preciosas coleções de arte do mundo, iniciada em 1506 pelo Papa Júlio II. A Capela Sistina e os apartamentos papais fazem parte dos Museus e podem ser visitados pelo público, que gira em torno a 5 milhões de visitantes por ano; depois dos Uffizi de Firenze, é o conjunto de museus mais visitados na penísula italiana.
Visitar os Museus Vaticanos
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Alegoria do Rio Nilo
Um pouco de história dos Museus Vaticanos
Tudo começou com a compra de uma escultura, o grupo Laocoonte, que foi encontrado em um vinhedo perto da Basílica de Santa Maria Maggiore. Apenas um mês depois da aquisição desta escultura, ela já estava esposta ao público no que chamamos hoje de Pátio Octagonal.
Detalhe da mão segurando o trigo, símbolo da fertilidade do Rio, Alegoria do Rio Nilo
Detalhe de crianças brincando com jacaré, Alegoria do Rio Nilo
A partir daí a coleção se enriqueceu com infinitas obras que iam sendo achadas nas antigas vilas romanas, na Toscana, e diversos Papas construíram espaços para acolher a majestosa coleção. Os Papas Clemente XIV (1769-1774) e Pio VI (1775-1799) deram um grande impulso aos espaços espositivos, com a criação do Museu Pio-Clementino.
Eu, feliz da vida, visitando as oficinas de restauro dos Museus Vaticanos em 2009
Lousa com desenhos de restauradores, oficinas de restauro dos Museu: que experiência maravilhosa, obrigada Stefano!
Um “Bom Pastor” sendo restaurado nas oficinas dos Museus
Pio VII (1800-1823) aumentou a coleção clássica, construindo o Museu Chiaramonti e o Braccio Nuovo, adicionando obras epigráficas na Galleria Lapidária.
Gregorio XVI (1831-1846) fundou o Museu Etrusco em 1837 com achados das escavações de 1928 no sul da Toscana (etrúria meridional) e o Museu Egípcio em 1839, com peças já existentes na coleção vaticana, outras dos Museus Capitolinos, além de peças da coleção do Museu Profano Lateranense (1844), que contavam com estátuas, baixo-relevos e mosaicos romanos que não tinham lugar no Palácio Vaticano.
Pio IX (1846-1878) adicionou ao Museu Profano Lateranense o Museu Cristiano, com esculturas cristãs antigas, sarcófagos e inscrições.
Deus Mitra, escultura na frente da galeria com os animais
San Pio X (1903-1914) criou o Lapidário Hebraico em 1910, uma seção do museu que possui quase 150 inscrições antigas provenientes de cemitérios hebraicos antigos em Roma, a maior parte das peças veio do cemitério da rua Portuense, doadas pelo proprietário do terreno, os marqueses Pellegrini-Quarantotti. Estas últimas coleções Museo Gregoriano Profano, Museo Pio Cristiano e Lapidário Ebraico foram transportadas por ordem de João XXIII (1958-1963) do Palácio Lateranense a um edifício que foi contruído para ser integrado aos Museus no Vaticano e desde 1970 são abertos ao público.
No Ano Santo 2000, a antiga entrada dos Museus (de 1932) foi transformada na saída, e a nova entrada foi aberta em um muro construído a 90º da antiga entrada.
Em 2006 os Museus Vaticanos comemoraram o seu 500º aniversário com a abertura ao público da Necrópole Vaticana .
Coluna de alabastro, no Patio Octagonal
A composição dos Museus Vaticanos:
– Pinacoteca Vaticana: originalmente ocupava o espaço do Apartamento de Papa Borgia, até que o Papa Pio XI mandou construir um espaço para esta coleção, realizado pelo arquiteto Luca Beltrami. O museu contém obras de pintores como Giotto, Leonardo, Raffaello e Caravaggio.
A coleção de arte religiosa moderna: contém obras de: Francis Bacon, Carlo Carrà, Marc Chagall, Salvador Dalí, Giorgio de Chirico, Felice Mina, Paul Gauguin, Wassily Kandinsky, Henri Matisse e Vincent van Gogh.
Diana de Éfeso
– Museu Pio-Clementino: Fundado por Papa Clemente XIV em 1771, destinado a abrigar obras antigas e renascimentais. Museu e coleção foram aumentados pelo Papa Pio VI. Hoje podemos apreciar obras de esculturas gregas e romanas.
O Pátio com a Pinha
– Museu Missionário-etonológico: Fundado por Pio XI em 1926, abriga obras de caráter religioso provenientes do mundo inteiro; é composto, na sua maior parte, por doações feitas ao Papa.
– Museu Gregoriano-egípcio: Fundado por Papa Gregório XVI, abriga uma enorme coleção de achados do antigo Egito: papiros, múmias, o famoso Livro dos Mortos e a Coleção Grassi.
Leão egípcio, no Pátio da Pinha
A coleção Grassi foi comprada da viúva de Carlo Grassi em 1950 e compreende quase 300 peças de achados islâmicos: objetos em cerâmica, vidro, pedra e metais. A maior parte destes objetos é de origem egípcia, mas muitos vêm do Iran. A data de produção de vários objetos desta coleção é classificada entre os séculos VIII e X.
– Museu Gregoriano-etrusco: Também fundado por Gregório XVI em 1983, este museu possui 8 galerias e abriga achados importantes da civilização etrusca, provenientes de escavos arqueológicos: vasos, sarcófagos, esculturas em bronze e a famosa Coleção Gugliemini.
Guia dando explicações em português na Galeria dos Tapetes
A coleção Guglielmini foi formada no século XIX, em consequência das escavações arqueológicas em Vulci, organizados pelos marqueses Guglielmi. Posteriormente a coleção foi dividida entre os irmãos Giacinto e Giulio Guglielmi, e parcialmente comprada pelos Museus em 1987.
Em 1994 os Museus compraram a inteira coleção, que é composta por 494 objetos que vão da época villanoviana até à época helenística.
– Museu Pio Cristiano
– Museu Gregoriano Profano
– Pavilhão das carroças: contém alguns dos veículos com os quais os papas se moviam no passado; faz parte do Museu Histórico do Vaticano, cuja sede principal se encontra no Palácio Laterano.
– Museu Filatélico e Numismático
– Museu da biblioteca Apostólica Vaticana
– Museu Chiaramonti: museu com o nome do Papa Pio VII Chiaramonti que o fundou no início do século XIX. É composto por uma grande arcada onde estão espostas aos lados numerosas esculturas, sarcófagos e frisos. A nova ala, o Braccio Nuovo, foi contruida pelo arquiteto Raphael Stern (1774–1820) e abriga os célebres “Augusto di Prima Porta”, e Doríforo (cópia de original de Policleto). Aqui também podemos ver a Alegoria do Rio Nilo, que usei para ilustrar este post.
Uma outra parte do Museu Chiaramonti é a Galeria Lapidaria, que contém mais de 3000 peças de pedras com inscrições, o que faz deste museu a maior coleção de manufaturas deste tipo. Esta ala é aberta somente a pesquisadores, sob solicitação.
Enquanto escrevo estas linhas, este Museu se encontra fechado para restauro, sem previsão para abertura.
Aqui uma foto dos trabalhos de restauro do mosaico do pavimento, que tive o prazer de presenciar no dia da minha visita
– Palácios Vaticanos
– As Galerias
Galleria Lapidária, Braccio Nuovo, Galleria dei Candelabri, Galleria degli Arazzi (Tapetes realizados na Bélgica a partir de desenhos de Rafael), Galleria dos Mapas.
– As Capelas
Sistina, Niccolina, de Urbano VIII.
Post sobre o teto da Capela Sistina: http://guiaderoma.blogspot.de/2012/02/maravilha-capela-sistina-de.html
Post sobre as paredes da Capela Sistina: http://guiaderoma.blogspot.de/2012/02/as-paredes-da-capela-sistina.html
– As Salas
Da Biga, Apartamentos de São Pio V, Sala Sobieski, Sala da Imaculada Conceição, Salas de Rafaelo, Loggia de Rafaelo, Sala dos Chiaroscuri, Apartamento do Papa Borgia.
Espero ter dado uma boa ideia sobre a complexidade para visitar os Museus Vaticanos. É aconselhável ter uma boa guia que apresente o percurso básico da coleção, ou que possa fazer um percurso sob medida, para quem já esteve aqui várias vezes.
Guia, com um grupo de 10 amigas de Maceió, em 2011
Endereço para visitar os Museus Vaticanos: Viale Vaticano, 6 – 00120 Città del Vaticano
Meios de transporte: De Termini: Linha A (vermelha), parada “Ottaviano” (direção Battistini); Ônibus nº 23.
Abertura e horários para visitar os Museus Vaticanos: de 2a a Sábado, das 09 às 18 (é obrigatório sair do Museu meia hora antes do fecho).
O Museu estará fechado nos seguintes dias:
Janeiro 1, 6
Fevereiro, 11
Março 19
Abril 20, 21, 27
Maio 1
Junho 29 (Santos Pedro e Paulo)
Agosto 14, 15
Novembro 1
Dezembro 25, 26
Custo dos tickets dos Museus Vaticanos: Adultos € 16,00; menores de 18 anos: € 8,00 – quando se aquista os tickets para pular a fila, adicionam-se € 4 por ticket. Vale a pena.
Compra de tickets on line: http://biglietteriamusei.vatican.va/musei/tickets/index.html
Recomendações para visitar os Museus Vaticanos: Vista-se com os joelhos (bermudas e saias abaixo dos joelhos no verão) e ombros cobertos. Se estiver muito calor, tenha sempre um lenço na bolsa. Não leve bolsas grandes ou mochilas, pois às vezes não têm problema nenhum, mas às vezes nos obrigam a deixá-las no guarda volumes.
De brasileiros para brasileiros na Itália: reserve aqui a sua guia de turismo que fala português.Museus em Roma:
A Capela Sistina de Michelangelo foi construída por Giovanni de’ Dolci (sobre um desenho de Baccio Pontelli) por ordem de Sisto IV della Rovere (1471-1484) e tem as proporções do Antigo Templo de Salomão, destruido pelos romanos liderados pelo Imperador Tito no ano 70.
“Não há como explicar a existência do gênio. É preferível apreciá-lo.”Ernst Hans Josef Gombrich (Viena, 30 de março de 1909 — Londres, 3 de novembro de 2001, um dos mais célebres historiadores da arte do século XX)
Capela Sistina de Michelangelo: Criação de Adão, foto público domínio
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Di Michelangelo Buonarroti – http://www.wga.hu/frames-e.html?/html/m/michelan/index.html, Pubblico dominio, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2137893
Profeta Daniel, antes e depois do restauro da Capela Sistina.
Di Michelangelo Buonarroti – Webgallery of art, Bartz and Konig, “Michelangelo”, Pubblico dominio, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1602627
Naquela tarde de outuno de 1507, um dos maiores escultores do Renascimento, Michelangelo Buonarotti, se sentia triste e desapontado com a última notícia que tinha recebido do Papa Julio II de ter que interromper o maciço monumento funerário deste Papa (ver post sobre San Pietro in Vincoli). Ele ficou tão chateado, que voltou à Florença para trabalhar em outros serviços na Toscana.
Capela Sistina de Michelangelo
No ano de 1508, o arquiteto Bramante, protegido do Papa Julio II, eventualmente aconselhou o Papa de encarregar o famoso escultor e arquiteto para executar um trabalho de pinturas, dificílissimo e de enormes proporções, a 20m de altura: pintar os 520 m2 do teto arcado da capela privada do papa: a Capela Sistina.
Capela Sistina de Michelangelo
(FOFOCA) Você precisa saber que sempre existiu muita rixa entre os artistas e arquitetos que trabalharam para os papas. O budget da igreja sempre foi enorme, e o artista (ou arquiteto) “preferido”, trabalhava muito e de conseqüência ganhava prestígio e dinheiro na competitiva sociedade itálica. O Bramante foi um ótimo arquiteto que trabalhou no restauro da “nova” Basílica de São Pedro. Foi ele que propôs o plano em “cruz grega” (4 braços de comprimento igual), posteriormente transformada em “cruz latina” (o braço inferior mais longo do que os outros) por Michelangelo. A sugestão do Bramante de dar este trabalho de pintura a Michelangelo era simplesmente uma grande maldade, pois um escultor tem habilidades notavelmente diferentes de um pintor, que é tudo o que Michelangelo NÃO era; além disto, Bramante queria manter Michelangelo o mais longe possível do monumento funerário do papa. Deste enorme monumento não foi feito mais do que o Moisés, Lia e alguns escravos, que podem ser vistos na igreja de San Pietro in Vincoli (São Pedro Acorrentado). Alguns “prisioneiros” podem ser vistos no Museu do Louvre, e o “Genio della Vittoria” que está no Palazzo Vecchio de Firenze. E aqui a notícia chocante: são todos de alunos de Michelangelo!
Di Michelangelo Buonarroti – English Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Sistine_jonah.jpg, Pubblico dominio, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=820319
O pedido feito pelo Papa era de pintar um afresco com os doze apóstolos para substituir o céu estrelado, executado também maestrosamente por Pier Matteo d’Amelia em torno a 1480. Bem, todos nós temos contas para pagar, aluguéis e tal… o nosso grande Michelangelo não fugia à regra. Então, mesmo meio contrariado, ele voltou à Roma. Quando iniciou os trabalhos na Capela Sistina, as paredes tinham pinturas de grandes mestres como Botticelli, Pinturicchio e Ghirlandaio entre outros (ver post: “As Paredes da Capela Sistina”); Michelangelo, num humor bem desanimado, chegou a escrever que tinha a sensação que aquele trabalho viraria “uma coisinha bem mixuruca”… mas iniciou o trabalho. Ele pediu as chaves da capela ao Papa e durante o período em que trabalhou lá, não permitiu a ninguém de entrar. Sempre que o Papa perguntava “E aí, Michelangelo, quando é que você vai acabar os afrescos?”, Michelangelo respondia “Assim que puder”, ele respondia, ironicamente.
Dia 14 de Agosto de 1511, o Papa não agüentava mais de curiosidade e implorou ao Michelangelo para entrar na capela. Quando ele finalmente pode por os pés lá dentro para espiar, quase não pode se conter, tamanha a beleza, grandiosidade e profundidade da execução do trabalho.
Então, vamos lá ver o que ele pintou?
Com muito amor, sempre, para os fiéis leitores do GuiadeRoma.Blogspot.com, aqui o esqueminha feito com as minhas próprias mãos – imprima e leve com você!:
Esquema das pinturas do teto da Capela Sistina de Michelangelo no Vaticano
1. Separação entre luz e trevas
2. Deus criando o Sol e a Lua
3. Deus separa Água e Terra e cria a vida nos mares
4. Criação de Adão
5. Criação de Eva
6. Pecado e expulsão do Paríso
7. O Sacrifício de Noé
8. O Dilúvio Universal
9. A embriaguês de Noé
10. Os “ignudi” (jovens nus)
11. profeta Zacarias
12. profeta Joel
13. Sibila Eritréa
14. profeta Ezequiel
15. Sibila Persa
16. profeta Jeremias
17. profeta Jonas
18. símbolo da ressurreição de Cristo
19. profeta Daniel
20. Sibila da Cuméia
21. profeta Iesaia
22. a famosa Sibila Délfica
23. Judite e Holofernes
24. Davi e Golias
25. A punição de Amã
26. Serpente de Bronze
27. Ancestrais de Cristo – famílias de Israel esperando a chegada de Moisés
Veja imagens da Capela no site oficial dos Museus Vaticanos: http://mv.vatican.va/2_IT/pages/CSN/CSN_Main.html
Veja também o filme “Agonia e Êxtase” ( títolo original “The Agony and the Ecstasy”, dirigido por Carol Reed) antes de viajar à Roma!
Para compreender Roma são necessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia.
Imagens: Wikimedia
Lembre-se que é proibido fotografar no interior da Capela Sistina.
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Leia também sobre o Juízo Final do Michelangelo
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setembro 13, 2011
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