Lucus Feroniae foi um antigo santuário sabino ao norte do Lácio, aos pés do MonteSoratte, já ativo no VIII século a.C. (40 minutos de Roma) e dedicado à deusa Feronia, equivalente à Perséfone (ou Proserpina), cuja festa era celabrada dia 13 de Novembro. Strabone nos conta sobre a celebração de um ritual onde “pessoas possuídas pelo demônio” caminhavam sobre brasas e cinzas com pés descalços, sem que se ferissem.
A Praça Navona possui uma curiosa área arqueológica nos subterrâneos, de fácil acesso e normalmente sem filas para entrar. Os subterrâneos da Praça Navona ficam a aproximadamente 4,5m abaixo do nível da rua e em parte podem ser vistos do lado Norte da Praça.
O Fórum de Trajano é o mais majestoso dos fóruns, construído entre os anos de 107 e 113, após a conquista da Dácia, que hoje chamamos Romênia. Conhecemos o nome de seu arquiteto, Apolodoro, um grego genial de Damasco, que projetou várias obras para Traiano. A visita a estes fóruns dá-se separadamente dos Fóruns Imperiais e da zona arqueológica visitada normalmente no tour Roma Antiga.
Uma das ruas mais antigas e mais bonitas da cidade de Roma é a Via del Teatro Marcello.
arqueologia, passeio cultural roma, Passeios alternativos em Roma, subterrâneos de Roma, visita guiada em Roma
O Colombário de Pomponius Hylas
Colombário de Pomponius Hylas
Colombário de Pomponius Hylas
Lá vem subterrâneos de Roma!
Os subterrâneos de Roma nos presenteiam com um pequeno com uma sepultura que pertenceu a Pomponius Hylas, um ambiente de apenas 4x3m e ~6m de altura perto dos Muros Aurelianos e da Via Appia, coisa que não nos surpreende, pois esta zona era uma zona cheia de tumbas e sepulturas, dado que as leis antigas não permitiam enterrar os mortos dentro dos limites da cidade.
O “colombarium” é um tipo de sepoltura pequena para corpos cremados, assim chamado pela semelhança da sua forma com os ninhos dos pombos (“colombe”), que os fazem encaixados em pedras de muros: abriam-se pequenas cavidades em forma de arco que eram decoradas com colunas, figuras em gesso policromático, ou afrescos.
O Colombarium de Pomponius Hylas é assim chamado pois um dos nomes que melhor se lêem neste lugar é esse mesmo; mas quem foi o fundador desta sepultura foi Granius Nestor e Vinileia Hedone, segundo o Prof. Coarelli, outros nomes que se lêem bem em um segundo momento, já no interior do colombário.
O fascínio deste lugar está na decoração, que foi realizada há dois mil anos atrás e chegou em excelente estado de conservação até nós!
Colombário de Pomponius Hylas
Arquitetura e decoração do Colombário de Pomponyus Hylas
Cavado na rocha vulcânica, foram realizados estruturas que assemelham “pequenos templos”, com lugar para a deposição dos vasos com as cinzas dos defuntos. Tímpano sobre colunas ( a mais importante delas em estilo dórico, pouco comum em Roma) sobre a qual foram aplicadas figuras em gesso que contam mitos de Dionísio; nas figuras antopomorfas da sepultura principal, que não foram identificadas e são lindas, vemos duas figuras femininas correndo nas extremidades da direita e da esquerda, com uma cena de duas pessoas que parecem tocar algum instrumento no centro – tudo muito de acordo com o resto da decoração que tem como tema principal o Dionísio, deus do êxtase, do vinho, da energia vital impregnada em toda forma de vida – aliás, estas figuras representam uma visão da morte no I século d.C., que é quase comparável à visão cristã do Paraíso, do “estar bem no além”.
Outros mitos representados aqui são o Centauro de Quíron e Aquiles, bem como o suplício de Ocno.
Este passeio estará disponível logo mais com a gente, pois fica em um lugar fechado que abre excepcionalmente, com número máximo de 8 pessoas, sob reserva telefônica à Superintendência dos Bens Culturais.
Bibliografia:
“Guida archeologica di Roma”, F. Coarelli
Aulas com o arqueólogo Claudio Bottini
Para reservas de passeios com guia particular, por favor entre em contato por email através da página https://www.romaemportugues.com.br/contato/ de modo que recebamos já todos os dados da sua viagem para poder enviar o quanto antes uma proposta de intinerário.
arqueologia, guia brasileira, idade media em roma, igrejas de roma, subterrâneos de Roma, viagem incentivo Italia, viagem na Italia com guia em português
Basílica de São Nicolau em Cárcere
Uma boa dica para quem se apaixona pelos mistérios dos subterrâneos é a Basílica de São Nicolau em Cárcere.
A rua onde ela fica, a Via del Teatro Marcello, é uma das mais interessantes de Roma, pois começa com templos antiquíssimos – na verdade, fundações de templos republicanos no que os arqueólogos chamam de Area Sacra di Sant’Omobono, temos os Templo de Hércules, o Templo de Portunus, passando por antigas mansões-fortes medievais e vai até às construções de edifícios da prefeitura, realizados pelo Mussolini! É ú-ni-ca.
Relembro que a profissão de guia de turismo na Itália é regulamentada, portanto é necessário que o profissional escolhido seja um GUIA – e não ACOMPANHANTE – credenciado.
Basílica de São Nicolau
Aqui, contruída sobre três templos antigos, em 1128 foi construída a Basílica de São Nicolau em Cárcere.
A basílica é dividida em três naves com colunas de monumentos antigos (“colonne di spoglio“). O altar tem um afresco do século XIX, de Vincenzo Pasqualoni, que representa a Glória de Cristo entre a Virgem e São Nicolau.
O teto da nave central possui três escudos: do Cardeal Martini (titular da igreja em 1865), de Pio IX (centro), o da igreja oriental (altar). Os afrescos da nave central são de Guido Guidi (1865-1866) e representam dez cenas da vida de São Nicolau.
Digno de nota é também o cucifixo (séc. XIV) no final da nave da esquerda, que, como afirma a inscrição da nave da direita, moveu os olhos durante uma missa celebrada por São Gaspar del Bufalo (sacerdote da ordem dos Missionários do Preciosíssimo Sangue) no final do século XIX.
A parte mais fascinante desta igreja são… os subterrâneos; para quem acompanha o blog, sabe que onde tiver uma escada para subterrâneos, eu vou descer e olhar!
A maquete que a associação cultural que cuida da igreja nos propõe nos serve de guia para quando estivermos nos subterrâneos.
O templo do lado Sul era dedicado à deusa do pantão romano, Esperança, e tinha sido construído no ano de 254 a.C.; o templo meio era dedicado à deusa Juno Sospita, construído em 147 a.C.; o templo do lado Norte era dedicado ao deus Jano e tinha sido construído em estilo jônico, no ano de 260 a.C., após a vitória contra os cartagineses, durante a primeira guerra púnica.
Nos subterrâneos é emocionante ver o antigo nível da estrada, os enormes blocos de tufo e travertino que sustentam a igreja, o pódio e as escadas do templo do lado Norte, colunas em peperino, além da capela bizantina do VII século.
Se você gosta de subterrâneos, veja São Clemente,Via Appia, as catacumbas, Santa Cecília, Necrópole Vaticana…
Para o seu roteiro personalizado na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira para pedir seu orçamento.
Santa Maria in Cosmedin, Templo de Portunus, Teatro Marcelo
afrescos romanos, arqueologia, arredores de roma, italia para brasileiros, italia serviços turísticos, Passeios alternativos em Roma, viagem na Italia com guia em português
A Mansão de Livia
Roma nível III, para quem já viu o básico de Roma, algumas partes dos arredores, como ÓstiaAntiga, Villa Adriana, Região dos Lagos e alguns museus além do Vaticano: você está pronto para ver mais uma curiosidade do mundo antigo: a discreta Mansão de Livia. Lívia foi a esposa do primeiro imperador, Augusto, e quando encontraram esta mansão do campo no século XIX, os arqeueólogos decidiram de chamá-la “de Livia” pois esta mansão tinha pertencido à sua família (lado paterno). Trata-se, então, de uma mansão do período republicano e esta é uma das razões que nos traz à esta zona, a somente a 20km de Roma.
A Mansão de Livia – ad gallinas albas
« (…) Livia Drusilla, que depois do casamento chamou-se Augusta, quando tinha a data fixada do casamento com César, uma águia deixou cair no seu colo, intacta,uma galinha de um branco extraordinário, (…)este fato aconteceu na mansão dos Césares ao longo do rio Tibre, no nono milho da via Flamínia, que por isso ficou conhecida como ad Gallinas…. »
Plinio, Historia Naturalis , XV, 136-137
Esta mansão foi mencionada nao somente por Plinio, mas também por Suetônio (Galba 1) e Dião Cássio.
A Mansão de Livia, visao geral
Cultivaçao de louros
As indicações nos textos antigos era muito clara: a Mansão de Livia tinha sido construida numa colina perto da marcação do IX milho da Via Flamínia, uma das antigas estradas romanas que levavam ao norte. Hoje em dia o glamour antigo infelizmente não pode ser percebido, a menos que a sua guia o traga de volta, descrevendo o que deve ter sido isso na virada do milênio, isto é quando Augusto e Lívia passavam seu tempo relaxando aqui!
Exemplo de afresco do atrio, com o preto especial
Afrescos dos aposentos dos hospedes
Curiosa a lenda que deu o sobrenome à mansão “ad gallinas albas”, que conta a estória de uma galinha branca que teria caído com um ramo de louro no bico das presas de uma águia, bem no colo da imperatriz. Imediatamente este fato foi considerado como uma mensagem dos deuses e foi plantado um “loureto”; a galinha foi criada na propriedade, dando início à uma criação de galinhas brancas. Todos os triunfos que Augusto celebrou tiveram uma coroa de louros que vinham desta propriedade; e no periodo de Nero, conta-se que a cultivaçao secou!
A “natatio”
Nesta mansão caracterizada pela austeridade (um dos principais valores da política de Augusto), vemos a parte privada do casal imperial, a parte onde recebiam hóspedes e até onde os aposentos de eventuais hóspedes. Veremos o impluvium, a plantação de hervas e temperos (re-plantada como na antiguidade!), termas, hipocaustos, restos de afrescos e tapetes com mosaicos (geométricos e figurativos).
Mosaicos com temas geometricos
Mas a maior emoção é, sem dúvida, ver o famoso semi-hipogeu de onde os restauradores destacaram os afrescos maravilhosos que estão no último andar doPalácio Mássimo. Para quem conhece este museu e estes afrescos, vir a esta Mansao de Lívia nos arredores de Roma é poder atravessar mais uma porta do passado e viver a emoção da beleza e aromas da antiguidade, a raiz da nossa sociedade.
O famoso semi-ipogeo com tecidos que lembram os maravilhosos afrescos
Para o seu roteiro personalizado na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.
Como chegar:
A Villa di Livia fica no interior do parque da comune de Prima Porta
Via della Villa di Livia, Prima Porta.
Com os meios de transporte público: trenzinho de Roma, a partir do Piazzale Flaminio/ Euclide, Ferrovie Roma Nord, estação Prima Porta; de carro a partir de Roma: Via Flaminia, direção Prima Porta, cemitério.
É aconselhável reservar: +39 06 399 67 700
arqueologia, italia para brasileiros, italia serviços turísticos, viagem na Italia com guia em português
Horti Sallustiani
Dicas e informações sobre as Horti Sallustiani! Entrando no clima de outono, vou contar aqui um pequeno exemplo do que podemos fazer na cidade eterna com chuva. Em primeiro lugar, é muita beleza para ficar triste por que chove e a primeira coisa a fazer é se vestir apropriadamente para este tempo e: pé na rua!
Aliás, do nível da rua quase não se vê a maravilha que está escondida a 14m abaixo do nível da cidade moderna e que vamos ver hoje.
Os Horti Sallustiani faz parte das mansões do início do período imperial que começaram a ficar populares e que eram simplesmente as “casas do campo” da época. A gente adora casas do campo e casas da praia, não? Os romanos também; mas gostavam tanto, tanto mesmo, que vamos ter que imaginar aqui (com ajuda de algumas fotos que fiz), um pé direito altíssimo, de aproximadamente 12m, com teto abobadado, mosaicos no chão e afrescos, mármores e decorações em gesso na parede. Quem fez o Palatino com a gente adquiriu uma boa ideia do que a palavra “decoração” queria dizer no período da Roma Antiga, não?! Além disso, temos que imaginar milhares de tipos de flores, essências e cultivações de fruta e verdura.
Durante o século XVII, os terrenos que pertenciam à uma família muito rica de Roma, foram vendidos e começou uma atividade de construção intensa que por sua vez fizeram com quefossem encontradas esculturas como o Galo Ferido(e quando você estiver nos Museus Capitolinos, pense que esta peça também impressionou a retina de Júlio César, e isso não acontece todos os dias!), o Hermafrodita(Galleria Borghese) ou a relíquia do templo de Vênus Ericina(Palazzo Altemps).
Agora, entrar nestes salões e sentir a presença destes paredões de tijolo que estão aqui há dois mil anos e tentar imaginar o imperador e seus amigos que, eventualmente comiam aqui, ou escapavam do calor do fórum durante o verão é uma experiência que não há preço!
Para o seu roteiro personalizado na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.
arqueologia, italia para brasileiros, italia serviços turísticos, sicilia, viagem na Italia com guia em português
♪ “O que é que a Sicília tem?” ♫
Todo artigo sobre a culinária da Sicília que se preze, começa com a famosa citação de Lévi-Strauss:
Pasta com tomate cereja crú e mangericão.
“(…) A cozinha é o meio universal pelo qual a natureza é transformada em cultura.(…)”, O cru e o cozido, 1964.
Em todo o caso, fica como registro, curiosidade, pois quando penso em aromas e sabores ligados à minha amada Itália, ainda em ambiente francófono, não posso não pensar no “Aula” de Roland Barthes, que nos acompanha desde o Fórum Romano e vai até aonde você imaginar, sublinhando a raiz comum das palavras saber e sabor. A origem da nossa língua, usos e costumes está arraigada neste lugar: arraigado, fixado pela raiz, enraizado. Pronto, chegamos na terra e no ritmo dado à nossa vida através das quatro estações.
A terra vulcânica impregnada de silício e de todo o bem divino possível e imaginável faz com que os produtos desta ilha sejam simplesmente sublimes… imagino os primeiros colonizadores gregos de boca aberta após comer o primeiro fruto desta terra! Um eventual crescimento da população sobre um terreno escassamente cultivável pode ter sido a razão para o início de uma doce aventura que hoje chamamos de Sicília.
Pasta alla norma
Os refrões desta terra são as frutas cítricas, a alcaparra, as azeitonas, o salsão, a uva passa, o pinólis, as folhas de louro, a amêndoa e o pistache; pois aqui nessa terra tudo que se planta nasce, cresce e floresce – e é bom demais, meu Deus!
Adoro verdura e um prato siciliano famoso é a caponata – um prato de preparação longa. Os ingredientes básicos são beringela frita, cebola, alcaparra, azeitonas, salsão, e em algumas zonas temos as variações com uva-passa e pinólis.
Nos arredores de Siracusa vamos comer um peixe azul muito bom. Típica é a pasta con le sarde, a pasta com sardinha, com uma uva-passa pequenininha que se chama passoline, erva-doce selvagem, cebola, pinólis e alçafrão. O prato é servido salpicado com pão torrado moído tostado – está dando pra entender o tamanho da encrenca?
Aqui são famosas as cultivações de amêndoas e o famoso Nero D’Avola. A granita de Siracusa tem a casca da amêndoa; a de Catânia, não.
Granita de amêndoas
Em Ragusa tem uma raça de vaca que só existe lá. Com o leite desta generosa vaca, produzem o famoso caciocavallo, um queijo curado D.O.P. que nem te conto, e que já era comercializado no século XIV; aqui também fazem uma focaccia chamada vota vota, uma espécie de pizza recheada com o interior da massa bem tenro.
A cultivação de oliveiras aqui na ilha é milenar. Acredita-se que as primeirars árvores foram introduzidas pela população micênica ou pelos fenícios.
Na maior ilha do mar Mediterrâneo temos, naturalmente, vários tipos de azeite: o da região de Siracusa, Ragusa e Catânia, que é meio frutado e picante; o azeite da região de Messina e do Vale de Demone é doce e mediamente frutado; o trapanese é um azeite muito forte, amargo e picante; o do Monte Etna é um meio-termo entre o siracusano e o messinês; o do Vale do Belice é frutado e com uma fragrância intensa; o do Vale do Mazara é levemente frutado com forte aroma herbáceo.
Risoto de presunto crú no melão cantaloupe e
rolinho de pimentão na travessa retangula
Palermo é famosa pelos seus rolinhos com queijo primosale (um queijo fresco com sabor muito delicado), cebola miolo de pão e folhas de louro; em Messina temos uma variação destes rolinhos, que aqui são feitos com peixe-espada, ou como nas sarde a beccafico, sardinhas recheadas com cebola, miolo de pão e folhas de louro, uva-passa, suco de limão e em algumas zonas até açúcar!
Tiramisù
Em Catânia, quando bater aquela fome do turista que acordou cedo e andou pra dedéu, vai adorar o sanduíche de carne de cavalo (em forma de almôndegas ou fatias)… que ninguém quer comer, mas vê em todo o lugar e acaba experimentando – nesta hora vá à Via Plebiscito. Daí, para matar a sede você toma um seltz com limão e sal – remédio santo para quem tem pressão baixa!
Meu seltz me salvou a vida!
A pasta preferida do Dib e da Cassandra é a pasta alla norma, feita com molho de tomate, beringela frita e ricota salgada ralada – saudades, meus caros, ia gostar tanto de passear com vocês por aqui!
Quanto à massa, é típica na Sicília a pasta al forno (o “macarrão de forno“) feito em mil maneiras; por exemplo em Mòdica este prato é preparado com vários tipos de carne, abobrinha frita, cogumelos, ervilhas, cebola, ovo cozido e salame.
Em Trapani comemos o cuscus trapanês, que aqui tem influência do prato marroquino, mas a diferença é o caldo de peixe, vôngole e camarão – temperado com alho, cebola, salsinha, folhas de louro, salsão e amêndoas moídas.
Patricia, enquanto se prepara para combater um cannolo
Acho que deve ser um mês que em qualquer post que escrevo sobre a Sicília, coloco sempre uma granita no meio (e obviamente já falei aqui de granita), então para finalizar, inútil falar de cannoli, que todo mundo conhece, a massa frita recheada de ricota, baunilha e chocolate; mas o chocolate artesanal de Mòdica não é um chocolate artesanal “normal”, pois dizem que a receita utilizada aqui hoje ainda é aquela trazida pelos espanhóis no século XVI, que por sua vez “estudaram” diretamente com os astecas, que realizavam a pasta com temperaturas baixas (nunca passando dos 40°C). Um mundo que não conhece gordura vegetal, leite nem lecitina de soja.
Tradição em fazer doces com amêndoas!
As fotos deste post são da nossa guia siciliana, que me orientou durante todo o meu período de trabalho em Siracusa e arredores em 2015 e que não poderia não ser uma cozinheira de mão cheia e que dá aulas de culinária em Catânia.
Doce com creme de pistache
Para o seu roteiro personalizado na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.
Mais sobre turismo na Sicília:
Palermo: https://www.romaemportugues.com.br/dez-razoes-para-ver-e-se-apaixonar-por-palermo/
Catânia: https://www.romaemportugues.com.br/o-museu-arqueologico-de-siracusa/
Museu Arqueológico de Siracusa: https://www.romaemportugues.com.br/o-museu-arqueologico-de-siracusa/
Trapani: https://www.romaemportugues.com.br/trapani-o-sal-e-o-vinho/
italia para brasileiros, italia serviços turísticos, Toscana, viagem na Italia com guia em português
Pitigliano, cultura e vinho na Toscana da Maremma!
Uma das coisas que mais amo no mundo é passear pelos pequenos burgos da Itália, tanto que estou postando várias cidadezinhas que ainda não são famosas na blog-literatura de língua portuguesa, mas que são muito especiais! Hoje vou falar de um passeio lindo que fiz à Pitigliano, na Toscana. A cidade tem suas origem também etruscas, como quase todas as cidades da Toscana; infelizmente o que ficou de etrusco aqui foram somente dois pedaços de muralhas. A maior parte do que vemos aqui tem a sua origem a partir do período medieval.
A primeira impressão que temos quando nos aproximamos deste burgo, é a cidadezinha no alto de uma rocha de tufo com o aqueduto mediceo.
Logo notamos um mega-aqueduto do XV século que enfeita a cidade.
Aqueduto de Pitigliano
Emocionante passar em cima do viaduto para entrar na cidade!
Passando sobre o viaduto com a placa que nos dá a certeza que este é
“um dos buurgos mais bonitos da Itália”!
Atravessamos a praça Garibaldi para logo encontrar uma das características mais fortes da cidade: a “pequena Jerusalém”, e assim mergulhamos no bairro judeu! Sinagoga e espaço com exposição permanente de cultura judaica são fascinantes, olhem os espaços:
Instrumentos para a produção do vinho, escadas que não acabam mais!
A adega onde envelheciam o vinho kosher –
ah, se estas paredes falassem!
O antigo forno, com fotografias na parede,
que documentam quando ainda funcionava
Curiosa a forma do pão de ázimo que eles documentam aqui!
Depois demos um pulo na Catedral de São Pedro e Paulo, que apesar da sua origem medieval foi restruturada no período barroco, que é como a vemos hoje:
Catedral de São Pedro e Paulo, Pitigliano
E depois da chegada e das longas explorações, já ficamos com fome e achamos um restaurantinho escondido de onde saía um cheiro delicioso e onde o menú tinha várias alternativas para quem não come carne! Os toscanos são conhecidos também como “comedores de feijão”, o que é sempre uma alegria!
Pici, a pasta típica de Pitigliano com verdura,
pici com tomate fresco…
e um delicioso prato de feijão temperado, uma delícia!
Depois do almoço demos um pulo no Palazzo Orsini, com os Museus de Arte Sacra e o Museu Arqueológico.
Na saída, passamos pela Praça da República com a Fontana delle Sette Cannelle que tem uma vista fantástica do vale ao redor do burgo.
Fontana delle Sette Cannelle, Pitigliano
Como toda cidade italiana quue se preze, Pitigliano também tem um ótimo vinho!
De brasileiros para brasileiros na Itália: guias de turismo que falam português.
Sobre mim

Busca no Blog
setembro 13, 2011
Assuntos tratados
afresco afrescos romanos agua arqueologia arredores de roma barroco em roma bate e volta Bernini Caravaggio centro histórico de Roma comer em roma compras em roma curiosidades de Roma dicas de Roma escultura Florença guia brasileira guia brasileira em roma guia de Roma em português guia de turismo na Italia historia do cristianismo idade media em roma igrejas igrejas de roma italia para brasileiros italia serviços turísticos Museus museus de roma passeio cultural roma Passeios alternativos em Roma roma ao ar livre sicilia subterrâneos de Roma Toscana tour com guia particular tours com guia na Italia trastevere Uncategorized viagem incentivo Italia viagem na italia viagem na italia com guia viagem na Italia com guia em português viagem à Italia com guia visita guiada em Roma visita guiada Museus Vaticanos
Página Fan no Facebook
Guias de turismo particulares em outras cidades européias
Rafaella em Hamburgo:
http://viagemhamburgo.com/
Nicole e Pacelli em Berlim:
http://www.agendaberlim.com/
Camilian em Munique;
http://www.destinomunique.com.br/
Cristina em Barcelona:
http://www.soldebarcelona.es/
Rita, no Porto
http://www.oportoencanta.com
Priscila e Rafael em Lisboa
https://www.cultuga.com.br
Andrea em Madri:
http://www.descubramadrid.com
Osimar em Paris:
osimarpinheiro@gmail.com
Laura em Paris:
Monica em Londres:
Transfers em Paris:
Monica em Londres:
http://www.inlondonlondon.com/
Tina em Londres
https://londrespravoce.com/contato/
Gisele na Suécia
http://viajarpelaeuropa.eu/
Juliana na Suíça:
http://www.euandopelomundo.com/
Tina em Londres
https://londrespravoce.com/contato/
Gisele na Suécia
http://viajarpelaeuropa.eu/
Juliana na Suíça:
http://www.euandopelomundo.com/
Magê em Milão
Posts recentes
- Melhores sorvetes de Roma fevereiro 26, 2021
- Curso história online Itália setembro 5, 2020
- Visitar Bolonha! novembro 27, 2019
- Canova, Eterna Beleza novembro 3, 2019
- Museu das Termas de Diocleciano outubro 24, 2019