Atenção às medidas de segurança adotadas para os visitantes da Basilica de São Pedro e Vaticano: você pode entrar com guarda chuvas e garrafas de água, mas não com canivetes!
Os ombros e as pernas devem estar cobertos.
Para garantir a sua entrada, leve uma camiseta com mangas e uma calça de um tecido leve na mochila se estiver um calorão!
Introduçãozinha inevitável
Acho muito interessante o fato que essa igreja foi construída aqui, por que foi neste lugar que o São Pedro sofreu seu martírio.
São Pedro foi perseguido durante o governo do Imperador Nero e foi crucificado no circo deste imperador. Ali do lado, existia um cemitério, onde ele foi cuidadosamente enterrado pelos cristãos da época, e assim iniciou o percurso de pelegrinação mais famoso do mundo!
Tempo mínimo para visitar a Basílica: pelo menos uma hora; uma outra hora se for subir na cúpola.
Para conhecer este grande ícon da história de Roma, eu aconselharia pelo menos toda a parte da manhã, até a hora do almoço. Já o fato de chegar lá e ir se aproximando desta maravilha é uma emoção muito grande! A primeira coisa a notar são as ruazinhas que rodeiam a Basilica, bairro romano que se chama Borgo Pio. Na foto você vê uma pomposa avenida aberta por Mussolini, que nasce na margem do Rio Tibre e vai diretamente à entrada da Basilica.
Note que os lampeões que a iluminam foram um presente de Hitler para Mussolini.
Interessante saber que essa construção do século XVI-XVII substituiu a primeira Basilica de São Pedro, construída pelo Imperador Constantino (313):
No final do séc XV os alicerces cediam e começaram os planos para realizar uma nova Basílica, ainda maior do que a antiga obra faraônica. O papa Giulio II foi responsável pelo início desta empresa nos primeiros anos do séc XVI.
Na segunda metade do séc. XVII, Bernini realizou a maravilhosa Praça São Pedro com seus fiéis ajudantes. A praça foi desenhada com a simbologia de braços que acolhem a humanidade.
FACHADA
Na massiça entrada, você pode apreciar a fachada de Carlo Maderno, com uma altura de 45 m e 115 m de largura. No centro, um alto relevo de Ambrogio Buonvicino, realizado em 1641 e intitulado “A entrega das chaves”.
Na entrada, um pouquinho antes da façada, temos à esquerda o apóstolo Paulo com a espada, símbolo do seu martírio, na mão (por Adamo Tadolini); à direita, São Pedro (por Giuseppe De Fabris) com a chave.
No alto da fachada Escultura de 6 metros de altura dos estúdios de Bernini com Jesus Salvador no meio dos 12 apóstolos.
PÓRTICO
O pórtico é a área que precede a entrada no interior da Basilica.
Aprecie Carlos Magno, à esquerda, escultura de Agostino Cornacchini (1725) e do lado oposto o Imperador Costantino, realizada por Bernini em 1670.
Lá no alto da parede de entrada, em cima do arco, tem um fragmento de um mosaico chamado “La navicella”, obra de Giotto que estava na antiga basílica.
Os 5 portões de entrada à Basilica de São Pedro (da esquerda para a direita):
-O grande portão não é um trabalho antigo, mas foi feito por Giacomo Manzù em 1964 chama-se “Porta da morte“, por que é de lá que sai a procissão quando morre um Papa.
– “Porta do Bem e do Mau“, deLuciano Minguzzi, década de ’70
– “Porta de Filarete“, do séc XV, trabalho de Antonio Averulino é o antigo portão de entrada da antiga basílica (feita por Constantino).
– “Porta dos Sacramentos“, por Venanzo Crocetti em 1965. Representado um anjo que anuncia os sacramentos.
– “Porta Santa“, trabalho de Vico Consorti realizado em 1950 e doado ao papa Pio XII. Essa porta é aberta somente a cada 25 anos e é um grande acontecimento a sua abertura. Quando se encontra fechada, ela fica murada!
A NAVADA CENTRAL (alta 45 metros; longa 187 metros)
A superfície interna da basílica é de 22.000 metros quadrados!
A monumental entrada pela navada central culmina om o baldaquino de São Pedro, realizado com o bronze retirado do Pantheon! Diz-se que esta é a maior obra do mundo realizada neste material, os pilares retorcidos são uma imitação do baldaquino do Templo de Salomão, e a altura desta construção é de 30m! O visitante vai ficar intrigado com abelhinhas esculpidas nas bases do baldaquino. Elas são simplesmente o brasão da família Barberini, que foi quem pagou a obra, por isto está ali!
Pouco antes de chegar ao Baldaquino, vai ver a famosa escultura de São Pedro por Arnolfo de Cambio (séc XIII). O pé do apóstolo ficou liso, com todo mundo que o toca quando passa por ele!
Note o mosaico no chão de mármore, que contém a placa de pórfido vermelho egípcio da antiga basílica, sobre o qual Carlos Magno se ajoelhou no dia da sua coroação.
NAVE DIREITA
Na primeira capela, a maravilhosa Pietà de Michelangelo. Único trabalho assinado pelo grande maestro. Realizada no macio e brilhante mármore de Carrara (da Toscana), diz-se que Michelangelo em pessoas escolhia seus blocos de mármore na pedreira. Essa forte escultura sofreu o ataque de marteladas de um desequilibrado em 1972 e desde então é protegida por um vidro a prova de balas.
Quase na frente da Pietà, temos o monumento à Christina da Suécia, de Carlo Fontana.
Depois a capela de São Sebastião, com o mosaico do Martírio de São Sebastião. No teto desta capela, encontra-se um mosaico de Pietro da Cortona.
Aí temos os monumentos a Inocêncio XII e Matilde di Canossa, de Gianlorenzo Bernini.
NAVE ESQUERDA
A primeira capela, do Batismo, progetada por Carlo Fontana; Monumento aos Stuart de Antonio Canova.
Monumento fúnebre à Innocenzo VIII, trabalho de Antonio Pollaiolo (XV séc).
A CÚPOLA
Progeto de Michelangelo, realizado por Giacomo della Porta dois anos depois da sua morte, a cúpola da Basilica de São Pedro é um emblema de Roma. É a mais alta do mundo, nos seus 136 metros de altura e 43 m de diâmetro.
Fonte de inspiração para Michelangelo foi a cúpola de Brunelleschi, do Duomo de Firenze.
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Muito bacana o seu post!
Estou indo para Roma com meus pais e cai aqui por acidente… Adorei!
Obrigada, Tatyana! Curta, imprima, leve com voce, é tudo bem leve de ler, so' para ter uma vaga ideia da grandiosidade desta cidade/cultura. QUando se apaixonar de verdade, nao perca o post http://guiaderoma.blogspot.com.br/2012/07/o-projeto-do-renascimento-de-elisa.html, onde falo do livro "O Projeto do Renascimento", de Elisa Byington, de 81 páginas e 81 toneladas de precisações sobre este fundametal período da História italiana…Boa viagem, querida!