Uma das ruas mais antigas e mais bonitas da cidade de Roma é a Via del Teatro Marcello.
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Ara Pacis em 3D
Este monumento de aproximadamente 10m X 11,5m da última década o I séc. a.C. foi descoberto aos poucos, a partir do século XVI e somente no século XIX foi definitivamente identificado como a Ara Pacis, realizado no período imperador Augusto, no Campo Marzio, que ficava ao norte da cidade aniga, perto do que hoje chamamos Via del Corso e que comemorava a consolidação da conquista da Gália e da Espanha – e, quem sabe, também tinha outras intenções de afirmações, legíveis na sua decoração.
Ara Pacis, Monumento do período de Augusto com ajuda da tecnologia 3D.
Os tantos fragmentos foram recompostos e podem ser vistos hoje no Museu da Ara Pacis, no Lungotevere. O corpo principal é composto por dois elementos: as quatro paredes com duas aberturas e a plataforma central dos sacrifícios, a qual chegava-se subindo uma escada.
A decoração da parte inferior era composta por vegetação e a superior, por figuras alegóricas, representações mitológicas, personagens do clã da família do imperador e representações de caráter histórico.
Ara Pacis e a Tecnologia 3D para ajudar
Este post possui a simples intenção de divulgar o novo sistema em 3D de reconstrução realizado por este esplêndido museu, portanto mencionarei somente algumas representações da decoração, como o “Lupercal”, isto é a gruta onde os irmãos Remo e Rômulo teriam sido amamentados pela loba, com o pastor Fáustolo, que teria encontrado os gêmeos. Uma outra imagem representa Eneas, sacrificando uma porca com 30 filhotes aos Penates, com os garotos-sacerdotes, “cammili”. A figura feminina que possui menos fragmentos é ainda de dúbia interpretação: seria a Paz, segundo alguns; ou a Terra, segundo outros; em todo o caso não pode ser uma representação de “Roma”, dado que a “Roma endeusada” inicou a ser representada somente a partir do Imperador Adriano, segundo o Prof. Coarelli.
Com a ajuda dos fantásticos óculos 3D (e eu não sou chegada em muita tecnologia!), podemos ver a reconstrução da área do Campo Marzio, onde a Ara Pacis foi construída e uma voz nos conta a história da iconografia representada nas suas paredes exteriores. Realmente fiquei besta de poder me virar na sala do museu e encontrar-me circundada pela vegetação e como parte integrante do sacrifício realizado. É um programão para quem quer aprofundar um pouquinho da experiência em Roma, ou é apaixonado por tecnologia para vê-la aplicada magistralmente.
Adorei também por ser um programa para ser feito depois do jantar, até tarde.
Não percam! Vídeo: http://video.repubblica.it/edizione/roma/roma-l-ara-com-era-in-viaggio-nel-campo-marzio/265486/265864
Evento até 30.10.2017
Onde: Museo dell’Ara Pacis
Horário: de 31 março a 15 abril 2017: sextas e sábados das 20.00h alle 24.00h (último ingresso às 23.00h) dal 21 abril a 30 de outubro 2017: todas as noites das 20.00h às 24.00h (último ingresso às 23.00h)
Para fazer um tour na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira em Roma para pedir seu orçamento.
Tickets: Inteiro € 12,00 meio € 10,00
Nesta zona interessantíssima da cidade de Roma, ligada à sua fundação, que é o Foro Boário, além dos templos de Hércules Olivário, Portunus e a maravilhosa Santa Maria in Cosmedin, existe escondidinho embaixo de um antigo edifício industrial de uma ex-doceria/padaria, um Mitreu denominado o “Mitreu do Circo Máximo”.
Desta antiquíssima religião sabemos muito pouco, pois era uma religião iniciática, isto é, uma religião que não se baseava sobre escritos de nenhum tipo, fato que há contribuido para que ela permanecesse um mistério para nós, já que não soubemos da boca de ninguém sobre a sua crença e sobre os seus rituais. A nós chegaram informações através de Tertulliano e outrs escritores cristãos que escreveram com intenção de denegrir a imagem desta religião e dos seus adeptos. O pouco que se sabe hoje é o resultado de pesquisas sérias iniciadas não antes de um grande convenho realizado nos anos ’80 para distmistificar uma série de informações errôneas divulgadas no passado pelo belga Franz Cumont.
O que sabemos sobre a religião mitraica
Sabe-se com certeza que esta era uma religião monoteísta, praticada exclusivamente por homens; que era uma religião iniciática, e compendiária (isto é, que quem a praticava podia praticar outras religiões, como o culto dos deuses pagãos).
Fato é que hoje os estudiosos calculam que na capital do antigo império romano, isto é, Roma, existessem entre mil e mil e quinhentos mitreus (em ÓstiaAntiga sabe-se da existência de dezoito). O mitraísmo persa teria chegado à Roma após a conquista da Grécia e da Ásia Menor, e atingiu o máximo da sua popularidade entre os séculos III e IV d.C., sendo proibida a sua prática após o Decreto (Edito) de Teodósio de 391, que oficializava o cristianismo como religião de estado. Após esta data, seguramente o culto amado pela alta classe do exército e dos administradores de Roma teria continuado a ser praticada, mas clandestinamente. Em parte muitos mitreus e suas estátuas de culto e decorações foram destruídos para dar lugar à nova religião cristã.
Uma vez que você se apaixona pela história de Roma, faz parte transformar-se num “viciado em mitreus” como eu e querer visitar todos os mitreus abertos à visitação para poder observar as diferenças na decoração, os pavimentos com os mosaicos dos sete graus de iniciação da religião, as estátuas de culto (na maior parte em museus) e assim por diante. Eram anos que esperava para descer no mitreu do Circo Máximo, e isso finalmente aconteceu na semana passada!
A 14m abaixo do nível do solo que pisamos hoje existe este mitreu, que muito provavelmente era ligado aos trabalhadores do próprio circo, dado que a religião era “vicinal”, isto é, os lugares de culto eram frequentados por pessoas que moravam ou trabalhavam nas proximidades do mesmo. A descoberta deste lugar deu-se nos anos ’30, quando restruturavam o palácio para conter os costumes do Teatro da Opera de Roma.
Este mitreu é muito menor do que imaginava, pois o confundi com o das Termas de Caracalla, que dizem ter sido o maior mitreu do inteiro império. Em todo o caso é sempre interessante passear nos subterrâneos da cidade, pois é um modo de aprofundar o conhecimento da cidade e das várias fases do seu desenvolvimento.
Onde fica o Mitreu do Circo Máximo
A entrada ao mitreu era na rua perpendicular aos “carceres” isto é, de onde partiam os cavalos para as corridas na parte retilínea do Circo Máximo e já no passado era abaixo do nível da rua. Logo à direita existia um pequeno ambiente onde acredita-se que fossem guardados objetos e roupas ligadas ao culto, os “apparitoria”; além disso, antes de poder entrar no templo, as pessoas (só homens, como disse anteriormente!) passavam por um período de catequização e não podiam partecipar à cerimônia, permanecendo numa área denominada hoje de “schola mitraica”. Nos nichos da entrada acredita-se que fossem expostas duas esculturas de Cautes e Cautópates, os deuses ligados ao nascer e ao por-do-sol. Em direção ao altar, existiam os longos bancos onde eram dispostos os adeptos para consumar uma “refeição ritual” composta por pão e água.
No fundo existia a estátua ou relevo de maiores dimensões com o deus Mitra, sempre representado durante o momento no qual mata o touro ou “tauroctonia” e dá origem à vida na Terra.
Este mitreu pode ser aberto sob solicitação de associações culturais para no máximo 25 pessoas e se você e seu grupo de amigos já forem “viciado em Mitreus”, podemos abri-lo exclusivamente para você!
Para compreender Roma são necesessários anos de estudo de arte, arquitetura e arqueologia e outros tantos anos para aprofundar este conhecimento e escrever artigos como este. Escolha uma guia profissional pois ela fará uma grande diferença na sua estadia.
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O Colombário de Pomponius Hylas
Colombário de Pomponius Hylas
Colombário de Pomponius Hylas
Lá vem subterrâneos de Roma!
Os subterrâneos de Roma nos presenteiam com um pequeno com uma sepultura que pertenceu a Pomponius Hylas, um ambiente de apenas 4x3m e ~6m de altura perto dos Muros Aurelianos e da Via Appia, coisa que não nos surpreende, pois esta zona era uma zona cheia de tumbas e sepulturas, dado que as leis antigas não permitiam enterrar os mortos dentro dos limites da cidade.
O “colombarium” é um tipo de sepoltura pequena para corpos cremados, assim chamado pela semelhança da sua forma com os ninhos dos pombos (“colombe”), que os fazem encaixados em pedras de muros: abriam-se pequenas cavidades em forma de arco que eram decoradas com colunas, figuras em gesso policromático, ou afrescos.
O Colombarium de Pomponius Hylas é assim chamado pois um dos nomes que melhor se lêem neste lugar é esse mesmo; mas quem foi o fundador desta sepultura foi Granius Nestor e Vinileia Hedone, segundo o Prof. Coarelli, outros nomes que se lêem bem em um segundo momento, já no interior do colombário.
O fascínio deste lugar está na decoração, que foi realizada há dois mil anos atrás e chegou em excelente estado de conservação até nós!
Colombário de Pomponius Hylas
Arquitetura e decoração do Colombário de Pomponyus Hylas
Cavado na rocha vulcânica, foram realizados estruturas que assemelham “pequenos templos”, com lugar para a deposição dos vasos com as cinzas dos defuntos. Tímpano sobre colunas ( a mais importante delas em estilo dórico, pouco comum em Roma) sobre a qual foram aplicadas figuras em gesso que contam mitos de Dionísio; nas figuras antopomorfas da sepultura principal, que não foram identificadas e são lindas, vemos duas figuras femininas correndo nas extremidades da direita e da esquerda, com uma cena de duas pessoas que parecem tocar algum instrumento no centro – tudo muito de acordo com o resto da decoração que tem como tema principal o Dionísio, deus do êxtase, do vinho, da energia vital impregnada em toda forma de vida – aliás, estas figuras representam uma visão da morte no I século d.C., que é quase comparável à visão cristã do Paraíso, do “estar bem no além”.
Outros mitos representados aqui são o Centauro de Quíron e Aquiles, bem como o suplício de Ocno.
Este passeio estará disponível logo mais com a gente, pois fica em um lugar fechado que abre excepcionalmente, com número máximo de 8 pessoas, sob reserva telefônica à Superintendência dos Bens Culturais.
Bibliografia:
“Guida archeologica di Roma”, F. Coarelli
Aulas com o arqueólogo Claudio Bottini
Para reservas de passeios com guia particular, por favor entre em contato por email através da página https://www.romaemportugues.com.br/contato/ de modo que recebamos já todos os dados da sua viagem para poder enviar o quanto antes uma proposta de intinerário.
Depois do Coliseu e bem perto do centro histórico você vai encontrar uma das estruturas arquitetônicas da antiguidade mais impressionantes que chegou até nós depois do Coliseu e do Castel Sant’Angelo: o Teatro Marcelo, inaugurado no ano de 17 a. C., isto é, mais antigo do que ambos os outros monumentos citados.
O Teatro Marcelo
O Teatro Marcelo foi realizado pelo imperador Augusto em homenagem os seu sobrinho e único possível herdeiro que se chamava Marcelo (morto prematuramente e em circunstâncias pouco claras – coincidência?!), dado que Augusto e Lívia não tiveram filhos homens. O teatro tem uma grande semelhança com o Coliseu e provavelmente serviu como modelo para este último. Aqui aconteciam espetáculos teatrais e a sua inauguração foi sob o principado do próprio Augusto, em ocasião dos “ludi secolari”, com espetáculos teatrais e sacrifícios para comemorar a ‘virada do século’, que para os romanos tinha a duração de 100-110 anos, “o maximo que durava a vida humana”.
Detalhes arquitetônicos do Teatro Marcello
A “arquibancada” (‘cávea’) era originalmente semi-circular com 130m de diâmetro de tipo “romano”, isto é, não precisava de acidentes geográficos como colinas pois era erguida através da astúcia dos arquitetos romanos, sobre arcos. O material de construção é o tufo ( como o Coliseu), obra reticulada e tijolos, revestido por blocos de mármore branco.
As chaves dos arcos do lado exterior das arcadas inferiores tinham decorações com máscaras teatrais de mármore que representavam a tragédia, a comédia, o drama e a sátira. Estamos falando mais uma vez de uma decoração luxuosíssima que infelizmente não chegou até nós; temos que nos considerar sortudos por ter boa parte de muro e do revestimento em mármore travertino.
Como no caso do Coliseu, os números de espectadores são estimados e não 100% exatos, no caso do Teatro Marcelo, acredita-se que a capacidade fosse entre 15.000 e 20.000 lugares.
O teatro funcionou até o V séc. d.C. e durante a Alta Idade Média foi ocupado pela família “Fabi”, depois utilizado como forte pela família de nobres “Pierleoni”, cuja mansão ainda existe em parte ali perto. O palácio passou às mãos dos “Savelli” e foi restruturado por um grande arquiteto, Baldassare Peruzzi (séc. XVI), que adicionou o edifício no último andar que ainda existe, para depois passar aos “Orsini“.
História recente do Teatro Marcello
No início do século XX o teatro pertencia ainda à família dos “Orsini” e foi expropriado pelo estado, assim como as pequenas oficinas de artesãos que ocupavam as suas arcadas inferiores. Não se maravilhe com as pequenas janelas da construção superior, pois, sim, existem pessoas que moram em apartamentos ali dentro – luxo maior não existe, certo?!
Hoje acontecem espetáculos de música durante o verão e este complexo de área arqueológica é um dos cantos mais especiais da cidade para quem gosta de arqueologia, junto com os restos do templo dedicado a Apolo ( templo chamado Apolo Sosiano, logo mais vou escrever sobre ele) e vários outros edifícios nas imediações.
Esta área arqueológica é gratuita; visite-a com o devido respeito.
Endereço: Via del Portico d’Ottavia, 29
Horário de abertura: Primavera-Verão: 09-19h; Outono-Inverno: 09-18h
O Palácio Altemps em Roma
Em mais um museo que não nasceu para ser museu, mas era a residência renascentista de um cardeal tirolês, Marco Sitio von Hohenems, temos no Palácio Altemps de novo a prova que Roma é uma das cidades que nunca para de nos surpreender.
História do Palácio Altemps
O palácio foi construído entre os anos de 1477-1480 por Girólamo Riario, sobrinho do famoso Papa Sisto IV (famoso por ter construído a Capela Sistina). Em 1568 o palácio foi comprado pelo cardeal von Hohenms, que teve seu nome traduzido em “Altemps” em italiano. Aqui temos o dedinho de um outro famoso arquiteto de Roma no re-styling do palácio, Martinho Longhi (Igreja de São Bartolomeu na Ilha Tiberina, entre outras coisas).
O próprio palácio é uma construção maravilhosa, com afrescos (e às vezes ouro!) no seu interior e nas paredes da loggia do pátio central, uma arquitetura elegantíssima que nos transporta no tempo e nos faz entender mais uma vez que o nosso imaginário de riqueza tem a sua origem aqui, na riqueza de Roma.
No interior deste palácio tem também uma igreja barroca dedicada ao papa Santo Aniceto com a sua sepultura (eventual mártire do II séc. d.C.). Normalmente a direção do museu coloca cantos gregorianos, tornando a estadia dentro deste ambiente ainda mais sugestiva.
Só o fato de passear por estas salas nos sentimos iluminados por estarmos rodeados por tanta beleza; o fato de alimentar a nossa alma nos causa um bem-estar incrível!
O cardeal Altemps colecionava arte antiga, paixão mantida por seu sobrinho Giovanni Angelo Altemps, cujas peças foram distribuídas por vários museus de Roma, mas aproximadamente cem esculturas ainda encontram-se aqui.
Coleção do Palácio Altemps
O que vemos neste palácio-museu hoje são coleções menores de famílias nobres (Altemps, Drago e Mattei) formadas entre os séculos XVI e XVIII e peças do acervo das Termas de Diocleciano (para mim, o Museu mais difícil e um dos mais preciosos de Roma, post logo mais).
Enorme e interessantíssima a seção egípcia, com uma infinidade de pequenos objetos e pequenas ânforas em vidro mas também é de excelente qualidade a coleção de esculturas greco-romanas.
Entre as peças de maior destaque, temos o Sarcófago Ludovisi (250-260 d.C.), que representa a luta entre romanos e bárbaros, uma obra de arte de excelente qualidade e estado de conservação. Digno de nota é a execução das dos retratos das fraccões que lutam, quase sem espaço para se locomoverem, tantas são as representações de corpos humanos, escudos e cavalos. A execução do relevo é extremamente profunda (típico para aquele período) e, consequentemente, sofre muito a ação de luz e sombra. Incrível a representação do defunto que aparece no centro, triunfante e sereno enquanto puxa o seu cavalo “indomável”. Do ponto de vista estilístico, é uma grande diferença o que vemos aqui em relação aos sarcófagos gregos (inspiração dos romanos), com seus relevos bidimensionais.
Interessante também o Trono Ludovisi, que os estudiosos acreditam ser um trabalho de uma oficina da cidade antiga de Locri Epizefiri (a Calábria de hoje) do V séc. a.C., e que fazia parte de uma bacia ritual ou de um altar. A cena representata seria a Afrodite que nasce da espuma do mar ou Perséfone que retorna à terra do reino de Hades, ajudada por duas criadas.
Temos ainda uma imensa cabeça de Hera, o famoso Acrólito Ludovisi, também do V séc. a.C. (Acrólito se refere a cabeça, mãos e pés em mármore de uma estátua colossal; neste caso muito provavelmente a peça também vem de Locri Epizefiri e também seria uma Afrodite ou Perséfone), Mercúrio, e peças interessantíssimas que vêm do Campo Marzio (zona assim denominada na antiguidade que é hoje para nós o centro histórico), mais precisamente dos templos dedicados a Ísis e Serápis.
Temos uma Afrodite romana do II séc. d.C., provavelmente inspirada na famosa Afrodite de Cnidos do escultor Praxíteles (IV séc.a.C.), em mármore de Carrara e vestida com alabastro florido; sim, uma das vantagens da sua viagem à Roma é que vai conhecer um monte de tipos de mármores e seu olho vai ficar cada vez mais afiado para reconhecê-los.
Este rico espaço arquitetônico representa Roma tão bem com toda a classe de um palácio da nobreza renascentista e católica e que contém preciosidades da cultura greco-romana. Não passe batido por aqui!
Endereço do Palácio Altemps:
Piazza di Sant’Apollinare, 46 – perto da Piazza Navona
Horário de funcionamento:
Abertode terça a domingo, das 09h às 19:45h – excessões: il primeiro de Janeiro e 25 de Dezembro.
Tickets Palácio Altemps:
Inteiro € 7 – Meia € 3.50
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Bibliografia
Argan, G. C., Storia dell’Arte Italiana, Milano,Ed. Sansoni, 1988
Gombrich, E.H., Die Geschichte der Kunst, Frankfurt, Fischer Verlag, 2009 (1950)
Guida Rossa Touring
Enciclopédia Treccani on line: http://www.treccani.it/
Site Locri Antiga http://www.locriantica.it/reperti/ludovisi.htm
Museus em Roma:
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Museu do Palatino de Roma
O “Antiquario do Palatino“, mais conhecido como o Museu do Palatino, é um museu localizado no alto da colina mais importante de Roma, o Palatino. Este museu fica no interior da área arqueológica à qual você tem direito de entrar pelo ticket de €14. Informações sobre compra de tickets estão aqui: https://guiaderoma.blogspot.de/2010/02/roma-antiga-iii.html).
As peças que este pequeno mas precioso museu contém foram encontradas aqui mesmo, no Palatino e, por razões de conservação foram retiradas dos seus lugares originais onde foram encontradas, e colocadas num lugar mais seguro que é este museu – nos anos ’30 do século XX.
O que ver no Museu do Palatino
A maior parte dos visitantes escolhe o passeio básico e raramente chega até aqui, portanto. Toda a multidão do Coliseu e Foro não são vistas aqui em cima, o que faz com que a visita a este museu e ao Palatino seja muito agradável.
O museu do Palatino tem dois andares: os subterrâneos contém peças da fundação da cidade ao período republicano e o primeiro andar, decorações, peças arquitetônicas, esculturas e sala com amostras de mármores (impressionantes!) do período imperial.
O andar inferior tem várias cerâmicas do período arcaico (VIII séc. a.C), reconstrução em maquete da colina no que deve ter sido durante a fundação da cidade – é muito interessante ver o que era e o que é hoje, mais de 2.500 anos depois!
O andar superior tem afrescos explêndidos da famosa Domus Transitoria de Nero, esculturas de deuses pagãos, uma coleção de retratos de imperadores e suas esposas.
Interessante também as peças arquitetônicas de templos que ajudam a nossa imaginação a funcionar. Quando estivermos fazendo o passeio no alto da colina veremos as antigas Domus Augustana e Flavia. Também apreciaremos uma vista linda a 360° sobre a cidade de Roma. E ter visto o Museu do Palatino terá sido fundamental para podermos reconstruir os ambientes na nossa cabeça.
Se você tiver interesse por arqueologia e tiver entendido que em Roma tem realmente muita coisa para ver, aproveite para fazer uma excursão da “Roma Antiga Completa“, com o Palatino incluído.
Para saber mais sobre o Palatino, leia este post aqui O que é este tal de Palatino!
Tickets €18 – dá direito ao Coliseu, Palatino com entradas aos monumentos: Aula Isiaca, Museu do Palatino , Mansão de Augusto, Mansão de Lívia, Igreja de Santa Maria Antiqua, o chamado Templo de Rômulo,
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Museus em Roma:
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Museus Capitolinos, os museus mais antigos do mundo
Não perca os Museus Capitolinos, os museus mais antigos do mundo. A fundação destes museus é considerada o ato de doação do Papa Sisto IV, em 1471, de algumas esculturas em bronze que estavam nos palácios lateranenses ao povo de Roma, colocadas no Palácio dos Conservadores.
Na metade do século XVI, Papa Pio V quis se livrar de algumas esculturas com temas pagãos e também colocou algumas esculturas neste palácio, sede do poder dos cidadãos de Roma.
post dedicado à família da Eliane e ao querido Roberto Salomão,
que vem à Roma ver o que é Roma
Onde ficam os Museus Capitolinos
Os Museus Capitolinos os ficam bem perto do centro histórico, numa colina que se chama Capitólio e que foi muito importante na história de Roma.
Na mesma colina, temos o Altar da Pátria, a prefeitura de Roma (que, para mim, é a prefeitura mais bonita da Europa), a maravilhosa igreja de Santa Maria in Aracoeli e os Museus Capitolinos, que é o tema de hoje. Os Museus são compostos principalmente por dois grandes palácios,o Palácio dos Conservadores e o Palácio Novo, mas também pelo Palácio Clementino-Caffarelli, Tabularium (que vemos do lado externo durante a visita ao Foro Romano) pela Central de Montemartini (“filial” que fica numa zona que se chama Ostiense e que falaremos num próximo post).
Papa Paolo III solicitou ao Michelangelo o “lifting” dos palácios medievais da praça, que é como os vemos hoje (mas que o próprio Michelangelo não viu pronto!):
O ano de abertura ao público das salas com as esculturas aconteceu sob o papado de Clemêncio XII, em 1734.
O que ver nos Museus Capitolinos
Afinal, o que tem de interessante nestes museus? Pérolas da antiguidade dispostas em salas luxuosamente decoradas, meu amigo!
Para iniciar, a estátua equestre de Marco Aurélio que você vê tão bonita no meio da praça é uma cópia que somente a divina mão de obra italiana poderia ter realizado, para proteger o original, que está… lá embaixo do Palácio dos Conservadores!
Os afrescos dos Museus Capitolinos
Nos luxuosos salões principais temos afrescos do Cavalier d’Arpino (que possuia a oficina onde trabalhou Caravaggio quando chegou em Roma) que contam lendas da fundação de Roma e Tommaso Laureti, com fatos da história de cidade, como a “Vitória do Lago Regillo” e a “Justiça de Bruto”. Na sala dos Horácios e Curiácios foi assinado o Tratado de Roma que instituiu a comunidade econômica européia em 1957.
Como no caso do Antiquário do Palatino, temos peças do Foro Romano, como a famosa cabeça e mãos do imperador Constantino, encontradas na basílica de Constantino ou Maxêncio.
Aa esculturas em bronze dos Museus Capitolinos
A famosa loba em bronze, símbolo da cidade de Roma e que fica na entrada da prefeitura, onde todo mundo tira uma foto, também tem seu original no interior deste museu!
Uma das esculturas mais amadas durante o Renascimento, foi o chamado “Spinario“, imagem deliciosa do garoto que tira um espinho do pé. Um tema extremamente originial de uma escultura eclética em bronze, pois foi realizada no I séc. d.C. em estilo helenístico, mas com a cabeça em estilo do V séc. a.C.
O famoso cavalo em bronze do vicolo delle Palme, escultura do V-VI século a.C., atribuido a Fídias ou ao seu mestre, encontrado em Trastevere, na mesma rua em que foi encontrado o nosso Apoxyomenos dos Museus Vaticanos. Um unicum no seu gênero, eventualmente a mais antiga estátua equestre de um cavalo durante uma parada que chegou até nós.
Bernini nos Museus Capitolinos
A espetacular “Medusa” de Bernini, cuja atribuição ainda é discutida por alguns históricos da arte da série “coisas fáceis para fazer com o mármore”, como diz uma das minhas professoras de História da Arte!
A Pinacoteca dos Museus Capitolinos
Na Pinacoteca temos ainda uma das tantas versões de um São João Batista, do Caravaggio; Tiziano e Rubens. No Palácio Caffarelli-Clementino temos a coleção Santarelli, famosa por abranger peças do antigo Egito, da cultura greco-romana e pelas incisões em pedra tipo camafeus.
O ápice do Museu está no andar inferior
Sem dúvida é uma enorme emoção descer ao andar inferior e ver as fundações do antigo templo de Júpiter. La você verá a maquete em plexiglass do antigo templo dedicado a Júpiter!
Endereço:
Museus Capitolinos
Piazza del Campidoglio 1
Horário: Todos os dias, 9.30h – 19.30h
Fecho mais cedos: 24 e 31 de Dezembro das 9.30h -14.00h
Entrada: € 15 inteiro e €13 meia
Entrada combinada com a Centrale Montemartini: € 16 inteiro e €14 meia
Como em quase todos os museus, a bilheteria encerra as vendas uma hora antes do fecho.
Particularidade: Cafeteria e restaurante com excelente com vista linda sobre a cidade de Roma.
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Museus em Roma:
Museu Etrusco
Galleria Borghese
Museu Barraco
Palácio Máximo
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Selinunte: a Grécia aqui na Sicília
Selinunte é uma das áreas arqueológicas mais importantes do mundo e fica a uma boa distância para quem estiver hospedado em Trapani, Marsala ou arredores de Agrigento
Tivemos hoje, de novo, um terrível terremoto na Umbria. Este post é uma homenagem simbólica ao país que amo e que já vivenciou todos os tipos de alegrias e tragédias que somente uma gama divina poderia inventar; sei que vai resistir também às novas plactas tectônicas que têm dado muito trabalho neste ano de 2016.
Esta região foi habitada na noite dos tempos por povos indígenas, chamados “Sicanos“, depois por Fenícios (obviamente!) e gregos – segundo Tucídides -, que depois foram conquistados pelos romanos (III ´séc. a.C.). Selinunte teria sido fundada na segunda metade do VII séc. a.C. e atingido uma população de 70.000 habitantes.
Selinunte surge no topo de escolhos, a 40m sobre o nível do mar, num lugar com uma vista deslumbrante para fundar uma cidade.
As ruínas que vemos hoje são divididas em duas partes do sítio arqueológico: a colina ocidental com a Acrópole e a colina oriental, com os templos gigantescos, chamados templos E (dedicado provavelmente à Hera) – templo F (dedicado à Atenas) – templo G (dedicado a Zeus), que foram construídos entre os anos 560 a.C. e 470 a.C.. É por estes aqui que começamos a nossa excursão.
Para agilizar o percurso, quando chegamos aqui ficamos tão emocionados que queremos chegar logo perto das enormes colunas dos templos… então estes carrinhos aceleram o percurso…
O material de construção dos templos vinha das pedreiras a Leste da cidade antiga (chamada “Cave di Cusa” ou “pedreiras de Cusa” em português) e era constituído por rocha sedimentária; aliás, a zona escolhida pelos engenheiros era exatamente onde esta rocha se demonstrava mais compacta, de modo que fosse possível extrair gigantescos blocos para a construção dos elementos que formavam os gigantescos templos . Os arqueólogos identificam uma brusca interrupção dos trabalhos da pedreira, mas até hoje não sabemos a razão.
O templo conhecido como de “Hera” era o segundo maior de Selinunte (~67 x ~25m), mas é o que chegou mais inteiro até nós. Foi construído em estilo dórico, em torno a 480 a.C e suas colunas medem 10m de altura. É um colosso construído com precisão de centímetros para as famosas correções óticas.
Na colina ocidental, temos os templos A, dedicado aos deuses Cástor e Pólux – tempolo B, pequena construção com muitos traços de policromia; aqui a estrela é o templo C, dedicado a Apolo, e D e vários altares onde eram incineradas as ofertas aos deuses.
Aqui ainda podemos percorrer uma das duas ruas principais que leva à gigantesca muralha do V século a.C. com as torres.
Visitar Selinunte é chegar mais perto das nossas próprias raízes e poder nos maravilhar mais uma vez com a tecnologia e engenharia gregas de uma cidade planejada onde é verifica-se mais uma vez a capacidade do Homem em estudar e modelar a Natureza para viver e honrar seus deuses.
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Inesquecível.
Endereço: Via Selinunte
Província : Trapani
Tel. : 092446277
Horário de ingresso : Abertura às 9h. Fecho: do dia 1° de Outubro às 17h (saída até às 19h); de 28.10 às 16h (saída até às 19h).
Ticket inteiro: € 6
Ticket reduzido: € 3
Mais sobre a Sicília: Siracusa, Catânia, Trapani, Segesta, Palermo, Ginostra (ilhas Eólias) e Culinária na Sicília, uma introdução básica
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Galleria Borghese: Caravaggio e Bernini para fortes corações
A Galleria Borghese de Roma, como tudo em Roma, não é um museu normal, mas foi planejado para sê-lo! Trata-se da mansão do campo renascentista da família Borghese; a excepcional coleção que temos hoje no seu interior é fruto da paixão pela arte do cardeal Scipione Borghese.
O que é a Galleria Borghese
A coleção foi iniciada em 1600 e contém obras-primas da Antiguidade, Renascimento e Barroco, com grande destaque para Bernini e Caravaggio. Quem se prepara para vir a este grande antro da arte ocidental sabe que aqui também vai encontrar Canova, Parmigianino, Raffaello, Giorgione, Rubens, Pinturicchio e Correggio…
Bernini na Galleria Borghese
O grupo escultóreo “Apolo de Dafne” é o trabalho que demonstra a maturidade artística de Bernini, que trabalha pela primeira vez sem fazer citações aos grandes maestros renascentistas, colocando-se em concorrência com o próprio mito! Interessante acompanhar vários períodos do grande maestro na Galleria Borghese, entendendo e observando com atenção o seu modo de tratar a superfície do mármore. Seguem alguns dos trabalhos mais “famosos” que moram neste importantíssimo museu:
Tiziano na Galleria Borghese
Amor Sacro e Amor Profano (1515) de um Tiziano com apenas 25 anos, mas já maduro para revolucionar a história da pintura; inicialmente uma comissão do vêneto Niccolò Aurelio para a sua futura esposa, o pintor foi pedido para expressar as duas formas de amor: “sagrado e profano”. A genialiade deste pintor logo ultrapassa a esfera privada da simples comissão para atingir uma linguagem universal através dos personagens representados e da sua paleta de tons tipicamente vêneta, que deu origem ao nome “vermelho tiziano”.
Tiziano: Amor sacro y amor profano 1515-1516. 118 x 279. Oleo sobre lienzo. Galleria Borghese, Roma. cv.uoc.edu, Pubblico dominio, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=15588281
O incrível Daví (1623-24) do Bernini, que trabalha o mármore como se fosse matéria macia, pode ser um auto-retrato enquanto enfrenta a real dureza do seu material de trabalho, segundos antes de enfrentar o gigante Golias.

Rapto de Proserpina, Bernini
O hermafrodita antiga da Galleria Borghese
A figura típica de beleza helenística nos atrai e absorve completamente: maravilha das maravilhas a famosa escultura em mármore do filho de Hermes e Afrodite, o “Hemafrodita adormentado” (cópia romana do II séc. d.C.), representa um corpo quase inteiro feminino, numa torsão horizontal, em um sono de uma sensualidade única. A parte frontal da escultura tem o sexo masculino.
Obraprima de um Caravaggio che ainda ganharia o mundo, o “Garoto com cesto de frutas” foi provavelmente realizada quando ainda trabalhava no estúdio do Cavalier D’Arpino.
Caravaggio na Galleria Borghese
Num primeiro momento temos a sensação que o quadro exala vida jovem com o rapaz (muito andrógino por sinal) do olhar lânguido e com o ombro de fora e com as frutas. Mas, nun segundo momento percebemos melhor que as frutas estão para perecer. Apesar da jovem idade de Caravaggio (20 anos em 1693-94) já encontramos muitas das características que vão marcar seu estilo da exaltação do tema representado através do forte contraste de luz e habilidade técnica “fotográfica” – aliás, as pinturas de Caravaggio podem sem aprofundadas no nosso tour exclusivo “Caravaggio“.
A enorme tela de Caravaggio de quase 3m de altura, com o tema da Virgem dei Palafrenieri (1606), pintada no final da curta vida do grande gênio tem como tema o menino Jesus que destrói a serpente do pecado original com a ajuda da Virgem, ambos observados pela Santa Ana (que aqui representaria a graça na redenção).
Veremos Caravaggios de diversos períodos e poderemos acompanhar o desenvolvimento do artista em diferentes fases da sua produção artística.
Paolina Borghese Vênus Vencedora (1805-08), de Antonio Canova
Foto: Di Antonio Canova – Trasferito da de.wikipedia su Commons.; originally from: Alfred Gotthold Meyer, Canova, Bielefeld & Leipzig, 1898, p. 49; sconosciuto, uploader was Katanga at de.wikipedia, Pubblico dominio, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=17193242
Canova na Galleria Borghese
O último grande escultor do Vaticano era vêneto e se chamava Antonio Canova (1757-1822). Além de ter sido o artista oficial do Napoleão (entre 1802-10), foi encarregado pelo papa Pio VII da delicada tarefa de recuperar as obras roubadas pelos franceses durante a ocupação napoleônica.
Na sua obraprima “Paolina Bonaparte Borghese” – símbolo da célebre Galleria Borghese de Roma – , como Vênus Vencedora (retrato da irmã de Napoleão), podemos observar uma sua obra típica, considerada por alguns como “fria e acadêmica”, além de muito ligada a um programa cultural “óbvio demais”; mas é inegável a perfeição da representação e a elegância dos gestos atribuidos ao personagem retratado.
Quem sabe ao final do tour você vai poder tirar as suas próprias conclusões sobre as diferenças entre o Daví do Michelangelo e o Daví do Bernini!

Galeria Borghese com guia particular em português
Final de tour da Galleria Borghese no inverno com a família da Eliane – olha que delícia!
O jardim da famosa villa é parte do nosso tour pois foi concebido ao mesmo tempo em que a mansão da nobre família, com seu jardim secreto, o bosque de caça e os jardins ingleses e exóticos. Hoje é uma maravilhosa área verde onde romanos adoram passear, andar de bicicleta, namorar e ver a sua cidade do alto.
Por que uma guia em português
No momento em que leva-se em consideração (pelo menos!) o momento histórico, o comitente e o artista de uma obra de arte… eventualmente considera-se também os personagens e objetos e plantas representados (muitas vezes ligados à cultura romana) pode-se dizer ter “visto” uma determinada obra de arte e ir além, estabelecendo um vínculo pessoal com os trabalhos artísticos de uma galeria ou museu. Nós conhecemos a Galeria Borghese como a palma da nossa mão e teremos grande prazer em dividir o nosso conhecimento com você!
Endereço: P.zzale del Museo Borghese
Horário de abertura: De 3a à domingo, das 8.30h às 19.30
Reservas obrigatórias: 06 32810
Custo da entrada: de €15 a €20.
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setembro 13, 2011
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